Um amor verdadeiro nunca morre

Capítulo 7

Sebastian

Estou aqui no meu apartamento que aluguei junto com o Daniel a arrumá-lo porque viria cá um possível inquilino para dividi-lo connosco porque as despesas estavam a ser difíceis. Pela voz dele ao telefone, parece ser um rapaz mais ou menos da nossa idade, o que até acho ótimo. Sou tirado dos meus pensamentos quando oiço tocarem à campainha, vou abrir e deparo-me com um homem mais ou menos da minha idade na porta.

Eu: Boa tarde! Em que posso ajudá-lo?

William: Boa tarde! Vim ver o apartamento.

Eu: Olá deves ser o William então?

William: Sim sou. [Sorrio]

Eu: Entra! Eu sou o Sebastian e o meu colega de apartamento e amigo que de momento não está porque está a trabalhar é o Daniel.

William: Com Licença então [Entro no apartamento e acho o local agradável]

Eu: Queres tomar alguma coisa? Uma água? Um café? Um sumo?

William: Não, não quero obrigado.

Eu: Vamos ver o apartamento então?

William: Vamos.

Começo a mostrar o apartamento todo ao William divisão por divisão e eu noto que ele parece satisfeito com o que vê. Entretanto o Daniel também chega e eles se apresentam e se cumprimentam de forma amigável. Eu gostei do William e pelo que pude reparar pela cara do Daniel acho que ele também está de acordo comigo. Acho que nós nos poderemos dar muito bem e sermos todos amigos mas diz respeito ao William a última decisão de querer ou não ficar no apartamento. Terminada a vistoria, o William acaba por quebrar o silêncio.

William: Eu gostei do local e simpatizei com vocês. Eu fico aqui no apartamento.[Sorrio satisfeito]

Daniel: Ficamos satisfeitos. Nós também simpatizamos contigo, digo nós porque acho que também posso falar pelo Sebastian.

Eu: Sim podes Daniel. É verdade. Acho que com o tempo iremos nos tornar grandes amigos.

William: Espero que sim. Bem agora preciso é de ir à casa onde estou provisoriamente para ir buscar as minhas coisas para me poder mudar para cá.

Daniel: Se quiseres como eu tenho carro eu posso te levar lá para ires buscar as tuas coisas para não ires a pé e depois trago-te para cá.

William: Oh não quero causar transtorno. A casa é aqui perto.

Daniel: Não causas transtorno nenhum. Podes contar comigo e com o Sebastian para tudo o que precisares. Vamos?

William: Obrigado então. Vamos.

O Daniel sai com o William e eu fico sentado no sofá da sala a ver televisão enquanto eles não chegam.

William

Durante o caminho até à casa íamos conversando amigavelmente. O Daniel ia-me fazendo perguntas e vice-versa. Eu falei que era órfão de pais e que morei num orfanato até hoje e que agora teria que seguir a minha vida daqui para a frente. O Daniel não me julgou durante o tempo que falei mas fez-me uma pergunta que me fez ficar nervoso.

Daniel: Eu sei que dizes que és órfão e que não sabes quem são os teus pais mas imagina que eles um dia apareceriam à tua frente o que é que farias?

Eu: Não sei Daniel, sinceramente não sei mas também não quero falar sobre o assunto[Falo nervoso]

Daniel: Não te preocupes, não está mais cá quem falou.

Depois disto ficamos em silêncio durante o caminho até à casa. Quando chegamos, fui ao quarto buscar a minha mala, despedi-me das pessoas que lá estavam incluindo a diretora responsável. Depois de despedidas feitas, saio da casa, entro no carro do Daniel e em seguida regressamos ao apartamento.

Continua...