Ivana Lefundes e Sidney, haviam tido gêmeos... e bem, eles haviam crescido com educação invejável, e padrões comportamentais ensinados. Mas será que fariam jus ao nome da família tão renomada e honrada?
E quanto a Larissa? Quando apareceria no cami...
Era manhã, acordei sozinha em minha cama, gélida e bagunçada. Ergui-me, suportando o peso corporal nos cotovelos, respirei fundo e busquei o celular sobre o móvel ao lado.
"-Amor: Sai cedo, você sabe. Se cuida! E.. bom retorno à faculdade, eu te amo! Me liga se precisar de qualquer coisa, ok?"
Joguei-me na cama, em frustração. Levei as palmas ao rosto, e tapei o olhar. Inalei fundo e senti o maldito perfume dela emanar em toda minha suíte. O despertador tocou outra vez e eu praguejei em irritação.
-Ohana: Porra! Mas que merda! - levei a mão a bater com força no pequeno objeto sobre o móvel ao lado da cama.
(...)
Confesso que demorei no banho e em todas as coisas feitas após ele. Observei-me no enorme espelho por alguns minutos, os cabelos bem reforçados em babyliss, longos e bem loiros. A roupa bem afeminada e minha péssima expressão matinal escondida por uma maquiagem bem feita.
Caminhei para fora do quarto quando a voz rouca de Pietro soou do outro lado da porta, revelando que estávamos atrasados. O segui pelo enorme corredor da casa, descemos as escadas juntos e adentramos o carro juntos. Kalil nos desejou bom dia e não demorou muito para que estivéssemos a caminho da faculdade.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
-Pietro: Por Deus! Passaram as férias juntas, da pra soltar o celular? - ele implicou.
-Ohana: Cala a boca! - rebati em chateação.
Kalil revirou os olhos ao estacionar não muito distante do campus, o agradeci em um sussurro quase inaudível e acompanhei meu gêmeo. Ele observava em volta, enquanto eu podia sentir todos os mínimos olhares das poucas pessoas no campus, direcionados a mim. Era como se... em objetivo, quisessem queimar-me.
-Pietro: Vai ser um ótimo semestre. - ele sorriu encarando-me, levando-me a engolir em seco.
Adentramos o andar principal, e ele estava simplesmente ocupado por aquelas incontáveis "panelinhas" de amizades tóxicas, e idiotas. Fitei-os quando encararam-me, entre sussurros e risinhos imbecís.
-Ohana: Por que estão me olhando? - questionei ao gêmeo, que sorria fraco.
-Pietro: O que? Você é a vadia que em horários vagos dar chá pra principal gestora da Harvey. - ele mencionou em um tom regulado. - Esqueceu? Você postou uma foto com ela na Capadócia e com toda certeza tinham transado horrores. Ela tinha a pele suada e as costas desnudas.
Nicolas:
Juntei-me aos Lefundes, assim que os encontrei na entrada. Ohana tinha todos os olhares ali direcionados a ela, foi inevitável não sorrir de canto. Sua expressão não era nada boa, eu sabia que internamente ela estava desconfortável e fodidamente irritada.
-Parker: O sinal já tocou! - a voz masculina bem conhecida por todos ali, soou em reclamação. - O que estão esperando?! Andem! - ele ressaltou quando todos se puseram a resguardar o riso e encara-lo.