A New Place To Stay - |tradução|

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Dois dias se passaram; Harry estava se achando bastante confuso. Snape o observava constantemente. Não era o seu habitual olhar frio e duro, mas outra coisa; Harry não tinha certeza do que era, mas o que quer que fosse, não tinha sido direcionado a ele antes. Certamente não era o ódio habitual de Snape, e Harry não achava que era um bom presságio para ele. Nos últimos dias ele havia trabalhado no jardim fazendo um lago; Harry estava bastante curioso sobre isso – havia peixes mágicos que poderiam ser usados ​​em poções? Ele nunca perguntou, no entanto. Ele tinha ido almoçar naqueles dois dias, já que seu Mestre de Poções estava 'convenientemente' por perto quando estava quase na hora, e disse a ele para se limpar. Depois do almoço, Snape mostrou-lhe a biblioteca e deu-lhe três livros de defesa para ler.

Severus tinha ouvido as palavras de Dumbledore durante a reunião da Ordem, e ele estava desobedecendo o velho tolo. Ele queria que Potter sobrevivesse; ele jurou proteger o pirralho de Lily, meio James ou não. Seu voto para Lily era a razão pela qual ele ainda respirava; ele não tinha outra razão para viver, o que foi em parte por que ele se impediu de matar Pettigrew; a outra parte era seu senso sonserino de autopreservação. Não, ele garantiria que Voldemort fosse morto, esperaria que Potter sobrevivesse, e talvez, apenas talvez, ele tivesse feito o suficiente para ganhar o perdão de Lily. Então ele disse ao menino para ler os livros, e ele tinha toda a intenção de interrogar o pirralho. Isso o manteve ocupado até o jantar, e então ele disse ao menino para fazer o trabalho da escola e ir para a cama. Curiosamente, ele nunca ouviu o menino sair de seu quarto depois das nove horas; ele o ouviu saindo por volta das dez para as nove, indo ao banheiro, e foi isso por aquela noite. Severus não sabia mais o que pensar de Potter; ele não havia desobedecido nem mesmo uma de suas regras. Observá-lo também não revelou nada; o menino trabalhava, fazia tudo que mandava... era como assistir uma máquina! Ele não bebia ou comia além das refeições, e era muito respeitoso. Severus estava começando a pensar que não era o garoto Potter que tinha voltado.

"Você terminou sua lição de casa, Potter?" Severus perguntou suavemente.

"Sim, senhor," Harry respondeu muito rápido e na defensiva, como se esperasse que Snape fosse pular em sua garganta.

Severus ergueu uma sobrancelha ao ouvir o tom da resposta. O menino era muito irascível com ele, especialmente ao responder a perguntas; não era certo que o menino estivesse tão quieto. Talvez ele estivesse sentindo falta de seus amigos e familiares trouxas; ele se perguntou silenciosamente se poderia fazer Dumbledore deixar o pirralho passar alguns dias lá com uma Chave de Portal de emergência à mão. Realmente não era justo manter um garoto de quatorze anos trancado e protegido por quase três meses. Ele teve que se lembrar que isso não era culpa de Potter, ou ideia, vamos a isso. Quando Dumbledore insistia, ele sempre conseguia o que queria; não importava o que alguém dissesse, mesmo Potter.

"Tudo isso?" Severus perguntou surpreso. Faltavam apenas quatro dias para o feriado; certamente o menino não havia completado todas as suas tarefas.

"Sim, senhor," Harry confirmou, assentindo inflexivelmente.

"Eu gostaria de vê-los depois do café da manhã; você estará trabalhando no laboratório de poções hoje," Severus informou secamente seu convidado indesejado.

"Sim, senhor," Harry disse imediatamente. Quatro dias de férias e ele não tinha sido punido uma única vez, por uma ofensa real ou imaginária – para Harry isso era um recorde. O máximo que ele podia ir era um dia de volta na casa dos Dursleys. Nem mesmo um dia; Vernon simplesmente adorava vencê-lo e encontraria qualquer desculpa, não importa o quão meia-boca fosse, para fazê-lo. A surra não era tão ruim quando ele sabia que Vernon tinha inventado, mas o fazia se sentir mais esquisito se tivesse sido alguma ofensa que ele realmente tivesse cometido, como não terminar suas tarefas a tempo.