Capítulo 69

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Maitê

Tinha acabado de chegar à sala do William por indicação da funcionária que estava lá fora quando me deparo com esta cena desagradável. Ai não acredito que esta doida está aqui outra vez mas se ela pensa que vai sair impune disto está muito enganada.

Eu: MAS O QUE É QUE SE PASSA AQUI? [PERGUNTO FURIOSA]

Lexie: Não é óbvio queridinha?? [Sorrio irónica]

William: Maitê eu....[Tento falar]

Eu: Está calado William que eu contigo falo depois...Agora a minha conversa é contigo SUA VAGABUNDA ORDINÁRIA.

Lexie: VÊ LA COMO É QUE FALAS COMIGO SUA LOUCA.

Aproximo-me dela furiosa e dou-lhe dois tapas no rosto.

Eu: TU DEVES PENSAR QUE EU TENHO OTÁRIA ESCRITO NA TESTA. PARECE QUE NÃO TE CHEGOU AQUILO QUE TE DISSEMOS NO RESTAURANTE HÁ CERCA DE UM MÊS ATRÁS. LOUCA ÉS TU POR PENSARES QUE O WILLIAM IRIA TER ALGUMA COISA CONTIGO. NÃO PASSAS DE UMA OFERECIDA QUE PELOS VISTOS GOSTA DE EXIBIR O SEU CORPO PARA O PRIMEIRO QUE LHE APARECE. O QUE SENTES PELO WILLIAM NÃO É AMOR É OBCESSÃO. O WILLIAM É UM RAPAZ DECENTE.

Lexie: Foi o William que me chamou aqui. Não sei o que ele viu em ti, uma rapariguinha sem sal. Ele merece uma MULHER de VERDADE como eu para estar ao seu lado.

William: LEXIE NEM QUE TE PINTASSES TODA DA CABEÇA AOS PÉS CHEGARIAS UM DIA SEQUER AOS CALCANHARES DESTA MULHER QUE ESTÁ AQUI AO MEU LADO POR ISSO CHEGA DE MENTIRAS! VAI EMBORA LEXIE! [FALO FURIOSO]

Lexie: E SE EU NÃO FOR VAIS FAZER O QUÊ? [Provoco]

William: Depois não digas que eu não avisei [Sorrio]

Eu: JÁ VI QUE ADORAS EXIBIR O TEU CORPINHO PARA TODO O MUNDO VER PRINCIPALMENTE OS HOMENS COMPROMETIDOS NÃO É VERDADE ? ENTÃO AGORA VAIS TER MOTIVOS PARA O FAZER.

Pego no sobretudo dela que estava no chão e em seguida puxo-a pelos cabelos e levo-a para fora da sala do William com ela aos berros. Quando chego à porta da sala vejo o pai do William junto com um rapaz jovem, que julgo ser o Damon de quem o William me falou, a olharem para mim com um sorriso no rosto e em seguida desaparecem para dentro da sala dele. Percorro o corredor todo até ao elevador com ela aos gritos a dizer para eu a soltar. Quando chego ao elevador, carrego no botão e como ele por vistos não tinha sido utilizado visto que as portas se abriram naquele momento. Ainda antes de a mandar para dentro do elevador dou-lhe mais um tapa no rosto e em seguida jogo a ordinária dentro dele com força juntamente com o sobretudo dela e ela acaba por se desequilibrar e cair. Eu volto a avisá-la para ela não voltar a aparecer aqui porque ai vai ser pior e em seguida eu carrego no botão correspondente ao rés do chão e saio satisfeita. As portas fecham-se e eu ainda oiço ela a gritar e a espernear mas eu ignoro. Depois de ter a colocado no elevador para a mandar embora eu regresso à sala e vejo o William a andar de um lado para o outro todo nervoso como se fosse um urso enjaulado. Quando ele dá conta da minha presença acaba por suspirar aliviado e continuar no mesmo sítio onde eu o deixei e em seguida quebrar o silêncio.

William: Maitê eu...[Tento me explicar]

Eu: William não precisas de pedir desculpa de nada... Eu por acaso ouvi a conversa toda e mesmo que não tivesse ouvido teria a mesma reação de a expulsar daqui.

William: Obrigado, mas também não iria fazer diferença porque nós não temos nada. Agora o que nos liga é o nosso bebé. [Falo magoado e vejo os olhos dela a ficarem lacrimejados] Mas o que vieste fazer aqui? Está tudo bem com o nosso bebe? [Aproximo-me dela e coloco uma mão na barriga dela] Ou se é me pedires para sair do teu apartamento, não te preocupes que eu logo trato disso.

Um amor verdadeiro nunca morreOnde histórias criam vida. Descubra agora