Um amor verdadeiro nunca morre

Capítulo 11

Osvaldo

Estava a percorrer o corredor de acesso ao meu gabinete quando de repente vejo o Daniel parado à porta do gabinete da Maitê com sorriso nos lábios e a pensar algo contra a minha filha e eu curioso como sou resolvo investigar.

Eu: Posso saber o que andas a conspirar contra a Maitê Daniel? [Pergunto curioso]

Daniel: Ai tio que susto! Não é nada não ! [Tento desconversar]

Eu: Achas que me enganas ? Eu não nasci ontem Daniel.

Daniel: Ok é verdade que passou-me uma ideia maluca pela cabeça mas tenho vergonha de falar com o senhor por ser pai dela. [Falo com receio]

Eu: Podes contar à vontade. Sabes que podes confiar em mim.

Daniel: Eu vim aqui avisar a Maitê que o William sentiu-se mal e teve que ir para casa doente e sem querer acabei por ouvir uma conversa entre ela, a Angelique e a Ana em que a Maitê admite que gosta do William mas que não vai admitir para mais ninguém o que já está na cara dela e o William também está pelo mesmo caminho porque só também admitiu a mim e ao Sebastian o que já está na cara dele que gosta da Maitê. A minha ideia é utilizar a deixa de o William estar doente e confiná-los dentro do apartamento para ver se eles se entendiam de uma vez só que para isso vou precisar da ajuda do meu amigo Sebastian para quando a Maitê o for visitar, os fechar lá dentro.

Eu: Ai é? Não me estás a dar novidade nenhuma de a minha filha gostar do William. [Sorrio com a notícia] Vocês são doidos com isto que vão fazer com eles [Falo divertido]

Daniel: Eu sei tio, mas nós gostamos muito deles e só os queremos ver felizes.

Eu: Eu sei Daniel. E eu seria doido senão vos ajudasse [Falo divertido]

Daniel: O tio vai ajudar-nos? [Falo surpreso]

Eu: Sim, vou. Podem contar comigo para o que precisarem. Eu quero ver a minha filha feliz e desde que o William apareceu aqui no primeiro dia que me apercebi que ele sente alguma coisa pela Maitê e na altura eu até notei que ele estava a olhar para a Maitê com cara de bobo e eu disse-lhe que estaria aprovado se houvesse um possível relacionamento entre ele e a reação dele foi ficar vermelho que nem um pimentão. [ Rio]

Daniel: Ai eu não acredito [ Falo divertido] Bem agora vou ligar ao Sebastian para contar tudo.

Eu: Tudo bem. Põe em alta voz.

Daniel: Ok tio.

O Daniel pega no telemóvel , liga para o amigo dele o Sebastian e coloca em alta voz.

Ligação on:

Sebastian: Oi Daniel! Tudo bem?

Daniel: Oi Sebastian! Então vocês já chegaram a casa?

Sebastian: Sim, já! O William foi para o quarto e eu estou aqui na sala a ver televisão.

Daniel: E como ele está?

Sebastian: Continua com dores de cabeça e febre mas eu daqui a pouco vou lhe dar algum medicamento a ver se melhora.

Daniel: Liguei-te para te dizer que vou contratar uma enfermeira especial por uma noite que de certeza vai cuidar muito bem dele, a tua função é só quando ela chegar, saíres e os trancares aí dentro sem te esqueceres de esconderes as chaves do William.

Sebastian: Trancar? Como assim? Do que é que estás para aí a falar? [Pergunto confuso]

Daniel: Estou a falar da Maitê. Descobri que a Maitê também gosta do William e vou utilizar essa deixa de ele estar doente para os atrair para um mesmo local para ver se entendem de uma vez.

Sebastian: Ai já estou a entender [Falo divertido] Eles vão-nos matar depois mas vai ser por uma boa causa. Podem contar comigo. [Falo animado com a ideia]

Daniel: Também temos um aliado do nosso lado, o pai da Maitê vai-nos ajudar porque quer vê-la feliz e ele sabe que ela estará bem entregue com o William.

Sebastian: Ótimo então. Bem vou desligar para ver como está o William e tratar de preparar tudo.

Daniel: Ok. Eu também vou desligar porque eu e o meu tio vamos avisar a Maitê sobre o William estar doente.

Sebastian: Até logo.

Daniel: Até logo.

Ligação off

Daniel: Bem tio, com o Sebastian já está tudo tratado, agora só falta com a Maitê.

Eu: Deixa isso comigo, só precisas de dizer que o William foi para casa doente que do resto trato eu.

Daniel: O que é que o tio vai fazer? [pergunto curioso]

Eu: Espera e verás. Nada como um bom ataque de ciúmes que não resolva. A minha filha vai admitir à minha frente que gosta do William [Falo divertido]

Daniel: Ai eu não acredito que o tio vai fazer isso [ Rio da atitude dele]. Pode contar comigo para ajudar no que precisar.

Eu: Tudo bem. Agora vamos colocar o plano em ação? [Sorrio]

Daniel: Vamos.

Nós dirigimo-nos até à porta do gabinete da Maitê, batemos, ouvimos um "Entre!" e entramos.

Continua...