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Ohana:

Suas mãos arranhavam minhas costas vagarosamente enquanto seus lábios perdiam-se nos meus. Eu podia sentir meu corpo arrepiar com cada toque milimetricamente calculado.

Só comigo seus defeitos eram perfeitos, ela pertencia a mim. E sabia disso.

Seu jeito afeminado na cama e fora dela enlouquecia-me. Aquele corpo fodidamente escultural caminhava como se estivesse sobre uma passarela, entretanto suas curvas eram ainda mais perfeitas quando tinha minhas mãos deslizando por elas.

Aquele profano corpo monumental, deveria ser mantido em museu. Para que contemplassem a bela obra desenhada.

-Larissa: Bendito seja este corpo. - sussurrou as afastar seus lábios dos meus, antes de beijar meu colo por inteiro.

Seu toque firme me levou a inclinar o corpo, jogando-me sobre ela. Enquanto suas mãos em minha cintura controlavam-me por inteira, e seus lábios em meu pescoço, beijando de maneira famélica arrancava-me respirações arfadas. Larissa ergueu-me em seu colo mudando-nos de posição, jogando-me na cama e vindo por cima. Uma perna de cada lado, e eu a tive sentada sobre mim. Suas mãos prendiam as minhas um pouco a cima da cabeça, e rendida eu permanecia.

Sua mão entrelaçou se as minhas, quando a outra desvencilhou-se da dominância para percorrer meu corpo lateralmente. Senti seu tato delicado e gélido deslizar por toda minha pele, minha coxa, meu quadril e seguidamente minha cintura. Minha boca ainda perdia-se na sua, enquanto sua língua deslisava sobre a minha tomando controle de nós.

Ela era fodidamente boa nisso...

Observei seus lábios róseos como nunca, após a mordida lenta e provocadora deixada, para que respirássemos um pouco. Sentada em meu colo, ajudou-me a erguer um pouco para retirar o cropped que vestia meu corpo. Seus beijos foram deixados no vale entre meus seios antes que sua boca quente os envolvesse em um suave e molhado movimento. Puxei seus cabelos vagarosamente quando a vi sorrir fraquinho ao observar-me arrepiar por inteira.

Eu teria muita pena daqueles que ficassem em meu caminho, almejando afastá-la de mim. Porque eu garanto que daria-lhes noites infernais, e problemas mais que criativos.

Retirei suas roupas rapidamente e sem pensar duas vezes rasguei a calcinha de renda, a vendo completamente nua em meu colo. Ergui-me sentando na cama, tendo-a ainda sobre mim, tomando seus lábios como outrora. Dessa vez com sagacidade e um desejo incontrolável.

Apertei sua bunda a fazendo arfar em meio ao beijo, deixando-a escapar um sorriso ladino ao mesmo tempo em que suas mãos seguravam-se em meus ombros. Toquei sua intimidade de maneira sútil, sentindo o quanto estava molhada e instigada. Foi fácil tocar seu interior, pela umidade tremenda. A observei morder os lábios e sorrir pra mim com toda sedução existente em sua alma devota. Meus movimentos lentos a trouxeram pra mim outra vez, permitindo-me beija-la com todo vício que dominava meu interior. Com todo desejo que ansiava por seu escultural corpo.

Sua pele arrepiou-se instantaneamente, quando aumentei a velocidade da estocagem. Seu gemido baixinho soou em meu ouvido, liberando dopamina em meu corpo enlouquecido, em busca pelo seu.

Me deixava completamente alucinada, enquanto cavalgava pra mim.

Sorri vitoriosa quando sua coluna arqueou-se, a respiração pesada escapou dos seus lábios, posteriormente os gemidos e os chamados por mim. Sua cabeça foi derreada para trás, e logo meus lábios tomaram conta do seu pescoço, deixando marcas.

Larissa retirou minhas últimas peças e permaneceu sobre mim, ao deitar-me na cama como outrora. Nos beijamos outra vez, enquanto seu corpo quente aquecia ainda mais o meu.

-Ohana: Baby... - chamei arrastado quando senti seus dedos adentrar-me com facilidade.

Fechei os olhos e mordi seus lábios, antes de suspirar pesado e arquear um pouco as costas, a afastando do colchão por curtos segundos. Seu jeito de me prender aos afetos espontâneos, acabaria levando-me a necessitar de todo seu emocional. Os beijos fracos e carinhosos em meu rosto, foi essencial após levar-me ao primeiro orgasmo com extrema maestria.

(...)

A vi sorrir suada depois de rebolar sobre mim, levando-nos ao limite, juntas. Seus cabelos medianos agora presos em um coque bagunçado, deixava a mostra seu maxilar bem marcado. Seus traços bem feitos eram como obra de arte exposta em meio a sobra feita no quarto pela luz solar fraca que atravessava uma fresta, em meio as cortinas que cobriam as vidraças.

Larissa saiu de cima de mim, e sorriu ladina ao guiar-me para a ponta da cama. Fazendo-me sentar, antes de ajoelhar e ficar entre minhas pernas.

Foi inventável não derrear a cabeça, morder os lábios antes de gemer e revirar os olhos quando sua boca quente tocou meu interior. Sua língua fazia movimentos específicos, percorrendo toda extensão enquanto suas mãos seguravam firmemente em minhas coxas desnudas. Eu puxava sem pressão seus cabelos  sedosos, brilhosos e castanhos, desfazendo vagarosamente o coque, ao mesmo tempo em que ela chupava-me sem pudor algum.

Gemi um pouco mais alto, quando suas unhas cravaram-se em minha pele, e o movimento passou a ser mais intenso. A olhei após tomar coragem, e seus lumes castanhos brilhavam em desejo, maquiavélico, levando-me ao caminho do inferno... como pecados imperdoáveis.

Pediam por mim, como se eu pudesse dar a ela salvação. Tão discretos e envolventes, mas capazes de levar-me a loucura.

Naquele momento eu soube que não era necessário que ela questionasse a quem eu pertencia, porque meus gemidos enlouquecedores chamando por ela, era mais que o suficiente para certifica-la de que eu pertencia inegavelmente a um único alguém na cama. E esse alguém era ela.

Se o Diabo fosse uma mulher, e fizesse batismos, o processo neste momento estaria reverso. Porque eu havia santificado-a com minha porra.

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