Capítulo 24

171 25 0
                                    

Quando finalmente consegui sair do aperto do Chace, abri a porta do meu quarto e tentei entrar no quarto dele, mas foi inútil, a porta estava trancada, voltei a entrar no meu quarto e o Chace estava no mesmo sítio onde eu o deixei.

Apalpei os bolsos dele com o objetivo de encontrar as chaves, mas também não tive muito sucesso, tentei puxar ele pra sala, pra ver se eu colocava ele no sofá, mas não tive sucesso.

Tentei arrastar pra minha cama, até porque estava bem perto, mas não deu certo também, o Chace era bem pesado, ou eu era bem fraca.

— Chace? Chace vem vamos pra cama. - Eu tentei acordar ele, mas sem sucesso também.

Pensei em ir pedir ajuda ao Bruno, mas isso seria demais também. Quando já não tinha muitas ideias pra solucionar aquilo, ele começou a se mexer, acho que ainda não estava totalmente acordado porque tentava inutilmente levantar do chão e estava com as vistas fechadas.

Aproveitei a oportunidade e ajudei ele a levantar e deitei ele na minha cama, olhei para as horas e já eram quase 11 da noite, subi na cama e cobri o Chace com a coberta e a mim também.

Por um tempo não conseguia dormir, me limitei a olhar pra ele a dormir, eu nunca mais tinha visto o Chace bebendo até perder os sentidos, ele só fazia isso quando alguma coisa má acontecia.

E embora já não estarmos juntos eu ainda conversava com a família dele e sei que está tudo bem, então, nem imagino o que possa ter acontecido com ele.

Dormi depois de alguns minutos.

...

Quando abri os olhos o Chace estava olhando pra mim e sorriu, olhei para o relógio atrás dele e vi que eram 5 horas da manhã.

— Olá. - Ele cumprimentou, mas não parecia tão acordado assim.

— Olá.

Estávamos os dois deitados de lado e ainda que houvesse uma certa distância entre os nossos corpos, eu achava que era insuficiente.

Momentos com o Chace trazem lembranças, e é engraçado como uma memória se torna um sonho ruim.

— Você... continua sendo linda quando dorme.

— Obrigada. - Respondi e ficámos em silêncio, até... Que tentei levantar da cama...

— Não. - Ele impediu.

Em um rápido movimento ele colocou a cabeça no meu peito, um braço debaixo do meu corpo, outro por cima e me abraçou.

— Chace...

— É errado, eu sei..., mas eu preciso. - Ele falou e respirou fundo, eu senti porque ele estava muito próximo de mim, o cabelo dele no meu pescoço tão macio, tão agradável, tão bom, tão errado. — Desculpa eu só...- ele aconchegou ainda mais a cabeça no meu peito. — Preciso.

E nós ficamos assim, naquela posição até ele voltar a dormir, e eu fiz o mesmo.

...

Quando acordei o Chace já não estava no meu quarto, nos todos nos preparamos e começamos a nossa viagem pela cidade de Honolulu, eu e o Bruno só conhecemos uns dos centros comerciais da cidade, mas haviam outros, haviam restaurantes, havia cultura, haviam vulcões, haviam outras praias, haviam um milhão de coisas que nós podíamos experimentar, ou que íamos tentar experimentar visto que só teríamos um mês.

Infelizmente as nossas viagens turísticas não poderiam sair da cidade de Honolulu, ainda que quisemos muito, não tínhamos fundos suficientes para girarmos o Havaí todo. E também nós estávamos hospedados num hotel que nos facilitava visitar a cidade de Honolulu.

Começamos por trilhar a maravilhosa Diamond Haead, é uma cratera e cone vulcânico de tufo, localizado em O'ahu, conhecido pelos havaianos como Le'ahi.

A caminhada foi maravilhosa e de tirar o folego, a vista era incrível, era uma subida com dificuldade média, mas a vista era deslumbrante. Dava pra ver Waikiki de um ângulo surreal. O grupo estava excitadíssimo, todos conversarem e muitas vezes atentos no que o nosso guia dizia.

— Já não tenho muita vontade de voltar pra casa. - O Damon falou quando contemplava a vista do onde nos encontrávamos.

— Os havaianos são uns grandes sortudos. - O Bruno falou.

— Grandes até é bem pouco. - falei.

Depois de trilharmos o Grande Diamond Head, descemos e fomos ao restaurante mais próximo, ao Diamond Head Market e Grill, é um estabelecimento onde fazem lanches rápidos perto do grande Diamond Head. O lugar era fenomenal. Foi o local perfeito para o almoço após a caminhada na cabeça de diamante. O sanduíche de carne bovina teriyaki foi delicioso! E Custaram só 8 dólares, alguns pediram o sanduiche outros hambúrguer de cogumelos portabello e batatas fritas. diversificamos um pouco, pedimos também os scones (banana, mirtilo, queijo creme de abacaxi) e os biscoitos de leite, e muito mais.

— Apreciando o passeio? - O Bruno perguntou com a boca cheia.

— Como não? esse lugar é incrível, não sei até o porquê que não viemos ao Havaí antes. - falei mais pra mim do que pra ele.

— Realmente, devíamos fazer viagens assim sempre, não só aqui no Havaí. - O Ryan falou.

— Mas nós já fizemos muitas excursões e acampamentos, se bem que foram todos dentro do estado né. - A Weza falou.

— Sim, sair um pouco da nossa zona de conforto. - O Chace falou.

— Essa foi definitivamente uma das melhores ideias que nos já tivemos. - A Melissa falou e a Monic concordou.

— Devíamos viajar pela Europa também, Itália, Portugal, França, Inglaterra, Espanha...- o Damon falou. — Ouço muitos elogios sobre estes países.

— Grécia, Holanda e Turquia também. - O Gray afirmou.

— Na Turquia não faz muito frio? - perguntei.

— Nem por isso, depende muito, já estivesse lá e melhor época é na Primavera (abril a maio) e outono (setembro a outubro) são as melhores épocas, uma vez que o clima será perfeito para passear em Istambul, no Mar Egeu e na costa do Mediterrâneo, e vai ser agradável na Anatólia Central. - O Bruno falou. — São os pontos que eu recomendo.

— Eu também gostaria muito de viajar pela África. - comentei. - Parece que lá também tem muitos pontos turísticos maravilhosos.

— Eu também já ouvi e até já investiguei sobre. - A Weza comentou também.

— Os melhores pontos pra visitar são o a Tanzânia, Angola, Etiópia, o Mali, Madagascar... - falei.

— Meu Deus, Seychelles fica na África? ouvi que aquelas águas são maravilhosas. - A Sasha falou depois de algum tempo.

— E nem paramos por aí, tem também a Nigéria, Ilhas Mauricio, Ruanda, Moçambique, África do sul, cabo verde, são Tomé e príncipe. - O Gray afirmou também.

— São países com uma história maravilhosa para contar. - O Dame falou.

— Temos que visitar! - falei empolgada.

—Temos mesmo. - Os outros concordaram.

Deixe IrOnde histórias criam vida. Descubra agora