𝑇𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 - 𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦 & 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒

Cap.12

Demorou um pouco para sentir seu corpo mais leve, e ao virar o décimo quarto copo de vodka pura, ela sentiu sua visão ficar um pouco mais clara e turva, o vermelho ficou mais intenso, o ligar parecia ter superaquecido muito rápido, mesmo com o tempo parada, após uma longa dança dança Diggory e Nott, ela decidiu se afastar e beber mais um pouco até criar coragem de ir até Pansy Parkinson, finalmente pode sentir aquela maldita sensação de leveza, onde todas as suas ações e falas são aceitas boas.

Priscila finalmente sentiu suas pernas tomarem o rumo no qual estava querendo a algumas horas atrás,  caminhou até a Pansy, ouvindo a música lhe envolvendo, seu corpo começou a balançar, sua cabeça parecia estar girando junto do local.

Ela é espetacular, sim, Pansy era...

A ruiva se aproximou da amiga, Priscila tocou o quadril da amiga, aproximando as costas de Pansy nela, a morena estava suada pela constante dança, mas nada a estava impedindo de dançar, os cabelos pretos estavam colados nas costas, e a franja em sua testa, apesar de estar suada, ela ainda estava linda, a ruiva a observou dançando, o quadril dançando de modo desengonçado, não tinha muito ritmo, ela só soltava um pouco o quadril para dançar, Pansy sentiu as mãos da ruiva tocando seu corpo, Pansy olhou por cima do ombro, vendo Priscila intacta atrás de si, estava apenas sem o batom, mas seu rosto não estava suado, só mais suave, talvez por conta da bebida, seu corpo começou a criar ritmo com as mãos de Priscila no quadril em seu quadril, ritmando em erguer o quadril para frente e jogar para o lado.

— Segue o ritmo, querida. — Priscila murmurou na nuca de Pansy, que rapidamente virou para a amiga, a olhando tão profundamente, que a ruiva estremeceu em antecipação.

— Me ajude, querida. — Pansy murmurou, a luxúria era o alimento daquele momento.

Priscila segurou os pulsos da amiga, colocando-as em seu quadril, enquanto os braços dela envolveram o pescoço de Pansy, aproximando mais o corpo dela.

Priscila só começou a movimentar o quadril rebolando de um lado para o outro, seguindo novamente o ritmo da música, não demorou para Pansy pegar o ritmo perfeitamente, ela olhou para a ruiva, com um olhar simples de desejo, os lábios entre abertos, a cabeça um pouco erguida, seu olhar era tentador, o ritmo no qual a morena tinha pego fora perdido, ao sentir o desejo crescendo dentro de ambas.

Pansy sequer pensava em Adrian naquele momento, Priscila tinha esquecido dos dois sonserinos, dando lugar ao desejo, que estava cada vez mais insaciável, principalmente ao notar que Priscila colocou a pernas esquerda da mesma entre as suas pernas enquanto dançava ainda com as mãos de Pansy em seu quadril.

— Filha da puta. — Pansy rosnou, puxando o rosto da ruiva para próxima do dela, Pansy desceu o rosto, para a dobra do pescoço de Priscila, espichou-se o suficiente para alcançar os lábios para a nuca que estava acessível.

Priscila, jogou a cabeça para trás ela abriu os lábios soltando um leve suspiro, junto de um leve sorriso, sentindo seu corpo se arrepiar e sua intimidade começar a desejar por um toque, o controle foi perdido, a ruiva ergueu seu corpo, e só então notou que Pansy estava descalça, ela aproveitou para controlar a situação, a mão esquerda segurou firme a jugular de Pansy, enquanto a direita seguiu para o quadril apertandos dedos ali, Priscila aproximou mais os rostos, os lábios roçaram, um leve atrito por conta do piercing, a respiração ficou mais pesada, ambas podiam sentir o sopro que saia dos lábios uma da outra em seu rosto, Pansy suspirou de ansiedade, gemendo baixinho ao sentir seu lábio inferior ser levemente mordiscado, o corpo dela estremeceu.

— Por Merlin, ruivinha, não provoque. — Pansy suplicou aos suspiros.

Priscila soltou uma leve risada nasal, com um sorriso de canto e sobrancelha erguida, descendo a mão do quadril para o cóccix, seguindo para a bunda da morena, onde encheu sua mão a carne macia, apertando-a Pansy parecia totalmente entregue a situação, totalmente a sua mercê e Priscila, nunca se sentiu tão poderosa em estar sendo ativa naquela situação , Priscila empurrou o quadril de Pansy para frente chocando os corpos, unindo-os e finalmente tomando os lábios entreabertos de Pansy, um beijo que já tinha uma profundidade intensa, as mãos de Pansy seguiram o caminho da bunda de Priscila, ambas riram ainda em beijos com a firmeza da pegada, as línguas se enrolavam, as mãos apertavam os corpos uma da outra, Priscila manteve sua mão na jugular de Pansy, que ofegava conforme Pansy acertava em pegar um ponto de prazer de Priscila que descontava em tal aperto fazendo a morena revirar os olhos, as cabeças trocavam de posição conforme se separavam, elas sugavam o ar para voltarem a se beijar por mais tempo.