Capítulo XXXV

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  PESSOAL, PERCEBI QUE A QUANTIDADE DE VOTOS DIMINUIU. POR FAVOR NÃO ESQUECAM DE VOTAR

                             (Heitor)

  Durante o resto da semana, não pude ver Renan, pois a faculdade e o trabalho não me permitia. Mas nosso compromisso ainda estava de pé.

  Essa semana foi bem exaustiva, minha rotina que já não era fácil, tornou-se pior. Mas saber que irei vê-lo novamente, me motivou a continuar por esses dias.

  — Vovó vou sair, qualquer coisa me liga que eu volto correndo —.

  — E onde vai bonitão assim? —. Vesti uma camisa Polo branca e uma calça vinho.

  — Vou sair com um amigo —.

  — Sei amigo, esse seu "amigo" gosta de perfume é, porque você exagerou um pouquinho —.

  — A senhora anda muito travessa ultimamente —.

  — Hum, se divirta, não se preocupe comigo, só não chegue muito tarde, sefor chegar me avisa —. Dei um beijo nela e sai apressado. Nos falamos rapidamente por mensagem, combinando o Horário.

   Fiquei preocupado, aquela camisa parecia não estar muito boa, mas agora não daria mais tempo de trocar. Dirigi apressado, mesmo sua casa sendo um pouquinho perto.

  Quando cheguei na frente de sua casa, ele me esperava na sua varanda. Ele acenou, e pediu para que eu esperasse. Uns segundos depois ele aparece e entra no carro.

  — Oi —. Disse já me puxando pela gola da camisa para um beijo.

  — Isso tudo é saudade? —.

  — Talvez, nossa você está tão gato —.

  — Ainda pensei em trocar de camisa —.

  — Acho que você fica melhor sem camisa —. Ele brinca e morde seu lábio.

  — Você está bonito, muito bonito —. Digo. Renan usava uma camiseta preta, junto de uma bermuda branca.

  — Me diz um novidade —. Brincou.

  — A novidade é que vamos comer a melhor macarronada de Curitiba —.

  — Olha, eu até que estou de dieta, mas só uma vez não faz mal —.

  Depois de um tempo ainda trocando beijos no carro, nos dirigimos para o restaurante, ele era muito incrível, tinha várias coisas antigas e bem legais, fotografias da Itália, e também de navios de imigrantes que aqui chegaram.

  — Quer dizer que gosta de comida italiana? —. Renan perguntou, enquanto estávamos esperando nosso pedido chegar.

  — Gosto demais, me diga se existe alguma melhor? —.

  — Isso não é cômico? —. Rena riu, e depois ficou vermelho.

  — O quê?! —. Não entendo nada.

  — Sou de origem italiana, Donatello é um sobrenome bem comum lá —. Olhei por um momento, tentando descobrir sobre o que ele falava, mas quando finalmente entendi ri bastante.

  — Bem, isso é bem cômico, digamos que sou um grande fã da cultura e do povo italiano, principalmente de um em específico —.

  — Quem? Cristóvão Colombo? Da Vinci? Galileu? —.

  — Donatello, conhece? —.

  — O Donatello escultor? Claro que conheço —. Brincou.

  — Não, esse não, me refiro ao Donatello bailarino —. Coloco meu dedo sobre a  sua. Sinto sua pele, por sua vez seu pé toca minha pele suavemente.

O vôo do CisneOnde histórias criam vida. Descubra agora