Capítulo 23

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William

Depois de um dia atribulado arrumo as minhas coisas e apanho o elevador até à receção para esperar pela Maitê. Quando chego à receção sento-me e de repente aparece o Daniel.

Eu: Hoje não vou contigo para casa. Parece que há alguém que me quer fazer uma surpresa e eu estou aqui curioso para saber o que é. [Falo curioso]

Daniel: É, eu ouvi dizer [Falo divertido] Eu até estou à espera dela porque tive que lhe emprestar algo e sem isso não posso entrar em casa [Falo divertido]

Eu: Estás a falar do quê? [Pergunto intrigado]

Daniel: Das minhas chaves.

Eu: Para que é que ela quereria as chaves? [Pergunto intrigado]

Daniel : Não sei [Faço-me de inocente]

Eu: Alguma coisa tu sabes porque eu não acredito que não saibas de nada. Conta, estou curioso. [Falo curioso]

Daniel: O que sei não posso contar [Falo divertido] Vais ter que esperar para ver.

Eu: Ok. Daniel enquanto a Maitê não vem, eu vou ali à casa de banho. Se ela chegar entretanto podes avisá-la?

Daniel: Claro, vai lá.

Estou a caminho da casa de banho quando de repente sinto alguém a agarrar o meu braço e quando olho vejo que é Helena, uma das modelos que não para de andar em cima de mim e que pelos vistos não vai desistir.

Helena: Oi gatito! Aqui sozinho?

Eu: Olha o respeito Helena. Não tem nada a ver com isso. Deixa-me em paz. [Falo sério]

Helena: Ai que bruto, mas eu adoro homens assim. Podias dar uma oportunidade de nós nos conhecermos melhor. Olha que podíamos ser muito felizes juntos e iríamos saber aproveitar muito bem [Tento tocar-lhe no braço mas ele se afasta]

Eu: Não estou interessado. Nunca me interessaria por uma oferecida e ordinária como tu. [Falo furioso]

Helena : Eih! Não sou ordinária e nem oferecida. [Falo furiosa] Nunca digas nunca gatito. [Tento beijá-lo]

A Helena tenta me beijar e tento-me desviar dela o máximo que puder até que de repente vejo a Maitê a puxar a Helena completamente furiosa e em seguida dá-me um beijo de tirar o fôlego.

Terminamos o beijo e reparamos que a Helena ainda continua lá especada a olhar para nós furiosa.

Helena: Eih eu cheguei primeiro! Para mim fazes-te de difícil mas ela apareceu e tu dás-lhe toda a atenção do mundo [Falei furiosa e tento puxá-la]

Maitê: Isto é aprenderes a não seres ordinária e oferecida e nem voltes a tocar-me [Falo furiosa e dou-lhe um estalo]

Helena: Com que direito tens de me agredir? [Falo irritada]

Maitê: Direito este que adquiri quando começaste a andar em cima do meu namorado como oferecida que és, agora se queres manter o teu trabalho aqui como modelo agradeço que pares de andar em cima dele porque na próxima vais para o olho da rua [Falo furiosa e ciumenta]

Helena: Isso é uma ameaça??

Maitê: É um aviso. Agora desaparece porque já não tens nada a fazer aqui. [Falo furiosa]

Daniel: Vai embora Helena. Já fizeste estragos que chegue [Falo irritado]

Vemos a Helena ir embora a bufar de raiva e eu viro-me para a minha princesa.

Eu: Ui não sabia que a minha gatinha era assim ciumenta [Sorrio feliz e puxo-a pela cintura para mais perto de mim]

Maitê: Eih! Não me esqueci! Se pensas que te safaste desta está muito enganado! [Falo irritada e ciumenta]

Eu: Princesa não tive culpa. Ela é que anda atrás de mim sem eu fazer nada. [Faço bico]

O Daniel que há muito tempo que estava calado acabou por se pronunciar.

Daniel: Maitê, o William não tem culpa, antes de tu chegares ele estava a comentar todo ansioso que estava curioso para saber o que andavas a preparar. [Sorrio]

Maitê: É verdade? [Falo desconfiada]

Eu: Claro que sim minha linda. [Puxo-a para um beijo]

Daniel: Desculpem interromper os pombinhos mas agora tenho que ir para casa e necessito das chaves menina Maitê [Eles terminam o beijo e afastam-se]

Maitê: Tens razão. Toma lá [Tiro as chaves da carteira e entrego ao Daniel]

Daniel: Adeus meus queridos.

Eu: Adeus Daniel.

O Daniel vai embora e eu viro-me para a minha princesa.

Eu: E nós para onde vamos minha linda? [Pergunto curioso]

Maitê: Surpresa meu anjinho. Vamos?[Falo divertida]

Eu: Vamos.

Saímos da empresa, entramos no carro da Maitê, ela coloca-me uma venda nos olhos para eu não saber onde vamos e em seguida ela coloca o carro a trabalhar e dirige rumo a parte incerta pelo menos para mim.

Continua....

Um amor verdadeiro nunca morreOnde histórias criam vida. Descubra agora