𝑇𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 - 𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦 & 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒

Segunda Temporada. Cap.76

" Ela rapidamente sentiu o aroma de perfume caro e uma mistura de livros e alecrim, o calor conhecido daquele corpo sentindo as mãos a puxarem pela cintura colando-a mais a ele, os lábios macios desceram para próximo ao ouvido da ruiva lhe causando arrepios.

— Sentiu minha falta, minha lady? "

POV. Priscila Potter

                         Sua pergunta ecoava em minha mente várias vezes como uma bela sinfonia em um dia de chuva, aquele apelido me deixava fraca, e o maldito sabia perfeitamente disso.

Eu podia sentir sua respiração em minha nuca, meu corpo começar a tremer e a se arrepiar, pude sentir suas mãos ir de encontro a minha barriga guiando meu corpo cada vez mais para trás, eu sentia tanta saudade, fecho meus olhos permitindo que a nostalgia me invada, ignorando que no presente momento, eu precisava procurar por soluções, mas como um lampejo, eu acabo despertando.

Abro meus olhos, mas hesitante eu tiro suas mãos de meu corpo e me afasto, ele não era o homem pelo qual era apaixonado por mim, e eu precisava o fazer lembrar disso, eu viro meu rosto para visualizá-lo com o canto dos olhos, e em um pequeno gesto eu o peço para me seguir.

Tom Riddle era o certo a conversar, meu ex-namorado era inteligente e cauteloso, Draco sabia usar sua inteligência mas seu lado depressivo atrapalhava sua linha de raciocínio, poderia ser estúpido o que eu poderia fazer, eu tenho plena consciência de que Tom iria me xingar, mas ele iria me entender após a explicação e talvez ele mesmo compreenda sem eu precisar falar algo.

O barulho dos saltos ecoavam o corredor vazio, mesmo próxima às Masmorras eu ainda conseguia ouvir a música mais animada que começara a soar no Salão Principal, ainda pude ouvir o barulho de passos me seguindo.

A Comunal estava vazia como previsto, e ao ver a silhueta de Tom Riddle se aproximando eu continuo o meu caminho, rumando para meu dormitório, murmurando minha senha a porta se abre em um estalo de tranco, e adentro ao local.

Permanecendo de costas, escuto a porta do meu dormitório ser fechada de maneira lenta e calma, o barulho das mãos de Tom voltando para os bolsos do terno e os passos se aproximando.

— Precisamos conversar, Tom. — Eu começo, não queria que ele me tocasse, eu precisava manter a linha de raciocínio que ainda me restava.

— Para esse tipo de conversa é necessário estarmos vestidos ? — ele perguntou sorrindo de canto.

— Serei breve. — Eu continuei o cortando do questionamento malicioso. — O que lembra do nosso relacionamento, Tom ?

Tom franziu o cenho em confusão, sua expressão ia de neutra para confusa, pude vê-lo abrir os lábios para me responder, porém tornava a fechar, era como se eu tivesse o questionado sobre a fórmula de baskara, e era exatamente essa reação que eu queria, ele não tinha motivos para lembrar.

— Foi o que pensei. — exclamei soltando um longo suspiro, eu caminho até o meu armário parando na frente do mesmo.

— O que pensou ? — ele perguntou aqueando a sobrancelha.

— Você não lembra de muita coisa, Tom, esse é o problema e eu preciso concertar isso. — expliquei para o moreno, que se aproximou de mim.

— Ser misteriosa não combina com você, Potter. — ele murmurou ficando cada vez mais próximo.

— Eu vou fazer você lembrar, Tom. — eu fito seus olhos profundamente, me aproximando do mesmo.

— Estou sem paciência para adivinhações, Potter.