Capítulo IX

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DEVIDO AO GRANDE NÚMEROS DE CURTIDAS NESSE INÍCIO, VOCES GANHARAM OUTRO CAPÍTULO HOJE. APROVEITEM E NÃO ESQUEÇAM O VOTO.

                          (Heitor)

  — Você está lerdo hoje hein Heitor —. Um dos meus colegas de trabalho falou, estávamos no batalhão apenas esperando uma emergência. Na verdade eu estava um pouco cansado, afinal chegamos um pouco tarde do jantar, e também demorei dormir.

  — Não viu? Ele foi naquele lugar, chique demais, francês —. Outro disse, não dei muita bola apenas continuei a olhar meu telefone.

  — Nem conto pra vocês, ontem o papai aqui, fez um ménage, pensa em duas gostosas —. Jardel disse, ele era um idiota. Mais idiota que ele só quem mandava mensagem para mim oferecendo dinheiro em troca de sexo.

  — Ninguém resiste a essa farda parceiro é tiro e queda —.

   Dá de imaginar o qual insuportável era ouvir aquelas conversas, um pior do que o outro, serviam apenas para falar asneiras.

   E foi assim a maior parte do meu dia, decidi ir a academia às sete da noite, que é quando estou livre. Já pedi para que eles mudassem meu horário para mais cedo, mas ainda não obtive resposta.

  Sobre ontem, vovó convidou Adamastor para tomar um chá na nossa casa, não me opus, mas não aprovei essa atitude, conheceu o sujeito ontem.

                           (Renan)

   — Oi Romeu —. Violeta me abraça por trás quando chega no ballet, dou um leve sorriso. O cheiro dos seus cachos eram marcantes demais, diria até mesmo inesquecível.

  — Oi Julieta —. Sentamos em um banco, e esperamos os outros chegarem, era um pouco tarde, afinal ontem teve muita coisa, comida, festas etc.

  — E então? —. Pergunta alguma coisa, não sei o que é, mas pela sua expressão deve ser algo legal.

  — Então o quê? —.

  — O bombeiro no que deu vocês dois naquele banheiro? Ao julgar pela demora dele, vocês conversaram bastante —. Não entendi muito bem a pergunta, muito menos a razão pela qual ela me associou ao bombeiro.

  — Apenas conversamos sobre o ballet —. Como se não bastasse o Cassiano, agora tinha ela.

  — Ele é muito bonito —.

  — Legal —. Tento não demonstrar que eu também achava isso.

  — Você é bonito também —.

  — Aonde quer chegar? —.

  — Que vocês dois são perfeitos juntos —. Olho assustado para ela, não sei por qual motivo ela achava aquilo, ela era maluca só podia ser.

  — Mas que maluquice é essa? —.

  — Não banca o hétero amigo, vai dizer que é mentira? —.

  — Vou, porque é, mal falei com aquele bombeiro, sem falar que não quero nada com ninguém —.

  — Vocês gays são tão difíceis —.

  — Como se vocês lésbicas também não fossem —.

  — Achei o Instagram dele, quer ver? —.

  — Não tenho interesse —.

  — Ah tem sim vem cá — Ela me mostrou uma foto sua com sua avó — Vai dizer que resiste a isso? —. Confesso ele é até bonitinho.

O vôo do CisneOnde histórias criam vida. Descubra agora