The One Where Bella Wants to Die

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 - Meu Senhor - Bella se curvou. A bruxa levantou a cabeça, e olhou para Voldemort. Ela nunca gostou da forma humana de seu senhor. Ele era lindo, mas parecia... Derrotável. Quando Voldemort estava em sua forma ofídica, ele era invencível.

- o que você quer, Bella? - Tom não estava com paciencia para lidar com a mulher em sua frente. Ela olhou para Harry, e sorriu. Seu sorriso assustou a criança, e Tom estava prestes a lhe expulsar de sua presença se ela não se comportasse.

- eu vim me oferecer para tomar conta de Potter, Meu Senhor - Bella parecia orgulhosa de si mesma, como se ela tivesse acabado de resolver o pior problema de seu Lorde. Mas como Voldemort não a estava agradecendo como Bella esperava, ela se obrigou a explicar - eu sei que o pirralho deve ser um incomodo para você, meu Senhor, e eu estou em oferecendo para tirar esse incomodo de perto do Senhor - Tom estava prestes a gritar com ela, quando Bella continuou - eu sei que o Senhor não o quer machucado, por algum motivo, mas existem outras formas de educar crianças mal educadas - Bellatrix parecia perdida em pensamentos, imaginado todas as formas de "educar" Potter.

- e-eu -i-incomodo, Senhor? - Harry perguntou, chorando. Ele não queria ser um incomodo, mas a mulher assustadora parecia ter certeza de que ele era. Talvez fosse melhor que ele fosse com ela e aprendesse a se comportar, assim, Voldemort talvez gostasse dele... Mas Harry não queria ir com ela. A mulher parecia tão assustadora quando seu tio, ou mais.

- sim, você é um incomodo - Bella respondeu, antes que Tom pudesse negar. O Lorde das Trevas estava com sua varinha apontada para a bruxa, que havia acabado de assinar sua sentença de morte, quando viu a mesma voar para longe, bater com tudo em uma parede, e cair desacordada no chão. Tom não fez isso.

Voldemort olhou para Harry, com orgulho em seus olhos escarlates. Tão pequeno, mas tão forte! Tom não teve tempo de expressar seu orgulho, porque Harry estava chorando ainda mais, e havia começado a soluçar. A criança olhou para Tom, com os olhos cheios de lágrimas, e depois para onde Bella estava caída, e a culpa tomou conta de si.

- eu sinto muito - ele falou, em meios às lágrimas. Foi dificil entender o que Harry estava tentado dizer, já que a criança não parava de soluçar - eu não queria... Por favor, eu não queria - Harry se encolheu no chão, tentando ficar o mais pequeno possível. Ele sabia que seria punido por ser uma aberração, ele só esperava que o homem de olhos vermelhos não o machucasse tanto quando Vernon.

Tom não sabia o que fazer para acalmar Harry. A criança estava claramente tendo um ataque de pânico. Lordes das Trevas geralmente causavam ataques de pânico, mas nunca os paravam. Tom tentou se aproximar, mas Harry se afastou, assustado.

Sem ter certeza se daria certo ou não, Tom abriu a conexão mental que tinha com Harry. O Lorde não conseguia entrar na mente de Harry, e a conexão apenas o permitia conversar. Se ele se esforçasse, ele também conseguia colocar imagens e sensações na mente de Harry, como havia feito no ministério.

Sua surpresa foi tamanha quando viu as piores memórias de Harry.

A mente de Harry estava uma bagunça e, por isso, sua Oclumência natural o abandonou, deixando sua mente aberta para o Lorde das Trevas. Tom sabia que provavelmente não teria outra chance de ver as memórias de Harry, mas ele sabia que o que estava procurando não estava lá, e o bem estar da criança era sua prioridade.

Tom tentou acalmar Harry. Ele falou que estava tudo bem, ele não estava bravo. Mas Harry parecia o ignorar. Subitamente, uma memoria foi praticamente jogada em sua mente. A memoria consistia em um Harry de quatro anos. Ele estava sendo agredido pelo primo, e sem querer, ele aparatou para longe. Quando seu tio o encontrou, se escondendo no telhado, ele começou a gritar com Harry, o chamado de aberração, e dizendo que pessoas normais não faziam esse tipo de coisa.

aquela foi a primeira vez que seu tio o bateu tanto que ele apagou. Também foi o dia em que aquela palavra horrível foi cravada em suas costas. Ele sabia que era uma aberração, ele não merecia a bondade do homem de olhos vermelhos, e agora Voldemort sabia o quão ruim Harry era. Ele perceberia que ele era um incomodo, e o daria para a mulher assustadora.

O Lorde das Trevas iria se arrepender disso um dia, mas ele sabia que a única forma de acalmar Harry era explicar para ele que magia acidental era normal, então, ignorando sua voz interior que lhe dizia que isso seria usado contra ele depois, Tom mostrou para Harry suas próprias memorias. Ele mostrou o orfanato, e como sua magia acidental fez com que todos o odiassem, mas ele também mostrou Hogwarts, e o mundo mágico. Tom explicou que não havia nada de errado em ter magia. E lentamente, Harry se acalmou.

Tom mandou Bella para longe com um movimento de varinha, e se sentou no chão, ao lado de Harry, mas tomou cuidado para não o assustar. Harry demorou um pouco para parar de chorar, e mais ainda para parar de soluçar, mas quando finalmente se acalmou, ele viu os olhos vermelhos, e percebeu que não havia nenhuma gota de ódio ou raiva neles. Voldemort realmente não estava bravo consigo.

- eu ... Eu não sou uma aberração? - Harry finalmente perguntou. Sua voz rouca de tanto chorar.

- não, Harry. Você não é- Harry se jogou nos braços do Lorde das Trevas e o abraçou, antes que seu cérebro tivesse tempo de lhe avisar que Talvez Lordes das Trevas não gostassem de abraços.    

Bad IdeiaOnde histórias criam vida. Descubra agora