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Ohana:

Depois que pagamos a conta, separadamente, Pietro segurou minha mão nos guiando até a saída. Oliver já nos esperava na entrada do restaurante, e tão pouco custou para que adentrássemos o carro após nos despedirmos dos garotos. Felipe era uma ótima companhia, e talvez os gêmeos também fossem... mesmo que carregassem aquele ar de egocentrismo.

-Pietro: Tem uma balada... - ele tentou sugerir mas logo o interrompi.

-Ohana: Não! - respondi séria, negando qualquer convite que partisse dele. - Estou cansada, vai você, fico com o Oliver em casa.

-Pietro: Ok, tudo bem. - o loiro ergueu as mãos em rendição, com um sorriso maravilhoso.

Subi as escadas assim que chegamos, adentrei minha suíte e rapidamente fechei a porta. Nem mesmo me importei em organizar os materiais. Apenas retirei a roupa e entrei em um banho quente. Pude sentir meus músculos relaxarem e rapidamente um suspiro cansado foi ouvido. Eu estava exausta. Mantive-me ali por alguns minutos e depois que finalizei, sequei o cabelo e fiz algumas ondas com o babyliss. Vesti uma camiseta de Pietro, das muitas qual eu costumava roubar em seu closet. E por fim me entreguei ao sono terrível que me consumia.

(...)

Quando acordei já era noite, ao sair do quarto me direcionando pelo corredor até o andar principal da mansão, Oliver comentou que meu pai queria entrar em contato assim que eu acordasse. Me direcionei até o escritório que ela dele, quando vínhamos a passeio por Claremont, e posteriormente Oliver entrou em contato por uma chamada de vídeo, e em poucos minutos pude ver a face com expressão paciente do meu pai, mostrada na enorme televisão a minha frente. Oliver retirou-se em seguida e eu apenas respirei fundo.

-Sidney: Como foi o primeiro dia? - pude ouvir sua voz doce soar angelical.

-Ohana: Bem. - respondi. - O diretor me chamou. - revelei.

-Sidney: Fez algo errado? - questionou enquanto assinava alguns papéis. Ele era presente, mesmo que ocupado. Sempre entrava em contato ou se esforçava pra dar atenção a mim e ao Pietro.

-Ohana: Não. - respondi. - Apenas quis apresentar-se e ressaltar o prazer em termos como alunos da Harvey. Não se faz de bobo, você já sabia disso. - revelei ao notar sua expressão dispersa.

-Sidney: Claro. - ele respondeu. - Onde quer que pisem, os receberão com extremo respeito. Além do mais... fiz uma doação no fim de semana pra escola, para a arrecadação anual, capacite-se de entregá-la com seu irmão ainda esta semana. Haverá uma reunião com os proprietários da Harvey, você comparecerá com Pietro para entregarem isto pessoalmente.

-Ohana: Que seja. - sussurrei em dispersão. - Vem nos visitar nas férias? - questionei e rapidamente ele negou. Sugeriu que fôssemos até ele, entretanto revelei que pensaríamos sobre.

(...)

Estávamos no início do primeiro semestre. Eu não podia me dar o luxo de sair com Pietro por aí e arruinar minhas notas. Me coloquei a estudar por um tempo mediano, fiz algumas pesquisas, complementei alguns pontos qual julguei necessário e depois dei início a uma pequena parte do trabalho. Por fim, assisti um filme qualquer e me dei o prazer de ignorar estar sozinha naquela enorme casa.

No celular, observei apenas as postagens de Pietro cercado por meninas, aparentemente ele estava mais feliz do que eu.

(...)

Na manhã seguinte lá estávamos nós outra vez. Pietro tinha em mãos uma garrafinha de água e um óculos escuro nos olhos. Estava mais que péssimo. Assistimos aula em silêncio e tão pouco trocamos palavra com os outros alunos...

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