Alonso
Quando fui preso eu jurei que me vingaria de todos principalmente da Vitória por me ter colocado na cadeia e nada melhor que atingi-la onde mais lhe dói, ou seja, no seu filhinho perdido William. Durante estes meses em que estive fugitivo segui os passos de todos esperando o momento certo para atacar e agora aqui estou com uma arma apontada às costas deles.
Eu: Quietos! E então sentiram saudades minhas?
Maitê: Alonso! O que é que estás aqui a fazer? [Pergunto nervosa]
Eu: Calada! Vejo que estás grávida deste imbecil ....
Como estou atrás da Maitê agarro-a pela cintura, e ainda com a arma encostada nas costas dela prendo-a contra o meu peito e ao mesmo tempo afasto-a do idiota do William. Como ela está junto a mim, aproveito para a cheirar e ela começa a se debater.
Eu: Cheirosa! Estou aqui a pensar como seria dormir com uma mulher grávida....
Maitê: Solta-me Alonso! Eu nunca vou dormir contigo....Deixa-nos em paz [Peço desesperada]
William: LARGA A MINHA MULHER SEU IMBECIL [GRITO FURIOSO]
Ele tenta avançar sobre mim mas eu aponto a arma para ele.
Eu: Quieto aí ou ela morre!
Maitê: Solta-me Alonso! [Choro desesperada]
William: Eu faço o que quiseres mas solta a minha mulher seu idiota....[Choro desesperado]
Eu: Olhem lá o príncipe a querer salvar a sua donzela....Deves achar que eu sou idiota ou quê?
Maitê: Não! Por favor William! Não faças isso!
William: Meu amor tem calma! [Tento acalma-la]
Eu: Até que não era nada mal pensado [Sorrio pensativo]
Tento distrair o William enquanto dois homens que eu tinha contratado aparecem por trás. A Maitê ainda tenta chamar a atenção dele mas já não consegue...Eles colocam um pano com clorofórmio no nariz dele, ele tenta resistir e se debater até que acaba por perder as forças e adormecer.
Eu: Pronto! Já tenho o que queria....Podes dizer à tua querida madrasta que ela nunca mais verá o seu filho e que isto é uma forma de eu me vingar dela atingindo-a onde mais dói...
Maitê: DEIXA-O EM PAZ ALONSO! NÃO FAÇAS ISSO. [Imploro desesperada]
Eu: Tchau ternura!!! [Saio]
Nós levamos o William desacordado para o carro que tínhamos alugado deixando a Maitê a chorar sozinha no passeio.
Mansão Levy
Osvaldo
Depois de o William e a Maitê terem saído e o Damon e a Elena se terem despedido de nós e ido embora regressamos à sala e começamos a conversar.
Eu: Apesar de ainda passarem por casa para fazer as malas, às tantas eles já devem estar a caminho da fazenda.
Vitória: Eu cá acho que eles não deveriam ter ido...Estou cá com um pressentimento ruim e um aperto no peito....[Sinto um aperto no peito]
Eu: Deve ser só impressão tua Vitória...Eles estão felizes e vão comemorar o casamento à maneira deles se é que me entendem....[Falo divertido]
Poncho: Oh meu Deus tio...[Rio divertido]
Somos interrompidos pelo som do meu telemóvel e quando olho para o visor vejo que é a Maitê, resolvo atender e brincar um bocadinho.
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Um amor verdadeiro nunca morre
RomansaVitória Gutierrez é uma jovem que se apaixona à primeira vista por César, um rapaz de classe superior à dela. O romance ia bem até que algo acontece.... Vinte e um anos depois... William é um rapaz humilde, trabalhador, nobre e...