1 semana depois
Maitê
E uma semana já se passou desde que nos reconciliamos e está tudo a correr às mil maravilhas aqui em casa. Ele é um companheiro maravilhoso e um pai super dedicado porque tem-me cumprido com os desejos quase todos. Digo quase todos, porque desde que fizemos as pazes eu tenho estado de castigo por ter desconfiado dele. Tentei de todas as formas provocá-lo mas ele nunca cedeu e eu já estou aqui a subir pelas paredes porém ele hoje não me escapa. Hoje é o dia do desfile e eu estou super nervosa porque além de termos o desfile, se tudo correr bem a partir de hoje eu e o meu príncipe ficaremos noivos. No dia a seguir a termos feito as pazes fomos visitar o orfanato onde o William viveu e eu encantei-me com as crianças que lá viviam, principalmente com Gabriel, o menino que o William adora e ele tem motivos para isso porque ele é um menino amoroso. Brincamos imenso com eles e quando saímos de lá contatamos a Equipa de adoção para iniciarmos a nossa candidatura para adotar o Gabriel. Falamos com a nossa família acerca da nossa decisão e apesar de surpreendidos com a notícia, nos apoiaram e o meu pai e o Damon visto serem advogados dizem que estão dispostos a nos ajudarem em tudo o que precisarmos. Estou aqui no meu quarto a arranjar-me quando sou tirada dos meus pensamentos com batidas na porta. Dou permissão para que entrem e quando olho para trás vejo a minha irmã e a minha prima, que tinham ficado de vir cá ter para irmos todos juntos, paradas a olhar para mim.
Eu: Bom dia minhas queridas! Podem entrar!
Angelique: Bom dia minha querida! Então como está uma das grávidas mais lindas que eu conheço.
Eu: Estou bem obrigada. Com alguns enjoos mas não é nada que não se resolva visto ser normal durante a gravidez.
Ana: Então pronta para o dia de hoje? Ou nervosa?
Eu: Estou um bocadinho nervosa. Será que ele irá gostar?
Mal acabo de falar oiço uma voz que eu conheço muito bem.
William: Se eu vou gostar do quê Maitê? [Entro no quarto na altura em que a Maitê pergunta às meninas se Ele vai gostar de algo e calculo que esteja a falar de mim por isso fico curioso]
Eu: Wi-lliam? [Falo nervosa]
William: O que foi minha linda? Porque estás tão nervosa?
Eu: Não estou nervosa [Minto]
William: E eu sou o Pai Natal queres ver?
Ana: É melhor deixar-vos sozinhos. Vamos Angel?
Angel: Vamos. Até já.
William: Até já
Eu: Até já.
Elas saem do quarto deixando-nos sozinhos e o William quebra o silêncio.
William: Então não me respondeste à pergunta: Quem é que irá gostar e do quê?
Eu: Estava-me a referir ao fato de convidarmos o Poncho para padrinho do nosso filho [Tento desviar as atenções]
William: Porque será que eu não acredito? Se estivesses só a referir-te ao Poncho não era motivo para ficares tão nervosa quando eu te fiz uma simples pergunta por isso eu acredito que me estás a esconder algo. [Sorrio]
Eu: Não te estou a esconder nada [Desvio o olhar]
William: Olha para mim Maitê. [Falo firme]
Ele disse isto num tom de voz profundo e confiante. Depois, esperou que os meus olhos fossem ao encontro dos seus, e deu um pequeno passo em frente, eliminando a distância entre nós.
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Um amor verdadeiro nunca morre
RomansaVitória Gutierrez é uma jovem que se apaixona à primeira vista por César, um rapaz de classe superior à dela. O romance ia bem até que algo acontece.... Vinte e um anos depois... William é um rapaz humilde, trabalhador, nobre e...