The Shadow-Haunted

Capitulo 48

  O meu corpo estava dobrado em frente ao fogão enquanto eu observava o peru recheado no centro do tabuleiro, rodeado por batatas assadas, juntamente com couve de Bruxelas e algumas nozes. O pudim de Natal estava na parte debaixo do forno e este ainda levava uns talvez 10 minutos até estar pronto, ao contrário do peru que devia demorar mais 20.

  Mãos quentes param em cada lado da minha cintura, apanhando alguma da minha pele exposta pela camisola que subiu e eu ergo-me rapidamente. Ele arrasta as suas mãos mais para a frente, rodeando assim o meu tronco.

  “Estás a tentar provocar-me?” sussurra roucamente ao meu ouvido e eu sinto-me estremecer

  “Porque dizes isso?” a minha voz falha e eu sinto os meus olhos fecharem

  “Estando assim debruçada no meio da cozinha, só pode ser isso” nego com a cabeça “Mas eu acho que tínhamos algo pendente, eu estou errado, bebé?” ele faz uma pequena pausa antes de pronunciar as palavras que eu dissera e a sua voz é mais carregada aí

  Eu sinto os meus braços arrepiarem e não pela camisola fina que usava, mas pelo quão sensual ele fora ao chamar-me de bebé. Ele aperta levemente o meu corpo onde ele tinha as mãos e vira-me. Os seus lábios estavam entreabertos, assim como eu, e ambos respirávamos profundamente.

  Ele puxa uma mecha de cabelo para trás da minha orelha e eleva-me para o seu colo, tal como fizera no dia anterior. Eu sentia inquietação sempre que ele me deitava no seu colo, sempre que a pele das suas mãos roçava na do meu corpo, quando nos beijávamos ou quando ele sussurrava sedutoramente no meu ouvido. Ele tinha esse puder em mim, esse puder que nunca nenhuma outra pessoa conseguira.

  Ele baixa o seu rosto para me beijar e eu rodeio o seu pescoço com ambos os meus braços, remexendo no seu cabelo. Sorrio acidentalmente e vejo Harry reparar nisso. Mas eu não conseguia parar, nem mesmo queria. Apenas encosto a minha cabeça contra a sua camisola e inalo profundamente o seu perfume, fechando os olhos. Porra, eu amava-o tanto.

  Pouco depois sinto-me ser deixada cair sobre a cama e abro os meus olhos. Harry sobe para cima da mesma e coloca as suas pernas, dobradas, de cada lado do meu corpo. As suas mãos seguram o meu rosto e ele beija-me de uma forma desesperada, as nossas línguas sem estarem juntas por muito tempo, encontrando-se e desencontrando-se constantemente.

  A sua mão direita desce, aplicando-se sobre as minhas curvas até parar debaixo do meu corpo e apertando o meu rabo, ao qual eu me sinto suspirar.

  “Eu vou fazer-te gemer bem alto” ele fala baixo contra o meu ouvido, o sopro das suas palavras a arrepiar cada ponta da minha pele

  Ele desce ambas as suas mãos nos lados do meu corpo e o seu movimento leva atrás os leggins que cobriam as minhas pernas. Os meus braços encontravam-se relaxados sobre o colchão e eu tinha os olhos fechados. Eu não queria ver ou ouvir alguma coisa, apenas queria sentir o seu toque no meu corpo. O seu familiar e tão desejado toque em mim.

  Sinto os seus joelhos afundarem na cama e os seus dedos tocam levemente na pele da minha barriga quando ele eleva a minha camisola. Subo os braços para o ajudar e não me preocupo em ver a camisola deixar o meu corpo. Os seus lábios chocam contra a pele da minha barriga e eu sinto o meu corpo levantar ligeiramente com o toque inesperado e ouço-o gargalhar. Era uma melodia inconfundível. Ele eleva até ao centro dos meus seios e arqueio as minhas costas, já esperando que ele fosse retirar o meu soutien.

  Beija cada um dos meus seios em todo o seu redor e eu sinto-me ficar cada vez mais fraca ao seu toque. Ele acaba trincando o meu mamilo esquerdo enquanto apertava o meu outro seio. Gemo em resposta e os seus lábios descem de novo.