Capítulo 10

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Rodolffo Lamberti

Algo me deixou intrigado. Talvez por precisar que Isabela fique bem. Eu não me preocupo com ela, apenas preciso garantir o bem estar desta empresa. Mas eu ficaria com aquela sensação desagradável de que tenho um dever, uma obrigação com Isabela, se não pegasse seu telefone e discasse.

Eu fui até Emma para pegar o número particular de Isabela. Ela me olhou intrigada e surpresa por esse pedido. Eu preferi não perder tempo me explicando.

Eu voltei para a minha sala e tentei ligar diversas vezes para Isabela. A sua reação de mais cedo me deixou confuso e preocupado. Preciso dela em seu estado normal. Gustavo deve ter chamado um médico para examina-la. Mas estou quase me sentindo na obrigação de ir vê-la eu mesmo. Isso é estranho. Eu não sei porquê estou me importando com essa mulher, mas ela é minha sócia e preciso dela em cem por cento. Isabela não pode ficar doente.

Eu tentei várias vezes e nada. Apenas deixei o telefone de lado e peguei minhas coisas para ir para casa.

Quando cheguei em casa, não encontrei Luna. Eu subi para o meu quarto para tomar um banho rápido e descobrir onde ela possa estar.

Andei por todos os cômodos da casa, mas não a encontrei.

— Jena!— A chamei impaciente.

Ela veio quase que correndo. Me olhou surpresa.

— Sim, senhor Rodolffo?— Ela disse me olhando— Não sabia que o senhor já havia chegado. O senhor chegou cedo.

— Onde está a Luna?— Perguntei, direto.

Ela ficou em silêncio. Eu cruzei os braços e a encarei impaciente.

— Eu não irei perguntar outra vez, Jena— Disse entredentes.

— A senhorita Ava disse que iria levá-la para um passeio em central park— Ela disse me olhando.

— Há essa hora?— Questionei franzindo o cenho, ao olhar o relógio.

— Bem, elas saíram faz algumas horas...— Ela disse ansiosa.

— Mande Romero trazer o carro, nós vamos sair— Disse sério.

Ela assentiu e se retirou às pressas.

Segui de volta ao meu quarto para me trocar e colocar uma roupa casual. Eu não me lembro de Ava ter pedido minha permissão.

Quando desci, encontrei Romero me esperando na porta de casa. Passei por ele e entramos no Bentley. Nós seguimos até o Central Park. Notei o motorista de Ava esperando próximo ao carro.

— Aqui. Pare aqui— Disse à Romero, que logo estacionou o carro para que eu descesse— Espere aqui, não irei demorar.

Ele assentiu.

Eu desci e segui pelo Central Park para procurar por Luna e Ava. Eu as encontrei próximo à um carrinho de sorvetes. Luna estava com uma casquinha na mão enquanto Rufus à acompanhava. Caminhei apressadamente até elas.

— Papai— Luna sorriu.

— Você deveria estar em casa— Disse sério.

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