Capítulo 52

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O meu corpo por cima do dele, nós os dois suados e quentes com a respiração ofegante, as mãos do Bruno roçando as minhas coxas. Eu continuava a beijar ele freneticamente e ele correspondia na mesma rapidez e intensidade. Em cima do colo dele eu podia sentir...sentia algo abaixo de mim, vindo com turbulência e firmeza, e eu me jogava mais naquela direção, mexia o meu corpo mais lá...pra sentir aquilo...pra satisfazer...pra satisfazer o possível calor que se acumulava em mim, em nós.

Quando mexi o meu corpo em direção ao ser despertando nele ele gemeu e isso me incitou a fazer mais, mais lento...mais rápido....mais profundo...mais...

Mas ele parou os meus movimentos.

Com as mão na minha cintura ele me parou, mas eu não parei de beijar ele.

— Theo... - ele gemia nos meus lábios quando eu tentava voltar a me mover em cima dele, mas ele colocou mais força nos braços, me prendendo.

— Não...

— Por favor... - gemi de volta nos lábios dele e mordi o lábio inferior dele e ele soltou um gemido rouco e isso desestabilizou ele por um momento, os braços dele fraquejaram e eu voltei a me mover.

— Porra...- ele me travou de novo e me afastou pra longe dele, só os nossos rostos.

— Não. - ele olhou pra mim de baixo pra cima. - Não assim.

Eu sabia, sabia perfeitamente que não podia ser assim, ou podia?

Ignorei ele, os nossos olhos não desviaram um do outro, eu me abaixei de novo e com os olhos ainda abertos, com os olhos dele abertos também, beijei a testa dele lentamente...depois o olhos esquerdo...depois o direito, o nariz e ele riu com o contato, evitei os lábios dele e mordi o lóbulo da orelha esquerda dele, ele estremeceu.

— Porque não? - sussurrei.

— Você sabe o porquê. - brinquei com o pescoço dele e ele voltou a estremecer.

— Não sei... - voltei a me mexer em cima dele.

Ele inspirou fundo e  pesadamente e fechou os olhos, os braços na minha cintura quase cederam. Quase.

— Theo...

Votei a minha atenção para os lábios dele novamente, mas agora com um beijo lento, de vagaroso e provocativo ele retribuiu, sem mais tremores. Ele soltou a minha cintura, e as mãos foram para os meus cabelos, me prendendo contra ele. Mais colado, mais próximo.

Não sabia se estava pronta pra avançar mais do que aquilo, e nem sabia se ele queria aquilo também, mas acredito que não, já que ele me pediu pra parar algumas vezes.

Mas ele finalmente cedeu, e eu não podia ignorar aquilo, não podia ignorar que agora ele não recuava nem dizia pra parar, agora ele até movia a cintura e movimentos naquela direção, agora ele também queria, ou talvez ele já quisesse desde o começo mas estava a recusar ao pensar que eu não quisesse.

Mas eu queria...ou talvez não...mas isso não importa.

Com as mãos trémulas eu tentei...tentei inutilmente tirar a camisa dele, mas os meus dedos simplesmente não obedeciam, eu estava trêmula, ele que no momento estava a beijar o meu pescoço, parou e ficou simplesmente a olhar pra mim e para os meus dedos atrapalhados na camisa dele. Quando achei que eu podia só arrancar a camisa do corpo dele ou rasgar ele começou a rir, a rir freneticamente e eu parei.

Olhei pra ele fula e sem entender nada, mas ele não parou de rir da minha cara, fiquei irritada e tentei sair de cima dele, me virei e meio que levantei de cima dele, já que ele ia simplesmente rir de mim eu não tinha necessidade de estar por cima do amiguinho acordado dele.

— Espera... - falou entre risos, mas eu o ignorei completamente. Coloquei os meus braços na cama para me dar o impulso necessário para levantar mas...

— Theo! - Ele bravejou e parou de sorrir, me puxou pra baixo sem muito esforço, mas o impacto dos nossos corpos se chocarem deu um arrepio em mim e ele também gemeu, ele estava tão estimulado quanto eu. Estreitou os olhos pra mim e apertou as minhas pernas para que eu não saísse do lugar.

— Você pediu pra eu terminar oque eu comecei lembra?

— Você estava rindo de mim.

— Você é toda fofa atrapalhada, como não rir?

Olhei feio pra ele, e ele voltou a rir, ameacei levantar de novo, mas ele fez de novo o mesmo movimento e apertou ainda mais as minhas pernas nele e eu estremeci, fechei os olhos e inspirei fundo, quando abri os olhos ele estava a morder o lábio inferior e piscou pra mim.

Ele sabia perfeitamente o que estava a fazer.

— Vai terminar o que começou?

Ele olhou pra mim sem entender.

— Vai terminar?

A maneira como ele me olhou, parecendo entender perfeitamente o fundo daquela questão, me fez lembrar do que a Weza uma vez tivera me dito.

" Os homens, não lidam bem com provocações Theo, muitos deles, e quando você já está no clima, não da tempo de ele recuar, pelo contrário, faz ele querer mais.

"Como?"

"Com o seu corpo, mente, ah , você é uma mulher Theo, só sê uma mulher no momento. Uma que sabe oque quer."

Ela me disse isso, quando eu ainda estava com o Chace, e estávamos a nos preparar pra...pra...bom...fazermos, mas eu realmente não fiz muita coisa, aquilo foi desconfortável de mais, não tive nem momento de ser provocativa, mas aqui, agora, por cima dele, com as mãos dele em mim, e da forma como ele olhava pra mim, como ele me "comia" com os olhos, como a Weza falava muito. Eu me sentia a maior e mais sensual mulher na face da terra, o Bruno me fazia sentir uma mulher realmente perigosa, muito perigosa...na verdade, me fazia querer fazer coisas, que eu realmente nunca pensei que faria. Estou agora por cima dele, e só quero incitar e provocar ele, fazer ele me tocar, mais e mais, e profundamente, ele despertava isso em mim e eu estava pronta pra agir de acordo.

Me deitei sobre ele e ficamos cara a cara de novo, ele estreitou os olhos e eu fiz o mesmo, deitada por cima dele , os meus seios ficaram espalmados e chocaram contra o corpo duro e quente dele, mordi o lábio inferior dele e com um olhar muito provocativo eu sorri de maneira bem sugestiva.

- Vai?

Ele não respondeu.

Desci o meu rosto até ao pescoço dele e o chupei e mordi de leve. Tirei as minhas mãos de cama e coloquei por cima das dele, e direcionei elas, pelo meu corpo, ele hesitou, mas acompanhou, pousei as mãos dele na minha bunda e apertei.

Por cima dele, eu descaradamente me esfreguei por cima dele e ele gemeu audivelmente.

— Vai...

Não terminei, ele me beijou novamente, mas dessa vez de jeito, o meu casaco em algum momento já não estava no meu corpo, nem mesmo os nossos sapatos estavam conosco. Ele sentou e me colocou novamente por cima dele sem nem descolar os nossos lábios, as minhas mãos exploravam o cabelo dele e conscientemente desceram para o tronco, ele ainda permanecia com a camisa, mas eu podia sentir, sentir o corpo dele quente, e as minhas mãos continuaram, até a barriga dele, as minhas unhas arranharam aquela área e elas desceram ainda mais, até as bordas da calça dele, mas eu hesitei ai. Mas ele em contrapartida colocou a mão esquerda dele por cima da minha direita e conduziu ela pra lá, pro meio das pernas dele.

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