Harry estava acostumado com sua rotina. Ele acordava, tomava café da manha, tinha aulas com Barty ou Severus, almoçava, passava a tarde com o Lorde das Trevas, jantava, e fazia companhia para um dos adultos citados acima até a hora de ir dormir. Nos fins de semana ele podia fazer o que quisesse, o que geralmente significava voar.
Harry não sabia o que fazer quando sua rotina é interrompida.
Quando ele morava com seus tios, Harry amava ficar sozinho, mesmo que isso significasse uma lista infinita de coisas para fazer, mas na casa do homem de olhos vermelhos era diferente. Voldemort estava em uma reunião com seus comensais, o que significava que não era só ele que estava ocupado , mas Barty e Sev também.
Harry sabia que não devia reclamar. Adultos ficavam ocupados com frequencia, e seria errado de sua parte esperar que eles lhe dessem atenção vinte e quanto horas por dia, ele só não sabia o que fazer. Ele não recebeu uma lista infinita de tarefas, nem mesmo um lista pequena. Ele só foi informado de que todos estariam ocupados. Harry nem mesmo saiba se podia sair de seu quarto.
O homem de olhos vermelho lhe disse inúmeras vezes que ele podia sair quando quisesse, e recentemente, Harry saiu. Ele não queria incomodar, mas Voldemort parecia ficar feliz sempre que o via. Mas ele não sabia se isso se aplicava a momentos come esse, em que a mansão estava cheia de pessoas que Harry não conhecia.
Harry queria ler para se distrair, mas ele não tinha nenhum livro com ele em seu quarto. Voldemort não ficaria bravo com ele se ele saísse para pegar um livro na biblioteca, certo? E ele nem mesmo pretendia demorar muito para escolher, ele iria pegar o primeiro livro que encontrasse, e voltaria o mais rápido possível.
A criança abriu a porta lentamente, e espiou. Ninguém parecia estar por perto. Harry saiu lentamente para fora do quarto, e foi em direção à biblioteca. Ele prestou atenção no caminho, com medo de se perder, mas também ficou atento para qualquer barulho, afinal, ele não tinha certeza se estava fazendo algo errado ou não.
Ao chegar em seu destino, Harry se dirigiu para a estante mais próxima, e pegou um livro que parecia interessante. O livro era um pouco maior do que os que ele normalmente lia, mas a letra era grande, e não parecia muito dificil, apenas grande.
ele abraçou o livro com força, com medo de o derrubar, e saiu mais rápido do que entrou. O livro as vezes escorregava, e enquanto Harry tentava não o derrubar, ele entrou em um corredor que não deveria ter entrado. ele se perdeu.
demorou um pouco para Harry notar que estava perdido, e quando ele o fez, suas tentativas de achar o caminho certo apenas o fizeram ficar mais perdido. Ele andou por alguns minutos, com medo de interromper a reunião do Lorde das Trevas. O homem de olhos vermelhos certamente ficaria desapontado com ele se Harry atrapalhasse.
Ao virar uma curva, Harry finalmente reconheceu onde estava. Ele se lembrava de quando Voldemort lhe levou para conhecer os elfos domésticos, e ele tinha certeza de que a cozinha estava perto. Talvez os elfos pudessem ajudar.
Harry não visitava os elfos com tanta frequencia, mas quando o fazia, eles sempre ficavam eufóricos. Dessa vez não foi diferente. Os elfos amavam a criança que sempre era gentil com eles, e não paravam de oferecer comida para Harry.
Olhando ao redor, a criança teve uma ideia. Demorou um pouco para convencer os elfos a deixarem ele cozinhar com eles, mas como todos adoravam Harry, eles concordaram. Harry sabia que Voldemort ficaria cansado depois da reunião, e ele queria fazer algo para o deixar feliz. Mesmo sabendo que sua comida não seria tão boa quanto a dos elfos, Harry esperava que o homem de olhos vermelhos gostasse.
Enquanto tentava achar o caminho de volta para seu quarto, a criança se deparou com um grupo de comensais da morte. A reunião já havia acabado e a maior parte deles foi embora, mas não todos. Harry reconheceu a maior parte deles, mas seus olhos foram automaticamente em direção ao homem de olhos vermelhos, que mesmo estando cinza e sem nariz, era facilmente reconhecível.
Harry se perguntou se ele estaria bravo por o ver fora do quarto, mas Voldemort não parecia bravo. Ele também não parecia feliz, mas Harry sabia que mesmo que estivesse errado em sair do quarto, o homem de olhos vermelhos não o machucaria. Esse pensamento o aclamou.
Tom encarou Harry, que segurava um livro quase tão grande quanto ele, e se perguntou se a criança ficaria com medo de sua aparencia ofídica. Harry não parecia assustado. Tom conhecia bem a criança, e nesse momento, Harry estava se perguntado se havia feito algo errado, mas não estava com medo. Voldemort sorriu levemente para a criança, e recebeu um sorriso fofo em retorno. Harry acenou para si, e estava prestes a se aproximar, quando a voz de Draco Malfoy, seu mais novo comensal, ecoou pela mansão.
- porra, Potter! - Draco exclamou - meu pai falou que você era fofo, mas eu não fazia ideia que você fosse tão fofo.
N/A eu estava sem criatividade para esse capítulo.
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Bad Ideia
FanfictionVoldemort não podia matar Harry Potter, pelo menos, não até que ele descobrisse a profecia que apenas Harry sabia. Harry preferia a morte. Ao ser sequestrado por Voldemort, Harry tenta fugir e acaba em uma sala de poções, onde ele tem a brilhante...