Part I - How It All Started

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 Harry correu, fugindo de um comensal aleatório que o havia avistado. Em sua mão, a pequena esfera brilhante estava esquentado, quase como se quisesse ser quebrada. Harry afastou esses pensamentos, quando notou que Hermione estava lutando contra três comensais ao mesmo tempo.

Ele correu para ajudar a amiga, completamente alheio ao comensal que o perseguia. Por alguns segundos, Harry realmente achou que iria ganhar. Afinal, ele tinha Hermione ao seu lado, mas ele logo percebeu o quão errado ele estava.

Primeiro, Harry sentiu um formigamento em sua cicatriz. O formigamento não incomodava tanto, era mais como um aviso. Depois, ele sentiu como se um Dementador estivesse ao seu lado, ou melhor, era como se o Dementador estivesse dentro dele, controlando o que seu corpo sentia. Harry sabia que o frio e o medo eram apenas mais um presente de Voldemort. O bastardo amava brincar com sua mente.

Harry não tinha certeza de quanto tempo demorou entre o formigamento e o momento que finalmente viu Voldemort, mas ele sabia que havia demorado um pouco. O bruxo das Trevas amava um entrada dramática. Mas para o azar do garoto que sobreviveu, a entrada dramática de Voldemort o distraiu, fazendo com que um feitiço passasse por suas defesas, o derrubando.

A esfera quebrou.

Quando ele terminou de ouvir a profecia, o medo falso em sua mente se tornou real, e tudo o que ele queria fazer era fugir, e ficar o mais longe possível do Lorde das Trevas. Voldemort nunca poderia saber o que dizia a profecia.

Ele sabia que era o único que havia escutado, mas ele também sabia que Voldemort o estava observando quando a esfera quebrou. Harry não notou que os membros da ordem haviam chegado quase junto com Voldemort, ele não notou que mais pessoas lutavam ao seu redor, ele nem mesmo notou o próprio Voldemort se aproximado. Harry apenas levantou o mais rápido possível e tentou correr, mas já era tarde demais.

Voldemort mandou que seus comensais se retirassem, enquanto ele mesmo colocava a mão pálida no ombro de Harry, o segurando com força, e os aparatando para a mansão Slytherin.


Harry odiava aparatar. Ele odiava o flu e odiava chaves de portal, mas por algum motivo, aparatar era sem sombra de dúvida o pior dos três. Quando eles chegaram na mansão, ele se viu obrigado a se apoiar em Voldemort para não cair, e Harry sabia que o filho da mãe estava sorrindo.

O Grifinório notou que estava cercado por comensais, e percebeu que tentar fugir seria inútil, ele morreria antes de conseguir dizer Quidditch. Harry não estava nem um pouco empolgado com a ideia de morrer, mas ele se convenceu de seria melhor do que viver para ver a profecia se concretizar. 

Voldemort segurou seu rosto com força, o obrigou a o olhar nos olhos vermelhos, que por algum motivo, Harry achava cativante (não que ele fosse admitir em voz alta), e tentou entrar em sua mente. Harry esperava sentir dor, ele imaginava que ter alguém entrando em sua mente contra sua vontade seria como a dor de sua cicatriz, só que pior.

Harry não sentiu nada.

Tom não havia conseguido.

- esse é o melhor que pode fazer, Tom? - Harry perguntou, brincado com a sorte. Mas ele iria morrer de qualquer jeito, então, por que não? - eu esperava mais de você, Voldy, sendo o Lorde das Trevas e tal.

Voldemort não era burro. Ele percebeu que Harry não sabia que tinha Oclumência natural, já que o bruxo mais novo esperava ter sua mente rasgada. O Lorde das Trevas queria matar a criança em sua frente, mas não por não ter conseguido entrar em sua mente, e sim por ter sido chamado por seu nome trouxa. Voldemort se controlou. Harry Potter precisava viver, pelo menos até que ele descobrisse a totalidade da profecia, que pela reação de Potter, não era nada como ele esperava que fosse. 

Bad IdeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora