César
O William está aqui a olhar para mim à espera que eu lhe responda à pergunta que ele me fez. O Damon que até então estava calado decide falar.
Damon: William vou-vos deixar a conversar. Espero por ti lá fora para irmos.
Eu: Damon, não tem problema. Podes ficar. É claro que eu quero a felicidade da minha filha. Mas eu sei que não és o homem certo para ela e também ela não pode passar por cima de tudo e de todos para conseguir o que quer, porque eu nunca lhe ensinei isso. O teu coração já está ocupado e pelo que já sei ela conquistou-te por inteiro e eu lamento imenso que estejam separados.
William: Obrigado pelo apoio. Hoje eu soube que ela nunca me traiu... Foi uma armação da madrasta dela e do Ex dela e eu caí direitinho. Espero bem que consiga o perdão dela porque eu a amo muito.
Eu: Desde que vieste para cá trabalhar e eu te conheci, eu simpatizei imediatamente contigo e senti um carinho especial por ti, uma necessidade de te proteger que não tem explicação. Talvez se calhar seja pelo simples facto de tu me fazeres lembrar que eu tenho um filho mais ou menos da tua idade e que eu não conheço devido ao que a minha mãe fez..
William: O Sebastian contou-me assim por alto a história. A sua história é muito semelhante à minha. Mas ainda não teve nenhuma novidade acerca disso? Não lhes deu nada que pudesse ajudar a encontrar o seu filho?
Eu: As únicas coisas que eu coisas que sei e que dei aos detetives foi o nome dele de nascença que por coincidência seria William mas hoje nem sei se será esse o nome dele porque poderá ter sido adotado por uma família que lhe tenha dado amor e carinho e lhe tenha colocado outro nome. Sei também que quando ele nasceu, a mãe dele lhe colocou um colar.
William: UM COLAR??? [Não, não deve ser. Deve ser coincidência]
Eu: Sim, pelo que a minha mãe me contou era um colar que a mãe dele usava sempre e que era da família dela.
William: Só por curiosidade era capaz de me dizer como era esse colar?
Estranho a pergunta que o William me fez mas acabo por aceitar e começo a caraterizar o colar como posso e quando acabo vejo o William arregalar os olhos.
Eu: Que foi William? Está tudo bem? [Pergunto intrigado]
William: Por acaso se visse esse colar neste momento era capaz de o identificar com clareza?
Eu: Já se passaram vinte e um anos mas lembro-me muito bem dele por isso sim mas porquê a pergunta? [Pergunto intrigado]
Mal acabo de dizer isto vejo o William tirar algo do pescoço e quando vejo o que é, é a minha vez de arregalar os olhos e sorrir emocionado.
William: Por acaso será este o colar?
Eu: Onde o arranjaste?
William: A diretora do orfanato onde eu estive disse que quando me encontrou eu já o tinha ao pescoço.
Eu: Não, não pode ser! [Sorrio emocionado]
William: Parece que é sim. Parece que o senhor já encontrou o seu filho desaparecido [Sorrio feliz]
Eu: Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Finalmente encontrei o meu filho.
William: Não vou mentir que sempre senti uma mágoa por pensar que tinha sido abandonado mas hoje sei que não é verdade.
Eu: É claro que não é. Se eu tivesse sabido de ti quando nasceste ou no inicio da gravidez nada disto teria acontecido. Perdoa-me por isso não ter acontecido. Agora será que te posso dar um abraço filho?
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Um amor verdadeiro nunca morre
RomanceVitória Gutierrez é uma jovem que se apaixona à primeira vista por César, um rapaz de classe superior à dela. O romance ia bem até que algo acontece.... Vinte e um anos depois... William é um rapaz humilde, trabalhador, nobre e...