Capítulo 43

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Narradora Pov's

Aidan foi para sua casa e levou as coisas das meninas, acabou não tirando nada das sacolas pois tinha que arrumar espaço e queria que S/n o ajudasse nisso.

Então a noite passou, todos dormiram e amanheceu outro dia.

S/n Pov's

Acordo com o barulho da campainha tocando, espero que não seja nenhuma criança infeliz que toca a campainha dos outros e saí correndo.

Levantei, calcei meu chinelo e fui atender.

S/n: bom dia? - falo um pouco indisposta abrindo a porta.

Xxx: bom dia, senhorita S/n Harris? - assinto.

S/n: sim?

Xxx: viemos para desmontar os móveis de sua irmãzinha a pedido do senhor Gallagher - nhe já imaginava, mas cedo assim?

S/n: tudo bem, podem entrar por favor - abro mais e os três homens entram.

Subo com eles até o quarto da Lua que pra minha surpresa já estava acordada brincando com os seus ursinhos.

S/n: é aqui - sorrio - se precisarem de alguma coisa é só chamar, vou estar na cozinha fazendo café - eles concordam e eu os deixo lá.

Levo a criança junto comigo, melhor assim pois impede de alguma coisa atrapalhar seus trabalhos.

Preparei pão com presunto e mussarela na chapa, ou como nós chamamos no Brasil, o famoso misto quente.

Fiz a mais para os homens também comerem e levei lá pra cima.

S/n: se quiserem comer eu vou deixar aqui tá bom - deixo o prato em cima de uma mesinha que estava ali no canto - fiquem a vontade - eles agradecem e eu volto pra cozinha pra lavar a louça.

Levou mais ou menos umas duas horas pra eles desmontarem tudo, o guarda roupas, a cômoda, o criado mudo e a cama, quando terminaram perguntaram se podiam levar os mesmos para a casa do Gallagher.

Eu disse que sim então eles foram colocando as madeiras no caminhão e saíram.

Lua: não é estranho S/a? - pergunta olhando para o quarto dela vazio.

S/n: o que é estranho? - pergunto olhando também.

Lua: o nosso quarto vazio e a gente se mudando pra casa do tio Aidan - riu.

S/n: é verdade - nunca me imaginaria morando com um cara que eu conheci em uma boate aos meus 17 anos de idade assim do nada...

Lua: porque nós vamos morar com ele? o que vocês dois tem? - ela me olha.

S/n: bom... - penso em algo pra responder.

S/n: a casa dele fica mais perto da sua creche e do meu trabalho e como eu não dirijo pensei em nos mudarmos pra lá, assim não teríamos que ficar dependendo de outras pessoas pra nós levar a esses lugares - respiro fundo continuando minha atuação.

S/n: mas eu não achei nenhuma casa alugando lá perto então ele como amigo da sua irmã se ofereceu pra gente morar lá por um tempo até acharmos a nossa casa e eu aceitei - minto.

(Autora: somos muito boas em mentir 🤫😁)

Ela sorri e pega seus dois ursinhos.

Lua: bom - olha em volta - eu gosto dessa casa mas a dele é maior - ela abre um sorriso convencido - e tem mais espaço pra brincar.

Aí meu deus essas crianças viu.

Lua: a gente já pode ir??

(Autora: a pressa kakakakaka)

S/n: ah, vamos sim mas antes deixa eu fazer uma coisinha - pego minhas chaves e meu celular.

Me despedir não é tão fácil, morei aqui por quase dois anos, deixar pra trás os vizinhos, minha cama, as pessoas desse bairro... não é moleza.

Disquei o número e liguei para a Joyce, minha amiga.

Ela é a dona dessa casa, me alugava desde que meus pais foram viajar a trabalho e me deixaram aqui pra terminar os estudos.

Uma pessoa muito boa.

Disse a ela pelo telefone que estou devolvendo as chaves, vou me mudar e deixar os móveis mas ela se ofereceu para vir aqui me ver pela última vez antes.

Eu aceitei e em menos de vinte minutos ela já tinha chego, tocou a campainha e eu fui atender.

S/n: oii - comprimento ela - entra - ela entra.

S/n: vamos sentar ali no sofá - e então nós sentamos pra conversar.

Ficamos um tempo colocando o papo em dia mas logo voltamos pro assunto e o motivo dela ter vindo aqui.

Joyce: vai mesmo ir embora amiga?? - digo pra ela que sim.

Joyce: aah, vou sentir falta de você me perguntando se pode pagar o aluguel um dia atrasado - ela ri e eu riu também.

Tá certo que as eu atrasava o aluguel mesmo, mas é porque eu ganhava dinheiro dos meus pais.

Eles depositavam pela conta bancária que criaram pra mim quando eu tinha una 15 anos e por ser dinheiro vindo de outro país as vezes acabava atrasando, ou dando algum problema e consequentemente afetando o pagamento do aluguel.

S/n: aí aí, vão ser muitas lembranças mas enfim - respiro fundo - uma nova vida né - sorrio e ela concorda comigo.

Joyce: boa sorte amiga - ela me abraça e eu retribuo mas antes de sairmos pela porta lembro de mais uma coisa.

(Autora: vão logo suas vadias, a Lua quer ir pra casa dela 🙄💅🏻)

S/n: mais uma coisa, eu vou deixar tudo aqui ok? - ela se solta do abraço, parecia surpresa.

Joyce: os móveis?? vc já tem tudo amiga? - faço que sim com a cabeça - vai deixar até a televisão?

S/n: ah bem, acho que a televisão eu vou levar pra colocar no quarto da Lua kkkkkk - nós rimos.

[...]

Eu devolvi as chaves e nos despedimos indo embora.

Chamei um Uber e fui até a casa do Aidan com a Lua.

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A Mulher De Um Mafioso - Aidan GallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora