Capítulo Sessenta e nove - Marcos

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Anteriormente em 'Desde Agora e Para Sempre': Em um confronto com os criminosos, Marcos foi feito de refém.

Boa leitura =D

(Capitulos novos toda quarta feira)


28 de Julho de 2032

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28 de Julho de 2032.

O desespero é grande, os olhos lacrimejam e só quero desistir de tudo, pedir que me mate logo. Não! Tenho um filho para criar, não posso morrer agora. Logo afasto a imagem de Theo da mente, a fim de não perder o controle das minhas ações.

Uma bifurcação aparece metros a frente.

- P-para onde?

- Pra fora da cidade, anda!

É uma informação muito vaga, decido tomar à direita.

Asfalto e mais asfalto. As construções antigas e aparentemente abandonadas ficam para trás. Pelo retrovisor percebo a van branca nos seguindo. O nariz volta a incomodar e sinto o sangue escorrer, pingando no tórax. O gosto metálico invade a boca.

- Foge dela. – Roger manda.

- C-como?

- Não sei, dá teu jeito, pega aquela estrada ali. – aponta para a direita.

Sem opção, rodo o volante para o lado e adentro uma pequena área comercial. Meu coração acelera enquanto ziguezagueio pela ruas de terra e por incrível eu pareça consigo perder a van de vista. Roger olha para trás e depois sorri em minha direção, a arma ainda ameaçando disparar. É isso, estou completamente fudido e ajudando um bandido a escapar, preciso fazer algo antes que seja tarde.

Continuo pelas ruas apertadas e precárias, várias ideias povoando a mente. Tomo cuidado para não atropelar ninguém devido a velocidade do veículo. Então avisto a auto estrada novamente e rumo até lá, uma possível solução surgindo.

- O que tá fazendo?! – soa contrariado.

- S-saindo da cidade, n-não é isso que quer? – meu deus, como gaguejo.

Roger permanece quieto. Tomo isso como vantagem. Observando em volta à procura de placas ou qualquer sinalização, percebo estarmos na BA-535, mais perfeito impossível, só preciso me situar direito para que o plano não falhe.

O bandido olha múltiplas vezes para trás. Espio do retrovisor e nada de van, nos mesclamos perfeitamente no trânsito, principalmente quando o volume de veículos aumenta.

O coração acelera e tento não demonstrar minhas intenções, fazendo um pequeno desvio e adentrando uma rodovia ainda mais larga, a velocidade diminui aos poucos.

- Acelera, caralho! – balança a pistola e retorna ao tom enérgico.

- N-não dá, tem muito trânsito.

Desde Agora e Para Sempre | VOLUME 1 | Série "Tempo de Amar"Onde histórias criam vida. Descubra agora