Ele colocou a mistura nas formas, e imaginei que ele estivesse prestes a fazer o crumble porque misturou a manteiga, farinha, açúcar e canela até virar uma farofa.Ele estava a fazer mufins.
— A Lia dava sorrisos breves ao cara e houve até um momento em que ela tentou se soltar mas ele não deixou, eu levantei e fui lá ter com eles.
3 anos antes P.O.V - Christian.
— Interrompo alguma coisa, imagino.
— Na verdade até interrompe sim, faz o favor e volta pra onde você estava.
O cara fedia a álcool, eu estava a três passos de distancia deles, mas eu podia sentir muito bem o cheiro, olhei para a morena de olhos cinza que me encara sem dizer nada, ela fazia algum esforço pra tentar sair de perto dele, mas ele imbecil como era, e bêbado com estava, não moveu nenhum dedo.
— Quem deve voltar, é você, afinal você tá tocando na minha garota.
Ela olhou pra mim como se eu fosse louco, e talvez eu fosse sim.
— Sua garota? - ele riu de desgosto e eu fervi. — Você estava do outro lado faz um tempo, quer enganar quem?
— AH mas ela está comigo, pergunta pra ela. - apontei com a cabeça, ele olhou pra ela ela hesitou um pouco, mas confirmou em seguida.
— Ta mentindo gata. - ele tentou falar perto do ouvido dela e eu puxei rapidamente ela do sofá, o corpo dela se chocou com o meu e eu inalei o cheiro do perfume que ela usava e era quente.
— Qual o problema cara? - ele levantou e eu puxei ela mais pra mim.
— A minha mina tem fetiches sabe? gosta de se exibir com outros homens bem na minha frente, e eu sou namorado bem ganancioso sim, mas amo fazer a minha namorado feliz.
Aquilo era puramente mentira, se ela fosse minha namorada de jeito nenhum eu deixava outro homem tocar ela assim. Nunca.
— Ah mas isso não. - ele tentou puxar ela de mim, e em um rápido movimento passei ela pra trás de mim ela deu um grunhido de susto, ele cambaleou para trás com o movimento rápido e eu soquei ele bem no meio da cara, ele caiu deitado no chão se contorcendo e com o nariz pingando.
— Algum problema aqui? - o Ark, um dos seguranças da área Vip chegou e olhou o cara deitado no chão.
— Ele tentou tocar na minha garota! - falei irritado.
Ele olhou para ele no chão e para a mulher atrás de mim.
— Não vai acontecer de novo, desculpe. - ele abaixou e levantou o cara que ainda gemia de dor a apertava o nariz.
— O cara quebrou o meu nariz! - ele reclamava quando era puxado pra fora da área ViP, onde só eu e ela estávamos naquele momento.
— Cala a boca se não eu quebro o resto do corpo, como ousa tocar na mulher do outro? Sua mãe não deu educação não? - e eles se afastaram até que eu não pude ouvir mais nada.
A moça se mexeu atrás de mim e eu me virei pra ela.
— Muito obrigada. - ela falou eu assenti e sentei e pedi pra ela sentar comigo e ela fez, a área vip estava bem fazia, boa parte das pessoas tinha descido para a pista de dança lá em baixo, e onde se encontrava a nossa mesa, não era um lugar muito bem iluminado pelas luzes negras, eu olhei pra ele, as bochechas coradas, a respiração meio entrecortada, o vestido curto e bem justo que deixava os ombros a mostra, o cabelo em ondas grossas até no pescoço. Ela era simplesmente linda e gostosa.
— Você podia disfarçar um pouco? é muito desconfortável você olhar assim pra mim. - ela falou e me chamou a realidade de volta, ela tinha uma voz ainda mais linda.
— Ah, então você fala.
Ela arqueou uma sobrancelha e riu.
Porra e que sorriso.
— Te pareço muda?
— Parecias. - falei e recostei no sofá.
— Bom, não sou.
— Você não parece muito com a garota que estava a ser tocada a pouco por um estranho. - olhei pra ele que inclinou a cabeça pro lado expondo o pescoço esbelto.
— Eu podia sair daquela situação se eu quisesse.
— Não é oque parecia.
— Nem sempre as coisas que parecem são a realidade sabia.
Eu não estava a acreditar que aquela era a garota meio distante que estava sem falar ou agir durante muito tempo.
— Você é bem provocativa sabe? - abaixei a cabeça em direção a ela.
— Estou provocando você ae? - ela piscou. - Muito bom saber.
— E você é bem boa nisso.
— Sou boa em muitas coisas. - ela deu de ombros.
Ah então o jogo era esse.
— Tenho dúvidas disso.
— Você pode achar oque quiser.
— Me prova que você é boa. - ela olhou pra mim com desconfiança e riu.
Eu achei que ela ia simplesmente me ignorar, mas não, ele encostou ainda mais perto de mim e eu estava a ficar com a respiração meio entrecortada, ele era muito abusada e gostosa, bem como bem provocativa.
Ela ficou tão perto de mim que faltavam alguns milímetros para que os nossos lábios se tocassem, ela olhou para os meus lábios, e levantou o olhar devagar até aos meus olhos, eu engoli seco quando ela passou a mão na minha nuca e me puxou pra perto, os nossos lábios quase chocaram mais ela se afastou um pouco e riu.
— Eu ainda nem fiz nada e olha você?
— Provocadora do infernos...
Ela riu e colou os nossos lábios, me beijou devagar de uma maneira muito provocativa, mordeu o meu lábio inferior e me fez gemer nos lábios dela, ela riu e eu não consegui evitar, coloquei as minhas mão na nuca dela e puxei ela mais pra mim, beijei ela freneticamente com vontade, muita vontade, ela gemeu e isso foi o meu fim, puxei ela pro meu colo e ela ficou em cima de mim com cada perna de um lado do sofá, eu beijava ela e ousei apertar o corpo dela no meu, ela não se afastou, pelo contrario, começou a se esfregar no meu colo.
Porra quilo era o meu fim.
Eu não estava nem um pouco interessado nas prováveis pessoas que estariam a olhar, eu só queria ela, só ela. Como obra do destino ela parou de me beijar e olhou pra mim, ainda a se esfregar em mim e a morder o lábio inferior.
— Satisfeito? - perguntou com a voz rouca.
Olhei pra ela mais um tempo, as bochechas ainda mais coradas, a respiração ofegante, o vestido dela agora muito subido nas minhas pernas, ela a sorrir pra mim.
— Eu te quero pra mim.
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Deixe Ir
عاطفيةTheoany e Chase tem o relacionamento mais normal do mundo e tudo bem por aí. Mas uma conversa que o Chase ouve por engano no dia errado e na hora errada, pode mudar gradativamente o rumo daquele relacionamento. A Theo fez uma escolha, e achou que ta...