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Dobby voltou para Hogwarts, sem contar aos adolescentes. Ele estava extremamente preocupado que algo pudesse dar errado. Ele também não queria receber roupas, então ele fez a única coisa que poderia ajudar na situação. Diga a verdade ao Mestre Severus e espere pelo melhor. Ele havia jogado as varinhas dos Comensais da Morte no pântano, então eles estavam pelo menos a salvo dos magos malignos amarrados. Ele podia sentir que Severus estava sozinho, o que não era surpreendente, já que os exames haviam acabado. Então ele foi direto para o Mestre de Poções, que nem parecia assustado com sua aparência. Ele olhou para o elfo com curiosidade, mas ver a preocupação no rosto do elfo fez o coração de Severus afundar. O que Harry tinha feito agora? Era a única razão pela qual ele conseguia pensar na aparência de Dobby.

"Onde ele está?" exigiu Severus— ele não era um homem estúpido.

"No Ministério da Magia, Mestre Severus," Dobby disse, encolhendo-se com a fúria em seu rosto. Harry estava definitivamente em apuros quando voltou. Esperançosamente, ele não receberia roupas também.

"Cuidado com eles," Severus exigiu, mergulhando em sua rede de Flu, seu corpo inteiro irradiando magia selvagem. Ele não olhou ou esperou que Dobby respondesse, mas entrou em contato com Shacklebolt imediatamente.

"Severo?" o negro careca perguntou, surpreso ao vê-lo na lareira.

"Potter está no Ministério da Magia; traga o máximo deles para lá agora," Severus sibilou, usando seu sobrenome com uma quantidade bruta de fúria pela primeira vez em um ano. "Ele está sem dúvida no Departamento de Profecias. Não conte a Black."

Os olhos de Shacklebolt se arregalaram antes que ele assentiu, reunindo tantas pessoas quanto pôde. Severus já tinha ido embora, vasculhando as poções em seu bolso antes de engolir uma sem sequer fazer uma careta. Espere só até ele colocar as mãos naquele garoto, ele ia matá-lo. A poção calmante não estava nem tirando o fôlego.

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Harry sentiu seu coração batendo descontroladamente em sua caixa torácica, a adrenalina subindo perigosamente. Voldemort agitou sua varinha; o fogo sumiu dele e foi direto para Harry e seus amigos. Harry não pensou duas vezes, ele os empurrou para trás e usou água para protegê-los das chamas perigosas que tentavam consumi-los.

"Dê para mim, Potter," Voldemort sibilou furiosamente, seus olhos vermelhos piscando um olhar com o qual Harry estava muito familiarizado: Ódio. "Eu pouparei um de seus amigos."

"Não, Harry," Neville disse, sua varinha apontada para frente.

"Eu não tenho o que você quer, Voldemort," Harry disse com sinceridade, sentindo-se admirado enquanto seus amigos estavam lado a lado com ele, apesar de seus esforços para mantê-los atrás dele, mantê-los fora da linha de fogo. Eles nunca tinham visto Voldemort antes, mas eles eram altos e orgulhosos – até Fred e Jorge, para grande espanto de Harry. Eles estavam unidos contra um inimigo comum que os queria todos mortos, cada um por um motivo diferente.

"Então todos vocês vão morrer," Voldemort sibilou, seus olhos piscando perigosamente antes de apontar sua varinha e gritar "Avada Kedavra!"

Os outros congelaram, mas Harry havia se preparado para isso; afinal, era o segundo feitiço favorito de Voldemort. Harry usou um feitiço para enviar pássaros voando de sua varinha; o feitiço os atingiu, e os pássaros desapareceram prontamente.

"Não fique aí parado! Lute com ele!" Neville Longbottom retrucou, mas ele não estava falando com Harry. Não; ele estava conversando com um bando de funcionários do Ministério aterrorizados que obviamente ouviram a comoção e desceram para investigar. Um deles era conhecido como o Ministro da Magia – Cornelius Fudge. Ele estava encolhido de uma maneira que o fazia parecer Peter Pettigrew.

A New Place To Stay - |tradução|Onde histórias criam vida. Descubra agora