Daniel
Eu, a Ana e o meu tio Osvaldo chegamos ao apartamento da Maitê juntamente com o Poncho e a Angelique e o Sebastian para jantarmos todos juntos visto que a Ana tinha ligado à Maitê mais cedo e combinado tudo. A Ana diz que tem um motivo mas eu vejo que ela está estranha desde hoje de manhã e eu estou curioso para saber o que a anda a atormentar. Sou tirado dos meus pensamentos com o barulho da porta a abrir e a Maitê a aparecer seguida depois pelo William. Eles ficam felizes por nos verem mas eu perspicaz como sou noto que o William está com uma cara de quem esteve a chorar porém eu hei-de tentar saber o que se passou mas agora acabo por quebrar o silêncio.
Eu: Será que podemos entrar?
William: Claro que sim Daniel. Estejam à vontade
Nós entramos no apartamento e fomos para a sala conversar. Quando lá chegamos as meninas disseram que iriam conversar para o quarto enquanto nós ficamos na sala. Mal elas saíram, eu acabo por falar.
Eu: Podes começar a desabafar William.
William: Ahn?? [Pergunto confuso]
Eu: Quero saber porque estás com essa cara de choro.
William: Não estive a chorar. [Minto]
Poncho: Nós não nascemos ontem William. Somos teus amigos e só queremos o teu bem. Foi alguma coisa com a Maitê? Ela disse-te alguma coisa ou fez alguma coisa que te magoou?
William: Não vos consigo esconder nada. A Maitê desta vez não me fez nada desta vez. Até temos digamos uma relação amigável pelo bem do nosso filho. Eu simplesmente estive com esta cara de choro porque a senhora Vitória esteve aqui há bocado.
Osvaldo: A Vitória esteve cá? E o que ela queria?
William: Não sei. Não a deixei falar e fechei-lhe a porta na cara. Mas eu também não quero falar sobre isso. Posso saber o motivo da vossa visita?
Eu: Pelo que sei acho que a Ana combinou com a Maitê jantarmos todos juntos a dizer que tinha um motivo.
Poncho: E depois a Maitê ligou para nós para virmos também mas não sabemos o motivo.
William: Pois é querido Daniel vais ter que esperar para saber o que é. [Sorrio]
Sebastian: Tu sabes o que é William? [Pergunto intrigado]
William: Talvez quem saiba eu possa saber mas não vou quebrar o segredo da minha irmãzinha querida.
Osvaldo: Fico muito feliz William que aceites a Ana como tua irmã.
William: Eu só falo aquilo que eu sinto. Ela não tem culpa do que aconteceu e ela já fazia parte da minha vida como minha amiga e futura cunhada por ser irmã da May.
Osvaldo: Por falar em Maitê, há bocado disseste que ela desta vez não te fez nada. Porque é que disseste isso?
William: Não quero falar sobre isso porque só de lembrar fico com raiva do que ela fez.
Eu: E o que ela fez? [Pergunto curioso]
William: Eu hoje de manhã mandei entregar no quarto dela do hospital um ramo de flores mas com um bilhete em anónimo, início da minha reconquista. Quando lá cheguei vi as flores perguntei-lhe se ela tinha gostado. Ela disse que sim e perguntei-lhe se ela desconfiava de alguém e ela disse que sim, que talvez tivesse sido um ex-namorado dela que soube que ela estaria no hospital e por isso lhe mandou o ramo. Mas isso não foi tudo, a Maitê começou a tecer as qualidades dele à minha frente só para me atingir e me magoar e conseguiu, porque fiquei com muita raiva e ciúmes. Eu acabei por lhe dizer que fui eu que lhe mandei as flores e ela disse que gostou mas eu acredito que ela tenha dito isso só para eu não ficar chateado.
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Um amor verdadeiro nunca morre
RomanceVitória Gutierrez é uma jovem que se apaixona à primeira vista por César, um rapaz de classe superior à dela. O romance ia bem até que algo acontece.... Vinte e um anos depois... William é um rapaz humilde, trabalhador, nobre e...