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Ohana:

-Ohana: Coloca o carro na garagem. - disse mandando, após constatar que Oliver não estava em casa e tão pouco voltaria cedo. Ele havia deixado uma mensagem em meu celular, que por estar sem sinal no caminho, fiquei sem receber.

-Larissa: Por que? Não vai só buscar as roupas? Voltamos rápido. - ela questionou confusa.

-Ohana: Até parece que eu quero só buscar as roupas. - revelei apertando sua coxa a fazendo sorrir maliciosa.

(...)

Depois de estacionar descemos do carro e passamos pelas câmeras da casa, como se não estivéssemos fazendo nada demais. Afinal, meus pais tinham acesso aquelas gravações diárias para manterem-se atualizados sobre mim e Pietro. Entretanto, eu a guiava segurando em sua mão. Nos levei até meu quarto no segundo andar, onde rapidamente fui tirando suas roupas e ela me jogou na cama, tomando controle da situação.

Eu não havia sentido vontade de ficar com outro alguém naquela festa ou fora dela, desde que havíamos transado em seu quarto. Tão pouco me importava os outros corpos, eu queria o seu. De preferência nu, e em cima de mim.

Sua boca beijava a minha com sagacidade, enquanto suas mãos habilidosas retiravam minhas roupas com pressa em tocar-me. Pude sentir seus dedos gelados em minha intimidade, levando-me ainda mais ao clima enquanto nos beijávamos com extremo desejo.

-Ohana: Não precisávamos esquecer isso? - a provoquei erguendo-a para sentar-se, sequencialmente sentando-me em seu colo.

-Larissa: Estamos esquecendo... - respondeu fraco quando envolvi seu pescoço, colando-me mais a ela. - Porém, pouco a pouco.

-Ohana: Você me parece excitada demais para quem quer esquecer. - sussurrei em seu ouvido, com a voz arrastada e rouca. Antes de morder fracamente o lóbulo de sua orelha.

Pude ouvi-la arfar quando beijei seu pescoço. Sua cabeça inclinou-se lateralmente, dando-me mais espaço para beijar a região.

-Ohana: No fundo... - foi interrompida quando senti dois dos seus dedos deslizarem para dentro de mim, fazendo-me suspirar pesado. - Eu sou a patricinha filha da puta que você precisa.

Foi impossível não gemer quando seus dedos gelados começaram a diminuir a velocidade. A senti colocá-los de vagar dentro de mim, me fazendo derrear a cabeça e chamar pelo seu nome. Larissa me controlava como nenhum outro alguém jamais conseguiu. Eu simplesmente adorava foder com ela.

(...)

Suas mãos pressionaram minha bunda enquanto eu me entregava cada vez mais ao seu corpo desnudo. Minhas unhas arranhavam sua nuca e puxavam seus cabelos com pressão, enquanto nossas línguas divertiam-se em travar uma batalha sem vencedor.

Meus braços envolveram seu pescoço, e minhas mãos que deslizavam por suas costas nuas, deslocaram-se subindo por sua nuca, segurando seus cabelos enquanto eu gemia sem mais controle. Sua boca chupava meu pescoço e eu rezava internamente para que não deixasse marcas.

Mas rezar parecia cômico, se eu estava sentada no colo do meu maior pecado.

Gozei em seus dedos assim que me senti incapaz de segurar ou controlar. E sem cessar, buscamos uma nova posição após nos levantarmos da cama enquanto ainda nos beijávamos. Estávamos sedentas e ela tão pouco sairia dali, sem antes deixar-me cansada.

Larissa colocou-me na cadeira, em frente minha escrivaninha de estudos. Apoiei-me de certa forma, e minhas pernas foram abertas. Logo senti sua língua inconfundível invadir-me, arrancando-me um gemido alto. Seus olhos encaravam-me com devoção enquanto me chupava com toda depravação. Adentrei seus cabelos, afastando os fios que caiam sobre seu rosto, e um sorriso vitorioso surgiu em meu rosto quando inclinei o quadril e derreei a cabeça para trás, ao revirar os olhos e morder os lábios. Descontando todo aquele prazer incontrolável que percorria meu corpo.

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