Larissa:
Estacionamos em meio a uma fazenda, em um aparente restaurante simples e casual. Ohana respirou fundo, assim como eu, deixando um sorrisinho escapar. Sua mão em minha coxa, efetuou um carinho leve.
-Ohana: Quer tomar alguma coisa? - questionou quando olhou para o lugar o viu vazio.
-Larissa: Acha seguro? - questionei em um fio de voz, ela olhou em volta e assentiu.
Descemos do carro após ela me presenciar vestir seu moletom. Devido ao frio sentido por mim. Caminhamos de mãos dadas em passos vagarosos, enquanto ela guardava as chaves no bolso da peça vermelha usada superficialmente por mim. Ohana pediu uma bebida sem álcool, em turco. Seja lá o que fosse, nome parecia uma salvação.
Senti o líquido avermelhado adentrar minha boca, enquanto ela me olhava paciente. Estendeu a mão, pagando a senhorinha que sorriu gentil. Era uma mulher comum, de patamar baixo, tentando ter um negócio. Ohana sorriu boba, agradecendo, e por não conseguir pronunciar apenas sorri ladina e assenti milimetricamente para ela.
Sentamos-nos em uma mesa, enquanto Ohana repousava a mão em minha perna.
Levamos a atenção ao aparelho telefônico dela sobre a mesa, quando ele tocou insistentemente e na tela apareceu o nome do seu pai.
-Ohana: Resolveu? - questionou ao colocar o aparelho em viva-voz outra vez.
Levei o canudo aos seus lábios, e ela ingeriu um gole mediano.
-Sidney: Não tão fácil. - soou paciente. - Digamos que ele queira uma quantia.
-Ohana: Quanto? - questionou em prontidão, quando eu neguei em um movimento feito com a cabeça.
-Sidney: 250mil dólares, Ohana. Eu não irei pagar.
-Ohana: Eu pago. Tenho em reserva. - disse rapidamente. - Desde que consiga medidas protetivas para ela e para os gêmeos, e defina que ele ou qualquer pessoa próxima dele tenha obrigação de ficar a 1000 metros de distância.
-Sidney: Ohana, não posso fazer isso... - disse em recusa.
-Ohana: Pode, eu sei que pode. - sorriu ladina, enquanto eu dizia entre dentes para ela não pagar aquilo. - Você não é o santinho que todos mencionam.
-Sidney: Ok. - respondeu após a breve ameaça refeita por ela em um curto espaço de tempo. - Eu dou um jeito, sem levar isso a justiça como pedido por você. Tudo por baixo dos panos, entretanto legal.
-Ohana: Bom menino. - sorriu fraco. - Obrigada, pai. - proferiu o chamado antes de desligar.
(...)
-Larissa: Não pode pagar essa quantia. - eu disse rapidamente e ela revirou os olhos. - É muito.
-Ohana: Eu tenho em sobra. - respondeu paciente, ingerindo um pouco da bebida que dividíamos. - Não será um problema para mim, além do mais a livrarei dos seus.
-Larissa: Amor..
-Ohana: Vida, aceita. Ok? - pediu antes de selar meus lábios em um selinho rápido, levando-me apenas a assentir.
Terminamos a bebida, e Ohana deixou sobre a mesa um gorjeta um tanto quanto elevada. E já dentro do carro, olhando a distância podemos ver a senhorinha sorrir ao recolher.
-Ohana: Realizei o pagamento. - disse após alguns minutos, dando completa atenção ao aparelho. - Meu pai já deu início nas papeladas.
-Larissa: Não me parece justo.
-Ohana: Me parece perfeito. - disse ladina, brincando com os anéis em meus dedos. - Está segura agora. Livre.
-Larissa: Não sei se posso confiar nele.
-Ohana: Mas pode confiar em mim. - afirmou, levando-me a assentir convicta. - E eu garanto que meu pai tem meios para pará-lo. Caso contrário eu não o colocaria no meio desse briga.
Ohana ligou o veículo outra vez, e dirigindo em vagareza comparado a velocidade de minutos atrás, chegamos a via principal outra vez. Sua mão repousada em minha coxa acariciava de leve, enquanto eu levava a minha a entrelaçar-se com a sua.
-Larissa: Eu te amo. - sussurrei quando paramos no semáforo fechado.
-Ohana: Eu também te amo. - sussurrou deixando escapar um sorriso nobre. - Muito... meu amor. - ressaltou, inclinando-se para beijar-me.
Sua mão deslizou um pouco mais, pressionando minha coxa com força, em busca de tocar minha calcinha. O semáforo abriu, e fomos literalmente obrigadas a parar com aquilo.
(...)
-Ohana: Vou pedir a lista dos hospedados com meios de intervenção judicial. - disse após adentrarmos a suíte de forma pacífica. - Qualquer coisa, a gente muda a hospedagem. Tudo bem?
Sua mão tocou meu rosto com leveza, antes de selar meus lábios em um selinho. Me tendo sentada na enorme cama, Ohana colocou-se em meu colo, envolvendo meu pescoço enquanto eu segurava firme em sua cintura.
-Ohana: Não vou deixar que nada aconteça com a gente ou com os seus filhos. Eu prometo. - sussurrou tendo os lábios próximos aos meus.
Sua testa encostada na minha enquanto permanecíamos de olhos fechados. Por alguns minutinhos ficamos ali, até Ohana dar início a um beijo demorado. Sua língua movia-se junto a minha com leveza, enquanto suas unhas arranhavam minha nuca.
-Ohana: Você me importa muito, Larissa. - disse em um sussurro, ao finalizar o beijo com uma mordida leve em meu lábio inferior. - E eu vou fazer o possível e o impossível pra manter você bem.
-Larissa: Eu não quero colocar você em perigo.
-Ohana: Estamos juntas. Entendeu? Isso não é culpa sua. - questionou baixinho, acariciando minha nuca de leve com as unhas. - E vamos continuar assim. Não importa o que aconteça.
-Larissa: Promete? - questionei baixinho e ela assentiu.
-Ohana: Eu te amo. - sorriu fraco, roubando-me um selinho.
(...)
Depois de tomarmos banho separadamente, a senti abraçar-me por trás enquanto eu perdia-me nos pensamentos observando a vista que tínhamos. Era tão alto.
-Ohana: Está cansada? - questionou baixinho, beijando meu pescoço, enquanto eu podia sentir seu corpo encaixar-se ao meu por trás.
-Larissa: Não. - respondi baixinho.
Senti seus beijos fracos descerem por meu ombro, e subirem novamente em direção ao meu pescoço. Arrepiei quando mordeu de leve o lóbulo da minha orelha e puxou minha cintura, apertando-a com pressão, encaixando-me melhor a ela. Senti uma de suas mãos invadirem meu robe, arranhando de leve meu abdômen, após abri-lo. Observei-a de canto com um sorrisinho inevitável nos lábios, tendo sua mão apertando meu seio.
-Ohana: Tira essa calcinha ou irei rasgar ela. - mandou baixinho, com a voz rouca e arrastada. Após deixar um tapa firme em minha bunda e caminhar em direção ao interior do quarto, levando-me a segui-la.
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Impensado
FanficIvana Lefundes e Sidney, haviam tido gêmeos... e bem, eles haviam crescido com educação invejável, e padrões comportamentais ensinados. Mas será que fariam jus ao nome da família tão renomada e honrada? E quanto a Larissa? Quando apareceria no cami...