59

1.1K 90 15
                                    

Larissa:

Sua cintura movia-se em um rebolar lento, junto a minha, seguindo o ritmo da música latina que tocava ao fundo. Entretanto, eu prendia-me apenas ao seu olhar profano, e seu sorriso magnífico, dado de canto. Suas mãos em minha cintura, guiavam-me com facilidade. Ohana parecia ter extrema facilidade com aquilo. Eu chegava até ousar dizer que ela seriamente poderia seguir a carreira na dança, caso optasse por deixar a engenharia.

(...)

Só nos desvencilhamos quando a minha hora de retornar ao palanque chegou. E mesmo estando lá em cima, meu olhar ainda a buscava incansavelmente, sua transmissão de paz mantinha-me calma e segura do que fazia. Eu ainda podia ouvir sua voz doce, curtos segundos antes que eu caminhasse em direção ao ambiente elevado...

"Quien es mi preciosa bebe?"

Com seu maldito falar em espanhol, ressaltando a falta de sotaque brasileiro. Falava corretamente, surpreendendo-me com
sua mente tão invejável. Levando-me a ter confiança o suficiente, para retornar ao que precisava ser feito.

(...)

No fim do baile, fomos para um after já planejado e organizado com alguns alunos qual eu já tinha mais intimidade. Devido o relacionamento entre eles e meus filhos, agora então Pietro e Ohana. Era por volta das 2:30 da madrugada, já havíamos passado em casa e trocado as roupas anteriores e sofisticadas, por peças mais sutis e confortáveis.

-Ohana: Quer mesmo sair desse carro? - questionou obstinada quando estacionamos no estacionamento parcialmente discreto devido a quantidade de carros na lateral do nosso.

Sua mão em minha perna, qual deslisava em um carinho espontâneo paralisou quando sorri ladina para sua pergunta indecente. Não demorou muito para que eu estivesse em seu colo, sendo tomada pelos seus lábios sádicos colados aos meus. Suas mãos pressionavam minha bunda, levando-me a rebolar com lentidão em seu colo. Ohana deitou o banco do carro, nos dando mais comodidade, entretanto aquilo me fez inclinar, debruçando-me parcialmente sobre ela.

-Ohana: Os vídeos são fumê. - sussurrou entre o beijo, quando suas mãos foram até meu vestido justo e curto. - Ninguém irá nos vê.

Escutei o travar das portas o ar ser ligado novamente, junto a isso meu vestido foi retirado e Ohana pode me ter somente de lingerie sobre ela. Sua mão deferiu um tapa firme em minha bunda, e com toda certeza aquilo deixaria marcas.

-Ohana: Por Deus! Eu nunca amei tanto esse Maserati... - sussurrou quando sua mão foi levada a minha calcinha, induzindo-me a tirá-la vagarosamente. Não nos verem agora, parecia ser sua maior gratidão ao veículo.

Sentei-me após ela retirar meu sutiã, e deixei que me visse completamente nua em seu colo. Enquanto deitada no banco permanecia. Ohana sorriu ladina, mordeu os lábios e inclinou-se buscando para deixar-me junto a ela, com um beijo lento e devoto.

Em meio ao beijo, uma de suas mãos tornou-se livre para ir até o próprio celular que tocava. Ohana o silenciou com um toque rápido, deixando o cair do banco do passageiro levando-nos ambas a sorrir de canto. Mas não durou muito, porque os arrepios já tomavam conta de mim. Suas mãos pressionavam minha bunda, instigando-me a grudar o corpo ainda mais ao seu. Senti quando suas unhas arranharam minhas costas, levando-me a arfar pesado e gemer em seu nome.

Puxaram-me pelos cabelos, guiando o beijo com toda sua dominância. Sentando-me de postura ereta, tendo espaço suficiente ao inclinar minha cabeça e beijar meu pescoço. Chupa-lo com certa pressão, deixando marcas. Seus lábios desceram enquanto sua respiração próxima a pele causavam-me arrepios. Praticamente me deitando sobre o volante, beijou meu colo, e por fim selou entre meus seios.

Impensado Onde histórias criam vida. Descubra agora