Bad Ideia

The Potion

 Voldemort ordenou que Bartemius levasse Harry para o quarto ao lado do seu e o trancasse lá, enquanto o Lorde pensava em como fazer para descobrir a profecia. Ele sabia que não conseguiria à força, e convencer Harry seria quase impossível, mas ele tinha que tentar, nem que fosse a última coisa que ele fizesse.

Barty estranhou a ordem, já que esperava que o menino fosse jogado em alguma sela imunda nas masmorras, mas não era louco de contestar as ordens de seu Senhor, ele tinha mais cérebro do que isso. Barty pegou Harry pelo braço, e começou a o puxar para longe, mas Harry não iria facilitar as coisas para Voldemort.

- desistindo tão rápido, Tommy? Sua falta de insistência me desaponta - Harry sabia que não deveria dizer nada, mas era mais forte do que ele.

Harry nem mesmo teve tempo de rir, porque sentiu vários Crucios sendo jogados em si ao mesmo tempo. Ele pode ouvir vagamente a voz de Bellatrix ao fundo, gritando com ele por ter faltado com respeito para com o Lorde dela, mas Harry sabia que ela não era a única que o machucava. O que o espantou entretanto, foi ouvir Tom os mandar parar.

Ele certamente estava ouvindo errado, Voldemort não estava realmente brigando com seus comensais por terem o machucado, estava? Quando a dor parou, Harry queria se levantar e rir de Voldemort por não ter controle sobre seus comensais, mas ele logo percebeu que precisava de alguns segundos antes de conseguir se mexer. Harry decidiu ficar deitado no chão, de olhos fechados, descansando.

Voldemort se sentiu cercado por incompetentes. Se ele quisesse que Potter sofresse, ele mesmo teria usado a Maldição Cruciatus. E agora que ele estava quase morto desmaiado no chão, seria ainda mais dificil descobrir a profecia. Os inúteis que o cercavam pareciam querer deixar sua vida mais complicada do que precisava ser. Não era possível que não fosse intencional. Ele fez questão de expressar como se sentia para seus comensais.

Harry aproveitou que Tom estava brigando com eles para fugir. Harry correu como se sua vida dependesse disso (o que provavelmente dependia), e quando notou que todos, até mesmo Voldemort, estavam correndo atrás de si, ele se escondeu no primeiro cômodo que encontrou aberto. Para sua surpresa, era uma sala de poções.

O Grifinório colocou vários feitiços na porta, enquanto se perguntava como ainda tinha sua varinha. Harry conseguia ouvir os comensais tentando abrir a porta, e percebeu que teria que agir rápido. Ele olhou ao redor, e notou que havia uma poção sendo preparada, lentamente cozinhando em fogo baixo. Conhecendo o Lorde das Trevas como ele achava que conhecia, Harry tinha certeza de que nada de bom sairia daquela poção. O cheiro certamente era horrível.

O barulho do lado de fora estava aumentando. Harry ponderou sobre suas opções, e facilmente decidiu que preferiria morrer à ter Voldemort em sua mente, descobrindo a profecia. Ele jogou vários ingredientes aleatórios na poção, esperando que isso a fizesse o mais mortal possível, afinal, ele teve que aturar Snape dizendo que o menor erro em uma poção poderia ser fatal desde de seu primeiro ano. Certamente algo ruim aconteceria se ele tomasse aquele liquido viscoso.

Harry misturou a poção algumas vezes, e colocou o máximo de liquido possível  em um frasco, fazendo uma linda bagunça no processo, já que estava apressado. Enquanto ele levava o fraco à boca, ele podia sentir que a porta não duraria muito tempo, ele só esperava morrer antes que Voldemort conseguisse o que estava procurando.

ao beber o ultimo gole daquela poção horrível, com gosto de esgoto ( ou pelo menos era assim que Harry achava que era o gosto de esgoto), a porta foi aberta. Várias varinhas foram apontadas para si, mas tudo o que ele conseguia ver eram aqueles olhos vermelhos, que o encaravam preocupados, enquanto uma dor forte tomava conta de seu copo.

Se a dor não fosse tão forte, talvez Harry notasse que estava encolhendo, mas tudo o que ele conseguia pensar era a dor. Por que morrer doía tanto? Harry não chegou a conseguir responder sua própria pergunta, porque logo depois de a fazer, o mundo ficou escuro.