- Assim...
Ele apertou a minha mão por cima de membro dele e gemeu com aquilo, eu estremeci com a sensação, ele estava duro, muito duro. Ele continuou me beijando, mas a minha mão continuava lá, dando leves apertões e ele só gemia na minha boca enquanto eu abafava colando os nossos lábios.
Ele soltou a minha mão quando viu que eu continuava com o movimento de qualquer jeito, as mãos dele voltaram para a minha cintura, mas não permaneceram lá por muito tempo, tirei a minha mão de cima do membro dele e conduzi a mão dele pra mim também, pra onde vinha a minha excitação, ele não hesitou e tocou por cima da calça... eu gemi e me contorci. Ele cessou o nosso beijo por um momento e a sua atenção foi pra onde estava a mão dele trabalhando , a minha respiração ficou ainda mais ofegante, quando ele abriu o botão da minha calça e foi diretamente para o zíper. Ele abriu e baixou ainda mais ela de modo que a minha calcinha de renda preta se tornou visível, ele murmurou algo que não percebi, ele estava pra acomodar os dedos no espaço que ele deixou quando ouvimos duas batidas na porta e ele ignorou completamente, mas as batidas não cessaram do outro lado da porta.
— B...Bruno. - tentei articular alguma coisa, mas a minha voz saia trêmula.
— Ignora. - ele mordiscou o meu pescoço.
— Mas... - As batida na porta não cessaram, e por fim ouvimos uma voz, que nós reconhecemos rapidamente..
— Cara eu sei que você está aí. - a voz do Ian pareceu um bufar de tédio.
— Eles vão ir embora se não respondermos. - o Bruno sussurrou.
— Eu te ouvi. - ele falou e o Bruno revirou os olhos bufando.
— Vai embora! - ele murmurou.
— Se você não abrir, eu vou.
O Bruno estreitou os olhos pra mim e pareceu até que eu podia ler a questão nos olhos dele: Mas que porra?
Por um breve momento nos lembramos do que ele disse e rapidamente nós os dois nos entreolhamos e fizemos a mesma pergunta em silêncio.
A porta estava trancada?
— Você é chato sabe, pode ser que eles nem estão ai dentro. - ouvi a voz da Weza.
— Eles estão.
— Não, não estão.
— Eu ouvi a voz dele.
— É por isso que você não tem namorada.
— Uma coisa não tem nada haver com a outra.
— Você acha que mulher gosta de home chato?
— Você tá focada em ficar no meu pé hoje?
— Você não decidiu fazer uma tour pra mim?
— Eu achei você muito gata.
— E eu sou.
Ouvi ele bufar.
Ouvimos o barulho da maçaneta da porta quando em um movimento mais rápido que a luz, o Bruno me colocou sentada na cama saindo do colo dele, ele fechou de volta a minha calça, eu endireitei o meu cabelo e blusa, ele sentou na cama com os pés cruzados e colocou uma almofada por cima do colo, pra esconder...aquilo.
A porta foi aberta quando ele terminava de endireitar o ultimo botão que eu tentei inutilmente abrir da camisa, e o rosto bobo da minha amiga brilhou, e Ian estreitou os olhos e sorriu.
Ah eles sabiam.
— Vocês estavam mesmo aqui o tempo todo e não responderam? - o Ian perguntou quando entrou e olhou ao redor.
O quarto estava na mesma, tirando que tinham os nossos sapatos no chão e o meu casaco também que eu notei que foi parar na cadeira, então quem olhasse, pensaria talvez que eu tirei o casaco e deixei ele lá, e que descalçamos simplesmente e subimos na cama.
— Não ouvimos. - o Bruno respondeu friamente.
— Ah , interrompemos alguma coisa? - ele estreitou os olhos em gozação.
— Ian... - o Bruno esfregou as têmporas.
— A gente pode sair e....- ele não terminou de falar porque uma almofada foi atirada na cara dele tão forte que ele até se desiquilibrou, eu ri, e a Weza também.
— Cala a boca cara. - o Bruno revirou os olhos e saiu da cama, sem mostrar absolutamente nada, estava tudo normal, ele devia ter um controlo incrível sobre o corpo. — Oque você está fazendo aqui mesmo?
— Ele se prontificou em mostrar a casa para mim, mas insistiu que víessemos até aqui pra ver se vocês estavam aqui. - a minha amiga respondeu. — Eu sensata, falei que não era necessário, mas ele insistiu. - o Ian afiou o olhar pra ela, e ela deu de ombros.
— Você tinha que sair a qualquer momento mesmo, porque não agora? - o Ian riu e eu vi olhar que o Bruno lhe lançou, era puro ódio. — É o aniversario do Edward.
— Sim, claro. - falei pela primeira vez desde que eles entraram.
— Ah Theo, já falei como você é linda? - ele encostou em mim na cama e o Bruno explicitamente mandou a cabeça para o lado e só olhou.
— Não sai nada mais criativo dessa boca? - A Weza riu.
— Theo...- ele se virou pra mim com uma súplica explicita no olhar. — Essa garota é o demônio reencarnado. - ele apontou para a Weza, e o Bruno se permitiu rir da expressão do irmão.
— Ah e você nem sabe o quão maldosa eu posso ser. - ela piscou pra ele que abanou a cabeça em descrença.
— Com medinho de uma garota Ian? - o Bruno gozou com ele e ele simplesmente ignorou e se virou pra mim.
— O meu irmão estava te massacrando aqui não é? - ele fingiu um olhar doce de preocupação. Você tá meio pálida. - tocou o meu rosto e a Weza fez um som com a garganta.
Ah, se ele soubesse, e na realidade acho que ele sabe.
— A gente já ia descer. - falei controlando bastante a voz, mas a Weza ria de canto e oscilava entre olhar pra mim e pro Bruno e pro Ian.
— Você linda, não precisa se preocupar com nada. - ele sorriu pra mim. - É que o Bruno tem que ser monitorado sabe, se não age de maneira descontrolada. - o tom de gozação voltou.
— Quer parar? - Ele apanhou os sapatos e os calçou.
O Bruno olhava para o Ian de maneira assassina, quando outra pessoa se juntou a nós.
— Qual a novidade aqui? - o Dakota perguntou.
Ele olhou pra nós todos, e pelo brilho no olhar, foi bem notório que ele também notou, eu posso estar enganada, mas quero acreditar que sim, que ele sabe.
Mas era assim tão visível?
— Vamos descer? - o Dakota perguntou visto que ninguém se deu ao trabalho de responder a pergunta que ele havia feito.
Ficar lá em baixo? com todos a olharem pra mim, e eu acredito que o Ian e o Dakota vão contar pros outros, eles são irmãos, como eu ia sair dessa.
— Eu...
— Ah! - a Weza exclamou e nós olhamos pra ela.
— Eu não estou me sentindo muito bem. - ela colocou a mão dramaticamente na cabeça e o Dakota se posicionou por trás dela, caso ela caísse.
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Deixe Ir
RomanceTheoany e Chase tem o relacionamento mais normal do mundo e tudo bem por aí. Mas uma conversa que o Chase ouve por engano no dia errado e na hora errada, pode mudar gradativamente o rumo daquele relacionamento. A Theo fez uma escolha, e achou que ta...