Capítulo 5

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— Calminha boy, qual é a pressa? Perguntou a beldade número 5.

— Nós estávamos de saída já, falou o Bruno quando me arrastava para o fim das escadas.

— Vocês? Vocês se conhecem? Perguntou agora a beldade número 6.

— Sim, está é a Theoany uma amiga "MINHA" olhei pra ele que falou a palavra minha num tom mais alto do que as anteriores.

— Theoany, prazer eu sou Ian Lawrence, irmão do touro perto de ti - falou e apertou a minha mão.

— Prazer - falei e sorri pra ele, que fez a mesma coisa só que de uma maneira maliciosa.

— E eu sou o Tyler Stuart, o irmão mais velho da princesa atrás de ti- falou e me deu beijinhos na bochecha e eu lógico sou humana corei.

— Muito prazer - falei timidamente.

Mais velho?

— Quantos anos vocês têm? - Perguntei curiosa.

— Eu tenho 24 - o Ian falou.

— Eu 27. - O Tyler falou sorrindo. — E você?

— 20. - falei

— Tão pequena, tão bonita. - O Ian falou malicioso. E eu corei.

— Ok chega de apresentações, nós já estávamos de saída Theo - falou o Bruno.

— Theo? Gostei da alcunha, - falou o Ian com um sorriso de canto.

— Faz isso outra vez cara, eu te desafio - falou impaciente o Bruno.

E quando o Ian ia responder a voz do Eli. Começou a soar no local, era o meu telefone, sem aviso atendi e comecei a caminhar pra sala de estar, era o Dame.

Ligação On

— Theo? Você tá bem? Você desapareceu ontem à noite nós ficamos preocupados eu e a Weza tentamos ligar pra você e você não atendia — falou, ele parecia impaciente.

— Eu desapareci? Vocês me deixaram lá. - Berrei.

— Nós íamos voltar Theo.

— Era suposto eu com a minha bruxaria adivinhar isso? - Perguntei quando me virei e vi os três pecados visuais a olhar pra mim perplexos e me virei novamente.

— Theo só....

— Eu estou bem, estou prestes a voltar pra casa, eu fiquei duas horas lá a vossa espera e vocês nem apareceram. - Falei agora eu é que estava impaciente.

— Nós perdemos a hora Theo.

— Tá bom, eu em breve estarei em casa avisa a Weza.

— Tá bem Theo, daqui a pouco então.

— Daqui a pouco Dame - falei e desliguei o telefone.

Olhei pra trás e vi os três ainda a olharem pra mim.

— Nós podemos ir agora Bruno?

— Sim claro - falou e andou até mim.

— Foi um prazer conhecer vocês.

— Nós também.

Falaram em uníssono.

— Vamos despedir os outros? - Perguntou o Bruno.

— Podemos só ir? a porta é por lá?

—Não, eu depois despeço por ti. - Falou e me conduziu até a porta.

Chegamos até ao carro, entramos e ele o ligou, passei-lhe a minha morada e fomos muito silenciosos, até claro ele falar.

— Está tudo bem?

— Sim, Porquê?

— Você tá muito estranha e calada desde que recebeste aquela chamada.

— Não é nada... Eu só... Estou pensando. -falei e olhei pela janela.

— Pagaria pra saber o quê que te inquieta tanto, o quê que te faz estar aqui e ao mesmo tempo não estar.

— Oh, mas não é nada grave, coisas de mulheres mesmo - falei.

— Coisas de mulheres? Agora tenho ainda mais interesse - falou e eu dei um beliscão no ombro dele.

— Ah, isso foi malvado. - falou e riu e eu fiz o mesmo.

Depois de breves segundos de silêncio, quando estávamos perto da minha casa eu apontei a casa certa, ele falou.

— Nós vamos voltar a ver-nos, certos? - Perguntou inseguro.

— Eu pretendo voltar, você não?

Perguntei com um sorriso de canto.

— É, eu também pretendo, afinal de contas já conheces a minha casa e eu já conheço a tua - falou quando parou na porta da minha casa.

— Peguei o celular dele de cima do tablier e coloquei o meu número.

— Obrigada por tudo Bruno - falei olhando profundamente naqueles olhos castanhos que podiam enfeitiçar qualquer mulher.

— Não agradeças faria tudo de novo, eu gostei de ter em minha casa e tenho a certeza que a minha família também.

— Eu também gostei de os conhecer - falei baixinho.

— Podes ir lá a qualquer momento se quiseres, tenho a certeza que eles vão adorar, tal como eu.

E quando eu ia responder o meu telefone voltou a tocar agora era a Weza.

— Bom o dever chama - falei.

— Obrigada por tudo, Brunozinho. — falei e me estiquei pra lhe dar um abraço e um beijinho na bochecha.

— De nada Theoany - sorri pra ele e saí do carro, quando estava prestes a entrar virei, me despedi com um gesto, segundos depois ouvi o carro a arrancar.

Antes de realmente entrar, senti um certo calafrio, não sei explicar o que era, olhei para a janela do meu quarto e o calafrio meio que aumentou. - Abanei a cabeça em negação. Não faço ideia de que é essa sensação, mas vai passar.

— Olha quem decidiu aparecer? - Falou a minha irmã quando cheguei na sala.

Tinha um cheiro muito agradável na casa, era a comida.

— Bom dia Lia, tenho fome, muita fome. - falei quando me arrastei até ela para a abraçar.

— O quê que se passa com o seu celular? liguei muitas vezes e nem chamava, se eu não soubesse que estavas com a Weza até ficaria preocupada. - perguntou quando correspondeu ao meu aperto.

— Estava desligado, sem carga. - falei e andei até ao frigorífico e tirei uma maçã, eu tinha muita fome.

— Que horas são? Perguntei quando vi a lia a ir à cozinha ver as panelas no fogão.

— 1h30 - falou.

— Sério? Por isso é que eu tenho tanta fome. - falei pra mim mesma.

— Eu vou tomar um banho e desço daqui a pouco, cadê o Chris? - Perguntei quando subia as escadas.

— Foi buscar uns amigos, vão almoçar aqui hoje, e tens visita no teu quarto.

— Tá bom Lia.

Não esperei ouvir o nome porque deduzi que fosse a Weza.

Mas quando entrei no quarto e joguei a bolsa e a sacola na cama, fiquei um bocado petrificada, não era a Weza.

— Boa tarde meu amor, sentiu saudades? - falou quando alcançou a minha boca e me beijou.

Chace.

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