𝑇𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 - 𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦 & 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒

Cap.15

                          Priscila após sair do abraço do irmão, depositou um beijo carinhoso na tempora do mesmo e seguiu para fora do Salão Comunal da Grifinória, optou em voltar para seu dormitório na Sonserina e descansar até a festa dos gêmeos, já tinha preparado a mala, por preferir se arrumar já no Salão da Grifinória, conhecia seu irmão, sabia que ele ia exigir para que ela ficasse após o término da festa, não imaginava que ele demonstraria ciúmes.

Novamente os corredores estavam vazios, e aquilo era assustador, amava ver Hogwarts cheia com os alunos caminhando de um lado para o outro.

— Priscila  ! — ela ouviu alguém lhe chamar, porém era uma voz desconhecida, ela virou em direção ao corredor, por fim vendo um asiática correndo em sua direção, ela se aproximou ofegante. — Poderia me ajudar a entrar na Comunal da Lufa-Lufa?

— O que houve com o Diggory ? — a primeira pessoa na qual ela pensava, era no seu melhor amigo Lufano. Chang franziu o cenho.

— Como sabia que era com ele? — a garota perguntou espantada.

— O Lufano é meu melhor amigo. — a ruiva disse simplesmente, olhando para a menina com um certo olhar de desdém, mas precisava vê-lo. — Venha, vou te levar até lá.

Chang assentiu, seguindo a ruiva, que tomou um caminho oposto, ela queria cuidar de todos unicamente como fez com os Sonserinos, mas por Cedrico ser da Lufa-Lufa, só a complicava, o Salão era bem aberto, e por ser muito querida pelos alunos, ninguém questionou o fato da Sonserina estar lá.

— Por que trouxe essa vadia, Potter ? — uma Lufana, loira de olhos castanhos, estatura mediana, estava com um vestido amarelo curto com flores brancas e sapatilha.

— Quem ? — Priscila perguntou franzindo o cenho e olhou para a asiática com um olhar mortífero, que encolheu os ombros. — O que fez com Diggory ?

— Ela o drogou. —a garota voltou a falar.— Nott já tinha o deixado alto com algumas drogas, mas ela tentou abusar dele inconsciente, eu o encontrei no corredor com ela por cima...tentando animar ele...daquele jeito, com a boca...— ela falava de uma forma atraoalhada e envergonhada.

Priscila nunca levou o estereótipo dos Lufanos a sério, por mais que alguns Lufanos tivessem a capacidade de manipular mais que os próprios Sonserinos, ela notou ali o tom angustiado da menina.

Cedrico sempre foi muito respeitoso, sempre que trancava com alguma mulher, ele tentava ao máximo ser gentil, procurar por ela no dia seguinte, mesmo que para ele fosse apenas uma transa casual, Priscila lembrou de Chang, só então percebendo o brasão da Corvinal na capa.

Chang tinha usado Cedrico por diversas vezes para tentar se aproximar de Harry, tentou até amigar com a gêmea do mesmo, apenas para ter uma aproximação, mas tudo sempre fora complicado.

Podia lembrar de Diggory chorando por ter sido usado, aquele garoto era seu ouro precioso, cada ser daquele garoto era extremamente valioso, e o machucar seria o mesmo que pedir para morrer nas mãos de Priscila Potter.

— Ele estava consciente. — a menina gaguejava indo cada vez mais para trás.

— Eu não tenho muito tempo, tenho que voltar para A Comunal da Sonserina dentro de algumas horas, e não vai dar tempo de socar a sua cara e cuidar do Diggory...então vou vê-lo e se eu te pegar nos corredores, Chang, vai ficar com a cara pior do que o da Angelina.

O rosto de Angelina ainda estava com a cicatriz das paredes ásperas, a fúria de Priscila foi descontada em um pequeno corte na bochecha da morena, que nunca fechou, apenas para poder dizer que enfrentou Priscila Potter.