"Dois tempos, duas vidas, um destino".
Em 2014, no último ano na faculdade de Jornalismo, Aline enfrenta as dificuldades e responsabilidades da vida adulta, ao mesmo tempo que tenta estar presente para os amigos e família, além da relação conturbada...
Anteriormente em 'Meu presente, Seu futuro, Nosso passado': Marcos leva Theo para um passeio no shopping onde encontra Caio a esposa e sua filha recém nascida.
Boa leitura =D
(Capitulos novos toda quarta feira)
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21 de outubro de 2032.
Continuamos até o próximo pátio, onde, para minha surpresa, ocorre um tipo de exposição com dinossauros em tamanhos variados. As cores, a textura da pele, as formas, os detalhes, tudo é impressionante. Arrependo de não trazer a câmera.
- Pai, posso ver os dinossauros?! – a empolgação é nítida, os olhos brilham como poucas vezes vi.
- Pode, eu vou com você.
- Acho melhor ficar aqui, não quero que Luana assuste com a multidão. – Caio diz.
Concordo, seguindo com meu filho. O seguro firme pela mão a fim de evitar preocupações futuras enquanto cruzamos o grande grupo que aglomera ao lado de um enorme Tiranossauro rex.
- Pai, me levanta, eu quero ver!
O agarro no colo com certa dificuldade e posiciono sobre os ombros. Preferia fazer isso quando era menor e mais leve.
A ambientação com plantas, pedras e terra cenográfica é convincente. Algumas criaturas têm partes animatrônicas, como mandíbula e braços, que conferem um aspecto mais realista às peças. Desvio de alguns visitantes para alcançar outro dos poucos tipos de dinossauro que conheço por nome: o Triceratops. A imponente representação é pintada em tons de cinza e laranja, uma luz avermelhada destaca os relevos da pele.
- Sabe o nome desse filho?
- Não. – fala, disperso.
- Triceratops.
- E como é nome daquele verde? – sigo o olhar para onde aponta.
- Não sei, mas iremos descobrir.
Aproximo do animal quadrúpede e menor que o anterior, os padrões na pele verde musgo são diferentes. Possui listras acinzentadas por toda a extensão do corpo, e algo como grandes folhas eretas do pescoço até a cauda.
- Estegossauro. – leio a placa simples de madeira. – Ele era herbívoro, sabe o que isso quer dizer?
- Não.
- Que só comia plantas. – esclareço. – Está vendo, até os dinossauros comiam salada, você tem que comer também.
- Mas eu não sô dinossauro.
Rio brevemente, foi uma boa tentativa. Retorno à placa.
- Adivinha o que é isso nas costas dele. – instigo.
