Depois de acalmar Harry, e ter certeza de que a criança estava bem, Tom chamou o elfo doméstico que havia mentido para Barty. O elfo explicou que a Senhora Bellatrix pediu para que ele desse a mensagem, e ele não tinha motivos para acreditar que não era verdade. O elfo se desculpou, e como Harry ainda estava presente, Tom o desculpou.
Harry ainda estava se sentindo um pouco culpado, mas notou que o homem de olhos vermelhos não pretendia lhe punir. Ele não entendia o porquê de Voldemort ser tão bom para si, mas Harry não se daria ao trabalho de perguntar.
Tom passou o resto do dia com Harry, se recusando a sair de perto da criança. Harry estava curioso sobre o feitiço que havia lançado na mulher assustadora, e mesmo que não tenha perguntado nada, o Lorde das Trevas havia notado, então ele decidiu ensinar Harry sobre as imperdoáveis. Voldemort não faria a criança as usar, mas era bom que ele pelo menos as reconhecesse.
Após o jantar, os dois foram para a sala de poções. Eles terminaram de adicionar o ultimo ingrediente, e em alguns minutos, a poção estaria pronta. Harry tomou coragem para engolir o liquido colorido, mas descobriu que a poção não tinha gosto. Voldemort explicou que precisaria de uma gota de sangue, e Harry prontamente ofereceu sua mão para o adulto em sua frente.
Não doeu como Harry esperava que doesse. Seu sangue caiu em um pergaminho em branco, e em questão de segundos, o pergaminho começou a aumentar de tamanho, enquanto letras vermelhas apareciam.
Como Harry ainda era uma criança, e ainda não havia começado Hogwarts. Tom esperava ver apenas as poções que a criança tomou enquanto morava na mansão Slytherin, mas a lista era muito maior do que isso. Harry começou a beber poções com um ano de idade, e muitas delas eram repletas de compulções, e enquanto morava com os Dursleys, ele bebia pelo menos uma por semana.
- Harry, você se lembra de ter tomado alguma poção enquanto morava com seus parentes?
- não, Senhor.
Tom decidiu que era melhor não continuar insistindo. Harry ainda morria de medo de seus parentes, e lembrar dos dias que morava com eles apenas faria mal para a criança. O Lorde demorou para encontrar o que estava procurando, mas finalmente havia encontrado a poção que havia transformado Harry em uma criança.
Harry jogou alguns ingredientes na poção que o Lorde usava para manter sua aparencia de vinte e poucos anos. A poção ainda não estava pronta, por isso, em vez de perder o efeito em alguns meses, era permanente, a não ser que um antiduto fosse feito.
como agora o Lorde sabia os ingredientes que foram jogados no caldeirão pelo Harry mais velho, seria mais fácil criar o antiduto. Mas o Lorde precisaria de ajuda. Harry ainda seria uma criança por pelo menos dois ou três meses, e Tom percebeu que gostava disso. O Harry criança não o odiava.
(N/A a poção meio que desbloqueia o "Histórico de Poções" da pessoa que a ingere. Harry tecnicamente nunca bebeu a poção que o transformou em criança, porque isso acontece quando ele é mais velho, mas isso viraria um paradoxo, então a poção aparece na lista porque mesmo que Harry não a tenha bebido, os vestígios da poção ainda estão em seu organismo)
Tom levou Harry para seu quarto e o deixou brincando com Nagini. O Lorde voltou para seu escritório, e chamou Severus pela marca. O comensal apareceu em sua frente logo em seguia. Snape se curvou, e esperou por instruções, ignorando o fato de seu Senhor estar em sua forma humana.
Como Severus passava a maior parte do tempo em Hogwarts, ele não sabia o que estava acontecendo na mansão. Tudo o que o mestre de poções sabia, era que seu Senhor tinha Harry Potter. A única pessoa que poderia ter lhe contado alguma coisa era Lucius, mas ele sabia que Dumbledore poderia ler suas cartas, ou até mesmo ouvir suas conversas.
- o que você sabe sobre o que aconteceu com Harry? - Voldemort perguntou. Severus mais uma vez se surpreendeu com Seu Senhor. Desde quando Voldemort se referia à Potter como Harry?
- eu sei que o Senhor o tem - foi tudo que Snape respondeu.
- só?
- sim, meu Senhor. Dumbledore está louco atrás do menino, e eu não achei prudente descobrir mais.
Voldemort explicou vagamente o que havia acontecido, e Snape não podia acreditar no que estava ouvindo. Além do fato de Potter ter voltado a ser criança, seu Senhor queria que ele criasse o antiduto. Snape não sabia o que seu Senhor queria com Potter, e por que a criança ainda estava viva, mas ele tinha certeza de que Voldemort o mataria se algo desse errado com a poção.
Para piorar ainda mais sua situação, uma lista infinita lhe foi entregue, e Seu senhor queria que ele descobrisse quais eram aquelas poções e para que elas serviam. Severus teria muito trabalho pela frente. Sua prioridade era o antidoto, e ele foi ordenado a começar imediatamente.
Enquanto se dirigia para a sala de poções, Snape se deparou com Barty. O comensal se ofereceu para lhe fazer companhia pelo caminho, e aproveitou para explicar tudo o que o mestre de poções havia perdido. Especialmente o jeito que Voldemort tratava Harry. Barty sabia que Severus não gostava muito de Harry, mas era de extrema importância que o bruxo soubesse que suas ações teriam consequências catastróficas se ele fosse mal educado com Potter.

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Bad Ideia
FanfictionVoldemort não podia matar Harry Potter, pelo menos, não até que ele descobrisse a profecia que apenas Harry sabia. Harry preferia a morte. Ao ser sequestrado por Voldemort, Harry tenta fugir e acaba em uma sala de poções, onde ele tem a brilhante...