Capítulo 58

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Ana

Depois de termos saído da mansão e termos ido às compras visto que não teríamos nada em casa eu e o meu pai chegamos ao meu apartamento que os meus pais me deram quando eu fiz dezoito anos. Sim, eu convidei o meu pai para ficar no meu apartamento porque não fazia sentido ele ir para um hotel. Entramos em casa, trouxemos as malas e as compras para dentro e em seguida sentamo-nos cada um numa cadeira da cozinha e eu acabo por quebrar o silêncio.

Eu: Pronto finalmente chegamos!

Osvaldo: Obrigado filha por me teres convidado para ficar aqui.

Eu: Pai não fazia sentido nenhum o senhor ir para um hotel quando pode ficar comigo.

Osvaldo: Como é que a Vitória ficará agora sozinha na mansão?

Eu: Não sei pai, ela procurou por isso. Nós a avisamos que o Alonso não prestava, agora que arque com as consequências dos seus atos.

Osvaldo: Tens razão.

Eu: Bem pai vou colocar as malas no quarto, tomar um banho e em seguida vou preparar o jantar.

Osvaldo: Está bem filha eu também vou fazer o mesmo.

Deixando as compras na cozinha, pegamos nas malas e fomos cada um para o seu quarto.

1 hora mais tarde

Depois de ter arrumado tudo e ter tomado banho, estou já na cozinha a fazer o jantar quando de repente começo a sentir um enjoo terrível. Desligo o fogão rápido e corro depressa para a casa de banho a tempo de deitar fora pela sanita abaixo o que tinha comido de tarde. Sinto as mãos do meu pai a puxar o meu cabelo para trás para não se sujar e em seguida visto eu já estar melhor, ele ajuda-me a levantar e a ficar de pé.

Osvaldo: Então filha? Que se passou? [Pergunto preocupado]

Eu: Não sei pai, fiquei enjoada assim de repente quando estava a fazer o jantar. Às tantas deve ter sido de alguma coisa que eu comi ou stress por tudo o que passei hoje.

Osvaldo: Hum... sei [Falo desconfiado]

Eu: Bem já que já estou melhor vou continuar a cozinhar para podermos jantar.

Osvaldo: Deixa estar que eu continuo filha. Tu podes ficar a descansar na sala que quando o jantar estiver pronto eu chamo-te.

Eu: Está bem pai.

Saímos os dois da casa de banho e enquanto eu fui para a sala descansar o meu pai foi para a cozinha acabar de preparar o jantar. Momentos mais tarde o meu pai vai à sala chamar-me visto eu ter adormecido e eu saio da sala e acompanho o meu pai até à cozinha. Quando lá chego sento-me e acabo por quebrar o silêncio.

Eu: O cheiro está ótimo. Estou com uma fome que era capaz de comer o tacho inteiro. [Falo divertida]

Osvaldo: Hum.....

Eu: Vamos começar?

Osvaldo: Claro que sim Ana mas antes queria-te fazer uma pergunta porém estou com vergonha de a fazer.

Eu: Que pergunta pai? [Pergunto intrigada]

Osvaldo: Por acaso filha não haverá a hipótese de estares grávida?

Eu: Grávida? Claro que não. Mas porque perguntou?

Osvaldo: Por causa do teu enjoo de há pouco e o facto de teres dito que que estavas com uma fome que eras capaz de comer o tacho inteiro.

Eu: Que vergonha falar isto com o senhor mas é impossível eu estar grávida. Eu e o Daniel sempre nos prevenimos e a minha menstruação.....Oh não pode ser! Oh Meu Deus! [Acabo por me aperceber de algo]

Um amor verdadeiro nunca morreOnde histórias criam vida. Descubra agora