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Minerva suspirou ao ver aquele grupo de crianças adentrando a sua sala com pressa, Hagrid colocar uma menina no leito da Ala Hospitalar que tinha pequeninos espasmos após o leve raspar os dedos naquele lindo e belo colar que antes na imóvel, agora flutuava a frente do quinteto que ainda pareciam assustados com o recente acontecimento, Minerva olhou o objeto de cima a baixo e olhou para Snape, já notando concluírem a mesma resposta, ainda sem tirar os olhos do colar vendo que Snape ainda observava cautelosamente a pequena peça, Minerva decidiu começar seus questionamentos.
— Você tem certeza absoluta de que a senhorita Bell não estava com este objeto em mãos antes de entrar no Três Vassouras ?— Minerva perguntou após analisar com cautela o colar.
— Foi como eu disse. Ela foi ao banheiro e quando voltou estava com o pacote. Ela disse que era importante fazer a entrega.
— Para quem seria essa entrega ? — perguntou Minerva com o cenho franzido.
— Para o professor Dumbledore — Snape desceu a peça novamente a caixa, mas não virou o corpo, sentiu olhares dos irmãos a sua ação repentina.
Era impossível Severo Snape demonstrar desconfortos, mas pela primeira vez, puderam sentir o incômodo e a tensão nos ombros do homem.
— Muito bem, obrigada, querida, pode ir. — McGonagoll assentiu, vendo a menina caminhar para fora da sala sem mais nenhum dizer. — Oh, Severo. O que você acha?
— Acho, que a senhorita Bell tem sorte de estar viva. — respondeu Snape olhando ainda para o colar suspenso no ar.
— Eu conheço a Katia, é uma excelente jogado de Quadribol, ótima rebatedora, mas fora isso ela é inofensiva não faria mal algum a Dumbledore, não faria mal algum a ninguém. — Harry explicou afoito, temendo sua amiga ser culpado por um ato feito por alguém que tinha uma missão em mãos.
Uma missão na qual eles ainda não sabiam do que se tratava.
— Sim. — McGonagoll concordou. — Ela foi enfeitiçada.
— Foi o Malfoy.
Priscila arregalou os olhos em direção ao Harry por julgar algo tão sério, não somente atraindo a atenção da ruiva, mas dos professores que assustados com a acusação viraram para o moreno que parecia aflito.
— Que porra está falando, Harry ? — Priscila brigou assustada.
— É uma acusação extremamente séria, Potter. — McGonagoll exclamou.
— Sem dúvida. — concordou Snape olhando-o sério e cauteloso. — Evidências?
— Simplemente sei, professor.
— Simplesmente sabe ? — debochou Snape ajeitando sua postura e olhando ainda mais firme para Harry que manteve a acusação. — Mais uma vez me surpreende com as suas habilidades que a meros mortais só é sonhar e possuir. Que honra deve ser saber que é um eleito.
