Barracão
William
Acordo desorientado, olho em volta e vejo que estou amarrado e deitado num sofá velho. Onde será que eu estou? E o que terá acontecido? Começo a ter flashbacks e apercebemo-me de que fui sequestrado pelo Alonso. E a Maitê? O que será que lhe aconteceu? Será que lhe fizeram mal? Sou tirado dos meus pensamentos com a voz do Alonso.
Alonso: Olhem! Olhem! O Belo adormecido acordou!
Eu: SEU IMBECIL! Onde eu estou? O que vão fazer comigo? E a Maitê, o que fizeram com ela? [Pergunto furioso]
Alonso: CALADINHO AÍ! ....AI, A TUA QUERIDINHA MAITÊ! NEM IMAGINAS QUE BEM QUE NOS SOUBE APROVEITAR-NOS DAQUELE CORPINHO DELA, CADA UM À VEZ ENQUANTO ELA PEDIA PARA PARAR! AINDA POR CIMA GRÁVIDA FOI MELHOR AINDA [PROVOCO ELE]
Eu: SEU ANIMAL....VAIS PAGAR POR AQUILO QUE FIZESTE [GRITO FURIOSO]
Tento ir para cima dele mas ele aponta uma arma na minha direção e eu recuo para trás...Volto-me a sentar no sofá e vem-me as lágrimas aos olhos pelo que fizeram à Maitê....Como será que ela estará? Porque será que eu não oiço os gritos dela? Será que a adormeceram também?
Alonso: QUIETINHO AÍ! EU DISSE QUE ME VINGARIA DE VOCÊS POR ME TEREM COLOCADO NA CADEIA...
Eu: E agora o que vais fazer? [Pergunto curioso]
Alonso: Vou ligar à tua mãezinha querida para ver se ela quererá vir resgatar o seu filhinho perdido...Será que ela virá? A ver vamos o que ela irá decidir....Às tantas nem virá...[Tento manipulá-lo]
Vejo ele a pegar no telemóvel e a fazer a ligação enquanto eu estou aqui sem saber o que fazer, preocupado pelo estado da Maitê e se sairei daqui vivo para voltar a estar com ela e com os meus filhos.
Enquanto isso na Mansão Levy
Ana
Tinha ido à cozinha beber água e quando chego à sala estão todos irrequietos.
Eu: O que é que se passa? [Pergunto curiosa]
Daniel: Aquele monstro do Alonso ligou para a Vitória. [Falo Furioso]
Eu: E o que ele queria?
Poncho: Ele quer que a tia Vitória vá ter com ele e sozinha, sem a intervenção da polícia....
Eu: Mas isso é uma loucura [Grito Furiosa]
Poncho: Foi o que nós dissemos mas a tia é teimosa....
Vitória: Eu faço o que for preciso para ter o meu filho de volta são e salvo....Se for preciso até dou a minha vida pela dele...
Angel: Oh tia mas quem é que nos garante que não isso não passa de uma armadilha? Não faça isso...deixe o tio chegar da polícia com o pai do Will e aí decidimos o que fazer...
Vitória: Não...Eu não quero correr riscos...Eu não quero perder o meu filho entendem? Por favor deixem-me ir....[Insisto]
Poncho: Ok pronto. A tia vai mas um dos rapazes vai com a senhora...
Vitória: Não...Eu não quero vos colocar em perigo...Eu nunca me iria perdoar se vos acontecesse alguma coisa também.
Daniel: E como é que acha que nós nos iríamos sentir se a deixamos ir sozinha? Concordo com o Poncho....É isto ou nada feito...
Vitória: Ok...se não tem outro remédio...[Acabo por ceder] Qual de vocês é que vem comigo?
Poncho: Eu vou! O Daniel tem que ficar a tomar conta da Ana que está grávida e sei que ela iria ficar aflita...O William é como se fosse meu primo porque é filho da minha tia e casado com a Maitê.
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Um amor verdadeiro nunca morre
عاطفيةVitória Gutierrez é uma jovem que se apaixona à primeira vista por César, um rapaz de classe superior à dela. O romance ia bem até que algo acontece.... Vinte e um anos depois... William é um rapaz humilde, trabalhador, nobre e...