𝑇𝑟𝑖𝑜 𝐷𝑒 𝑃𝑟𝑎𝑡𝑎 - 𝐷𝑟𝑎𝑐𝑜 𝑀𝑎𝑙𝑓𝑜𝑦 & 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒

Cap.114

              * capítulo longo.*

           Os dias gélidos eram os piores, e quanto mais o tempo passava, mais irritada Priscila ficava, decifrar as Horcruxs, Rony ter fugido, era nítido ver Hermione todas as noites do lado de fora da tenda esperando Ronald voltar, sabia a dor que ela sentia, mais uma vez teve que ver seu amor indo embora, mas desta vez estava sozinho e provavelmente com ainda mais raiva em seu corpo.

Não tinha progresso nenhum entre a espada da Grifinória, e com a genialidade de Priscila em poções o veneno foi feito e armazenado.

— Hermione. — Priscila chamou a amiga, que mais uma vez se encontrava do lado de fora da barraca, ela lhe estendeu uma sopa quentinha, a amiga negou com a cabeça tornando a chorar. A ruiva agachou ao lado da amiga e puxou o cordão para que ela tirasse o medalhão. — É a minha vez.

— Você estava usando agora pouco. — exclamou Hermione limpando a lágrima dos olhos.

— Me sinto determinada usando ele. Não sei se é por pertencer a família de Tom ou se é pela simpatia que tenho a peça, mesmo sabendo que tem uma parte da alma daquele infeliz aqui. — comentou Priscila fazendo Hermione rir baixinho. — Precisa comer alguma coisa, sairemos ao amanhecer. Sugiro que coloque pão na trilha para o Ron, caso ele volte.

— Eu devia ter ido com ele. — chorou Hermione pegando o prato da mão de Priscila.

— É. Acredito que a essa altura, você teria o arrastado de volta a pauladas. — brincou Priscila fazendo Hermione gargalhar. — Vamos, coma. Henhy vai procurar pelo Rony pela manhã.

Hermione assentiu, aceitando a sopa, levando uma colherada a boca para em seguida fazer uma careta.

— Está sem sal, não é? — perguntou Priscila para a amiga que assentiu. — Vou reclamar com o cozinheiro.

Hermione gargalhou, mas apesar da comida horrível, ela comeu para aquecer ao corpo gélido e em seguida adentrou para descansar.

Amanheceu ainda mais frio do que nas semanas que se seguiram, a ruiva já de pé observava junto a Harry, Hermione amarrar um cachecol em um belo tronco de árvore.

— Vou procurar por ele. — Henhy ajeitou o casaco de couro. — Mas pretendo pedir ajuda a Katherine.

— Peça a Bonnie para o feitiço de localização. — Priscila estendeu o frasco com o sangue dela.

— O que tem o de Katherine está aí?

— No meu peito. — alertou Priscila fazendo o moreno rir.

Como não podia aparatar, o moreno beijou a testa da garota, se despediu de Hermione e Harry e com a velocidade de vampiro, ele desapareceu.

— Bem, é a nossa vez. — exclamou Harry segurando a mão de Hermione e Priscila.

Aparataram em um pedregulho alto, parecendo uma montanha quase que impossível de identificar onde estavam, não ficariam por muito tempo, e vendo o desânimo de Hermione em fazer feitiços de proteção, Harry tomou partido, pedindo para Priscila armar a barraca e preparar a comida.

O rádio de Rony permanecia ali, e finalmente com uma música para tirar aquele clima de tensão, e enquanto cozinhava, Priscila observou Harry animar Hermione, puxando-a para uma dança desastrosa, apesar de arrancar sozinhos da garota que chorava a dias, ainda sim, o vazio no coração da castanha ainda era maior.

E com os dias se passando, Priscila com o livro em mãos e o diário de Tom, junto a Hermione, liam afastadas da barraca.

— Hermione.