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Ohana:

Não demorou muitos dias depois que a mamãe e Pietro viajaram, para que fizéssemos o mesmo. Estávamos no aeroporto as 4:00 da manhã enquanto Larissa carregava uma expressão nada legal. Estava cansada e mal havia dormido, tinha trabalhado por um longo tempo durante o início da noite em seu escritório, deixando-me sozinha em seu quarto.

Quando adentramos a parte executiva, qual se tinha mais privacidade. Notamos que poucas cabines estavam ocupadas, nos direcionamos até a nossa e Larissa logo sentou-se cobrindo a cabeça com o capuz e praticamente escondendo o rosto.

-Ohana: Vida? - chamei baixinho e ela ergueu-se para me olhar, confusa.

Sentei-me em sua poltrona quando ela chamou-me dando espaço. Praticamente deitadas, a tive abraçada em mim, escondendo o rosto em meu pescoço.

(...)

Foram longas horas até a primeira escala, já era fim de tarde. Entretanto, já estávamos mais perto da Turquia do que imaginávamos. Comemos em paciência e Larissa já não carregava um mal humor, tinha um sorriso lindo nos lábios e eu me apaixonava cada vez mais por ele.

-Larissa: Amor... - chamou envergonha enquanto permanecíamos abraçadas na área de embarque e eu deixava beijos em seu rosto.

Beijei uma última vez sua boca, com um selinho demorado, tendo suas mãos em volta da minha cintura e as minhas em seu pescoço. Ela sorriu boba, e eu sorri recíproca. Estávamos em uma sintonia mais que boa, era ótimo poder sentir isso.

Larissa:

Estávamos exaustas quando chegamos durante a madrugada no hotel, já na Turquia. Tomamos banho juntas e após isso optamos por jantar em algo próximo, escolhido pelos guias brasileiros qual nos ajudava no território.

A patricinha, segurou minha mão enquanto caminhávamos pelo enorme corredor em direção ao elevador. Sua cintura desenhada movia-se hipnotizando-me, suas costas nuas devido o vestido colado e aberto atraía-me de maneira extrema. Seus cabelos longos e loiros presos em um "rabo" de cavalo movia-se com o movimento da cintura, a cada passo dado.

Ao adentrarmos a caixa metálica, repousei as mãos em sua cintura, a abraçando por trás. Deixando um beijo discreta e rápido em seu pescoço, levando-a sorrir carinhosa, encostando o rosto no meu.

-Larissa: Perfeita. - mencionei baixinho.

-Ohana: Para com esse olhar. - pediu baixinho, levando minhas mãos para envolverem sua cintura em um abraço. Levando-me a encaixa-la por trás.

Ohana conseguia ser sensual sem se esforçar, seu jeito era simplesmente apaixonante e os olhares que nos cercavam ao adentrar o restaurante me certificava disso cada vez mais. Sentamos em uma mesa reservado, com vista para a cidade. Estávamos no alto, devido a região construída.

Ela sabia falar bem pouco em turco, mas sabia o suficiente para realizar nosso pedido. Sorri quando a observei pronúncia de maneira singela. Tendo o timbre rouco, mas doce.

(...)

Comemos em tempo mediano, conversamos sobre nós enquanto tomávamos um vinho tinto. Ela tinha um olhar atencioso, brilhante e extremamente apaixonado direcionado a mim. O meu não se diferia do seu.

Quando voltamos para a suíte master no melhor hotel da Capadócia, capital da Turquia. Eu o escolhi a dedo, devido às atividades oferecidas, entre outras milhares de qualidades.

Ohana:

Larissa segurou-me pelo rabo de cavalo assim que adentramos o quarto. Nele tocava uma música baixinha, enquanto ela me encaixava por trás com um sorriso maldosamente gostoso. Senti suas mãos firmes contornarem minhas curvas enquanto ela mantinha-me perto do seu corpo, inebriando-me com seu cheiro.

A morena me fez descer do salto Jimmy Choo, avaliado em 28.000 mil reais. Fui levada até a cama, enquanto ela me abraçava por trás, deixando beijos fracos em meu pescoço.

-Ohana: Não era você que estava cansada? - questionei baixinho, quando suas mãos habilidosas buscaram retirar de mim a peça utilizada.

-Larissa: Passou. - respondeu baixinho.

Senti o tapa deixado após a peça retirada, suas mãos brincaram com a lingerie turquesa, que ela amava. Sorri ladina, quando fui literalmente jogada na cama, e através do teto espelhado a vi sentar-se em meu colo. A ajudei retirar o vestido colado da Balmain, e logo a tive parcialmente nua sobre mim. Usando apenas uma das malditas lingeries compradas por mim.

Qual prometi rasgar.

(...)

Quando terminamos, juntas, Larissa deitou-se ao meu lado ainda ofegante. Me aninhei ao seu corpo, deitando a cabeça em seu peito e arranhando seu abdômen como um carinho leve. Ela levou a mão a entrelaçar-se a minha, sorrindo fraco. Selei seus lábios em um beijo fraco e sussurrei que a amava, ouvindo sua voz rouca qual antes gemia, responder em reciprocidade.

Afastei alguns fios de cabelo que insistiam em ir ao seu rosto, beijei sua face com paciência enquanto suportava meu próprio peso em meu cotovelo.

Respirei fundo quando ela inverteu a posição, sentando-se em meu colo outra vez, desta, sem intenções sexuais. Acariciei seu rosto, sentando-me melhor, encostando-me na cabeceira enquanto tinha uma das mãos em sua bunda.

-Larissa: Seu celular está chegando mensagens. - disse paciente, enquanto eu pouco dava atenção ao aparelho que vibrava.

Larissa segurou meu rosto entre as mãos, selando meus lábios com demora

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Larissa segurou meu rosto entre as mãos, selando meus lábios com demora. Matteo não queria nada demais, apenas atrapalhar-nos com seu ciúmes incabível. Apertei a cintura da morena um pouco forte, e ela mordeu meu lábio inferior com vagareza.

Busquei a dose de whisky recém colocada no copo, tínhamos uma garrafa sobre o móvel ao lado da cama. Levei a bebida em temperatura ambiente, até sua boca carnuda e rósea. A observando ingerir um gole mediano. Ela tomou de mim o copo, segurando-o com as duas mãos enquanto o mantinha na boca. Tinha um olhar saliente e atrativo, enquanto eu apertava sua bunda e as vezes deixava alguns tapas.

Desde pequena eu já tinha a vida quase perfeita, mas com Larissa em meu colo, enquanto bebia whisky e sorria pra mim com todo aquele jeito único, desfrutando comigo da beleza da região turquesa, Capadócia... levava-me a concluir que minha vida dos sonhos só existia com ela.

Depois de ficarmos ali juntinhas, em silêncio. Enquanto eu tinha a visão alta através da varanda aberta qual entrava ventania, Larissa permanecia com o rosto escondido em meu pescoço.

Postar um storys onde mostrava-a deitada em meu peito, enquanto tinha os olhinhos fechados ja parcialmente sonolenta, e sequencialmente a vista da Turquia foi o suficiente para que meu direct lotasse instantemente em questionamentos.

Até então ainda não acreditavam que eu estava com a gestora da Harvey Mudd, em meus braços, sendo minha namorada. Aquele curto storys foi a confirmação para gerar burburinhos pelos grupos virtuais da faculdade.

Entretanto eu pouco me importava com eles agora. Tinha ela em meus braços, era tudo que me importava.

Impensado Onde histórias criam vida. Descubra agora