"Dois tempos, duas vidas, um destino".
Em 2014, no último ano na faculdade de Jornalismo, Aline enfrenta as dificuldades e responsabilidades da vida adulta, ao mesmo tempo que tenta estar presente para os amigos e família, além da relação conturbada...
Anteriormente em 'Desde Agora e Para Sempre': Em uma conversa com princila, Marcos demonstra um interre a mais na mulher, mas ela não lhe tanta esperança. Marcos e Nick avança na situação com o dinheiro dos bandidos.
Boa leitura =D
(Capitulos novos toda quarta feira)
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26 de Julho de 2032.
Com uma virada de chave, adentro o local, dando passagem para o homem ao meu lado. O antigo apartamento de Jean parece ainda mais gigantesco sem os móveis.
- Deslumbrante, não é? – digo.
- É definitivamente algo que impressiona. – Marcelo olha ao redor.
- Falei que iria gostar quando visse. – ajeito a pasta amarela embaixo do braço, a qual contém o contrato do imóvel. Não sairei daqui hoje sem que ele assine o papel.
Fazemos um tour pelos cômodos, distribuo elogios ao local e o homem ouve com atenção, fazendo comentários exponenciais.
- Temos um ofurô aqui, esse espaço gigantesco e uma bela vista. – falo ao chegamos à área externa.
O sol de começo de tarde faz o mar revolto brilhar, observo um amontoado de guarda sois coloridos e os banhistas diminutos.
- E então, qual o veredito? – indago, esperançoso que tudo que fiz até agora surta o efeito desejado.
- Não sei... parece mais espaço do que preciso.
- Que nada. – bufo. – Em um local como esse não existem espaços sobrando, e sim novas possibilidades de organização. – até eu fico impressionado com a fala.
O homem coça a cabeça, pensativo.
- Quantas vezes na vida teve a oportunidade de acordar de manhã e receber essa brisa deliciosa do mar? – instigo. – Isso é o paraíso é forma de apartamento, Marcelo.
- Deixe-me ver o valor.
Agilizo, abrindo a pasta e estendendo os papéis.
- Eita! – parece surpreso. – O preço está um pouco salgado, não?
Penso em abrir para negociação, mas relembro Nick dizendo o quão importante é vender pelo mesmo valor, ou nosso esforça não servirá de nada.
- Olhando para isso, não acha que vale? – indico os cômodos atrás do vidro.
- Sinceramente não.
Fico sem resposta, a mente trabalhando freneticamente, tenho que converter sua opinião.
- Respira um pouco, repensa...
- Desculpa Marcos, não sou a pessoa certa para esse tipo de negócio. – devolve o contrato.
