Rodolffo Lamberti
Algo me deixou intrigado. Talvez por precisar que Isabela fique bem. Eu não me preocupo com ela, apenas preciso garantir o bem estar desta empresa. Mas eu ficaria com aquela sensação desagradável de que tenho um dever, uma obrigação com Isabela, se não pegasse seu telefone e discasse.
Eu fui até Emma para pegar o número particular de Isabela. Ela me olhou intrigada e surpresa por esse pedido. Eu preferi não perder tempo me explicando.
Eu voltei para a minha sala e tentei ligar diversas vezes para Isabela. A sua reação de mais cedo me deixou confuso e preocupado. Preciso dela em seu estado normal. Gustavo deve ter chamado um médico para examina-la. Mas estou quase me sentindo na obrigação de ir vê-la eu mesmo. Isso é estranho. Eu não sei porquê estou me importando com essa mulher, mas ela é minha sócia e preciso dela em cem por cento. Isabela não pode ficar doente.
Eu tentei várias vezes e nada. Apenas deixei o telefone de lado e peguei minhas coisas para ir para casa.
Quando cheguei em casa, não encontrei Luna. Eu subi para o meu quarto para tomar um banho rápido e descobrir onde ela possa estar.
Andei por todos os cômodos da casa, mas não a encontrei.
— Jena!— A chamei impaciente.
Ela veio quase que correndo. Me olhou surpresa.
— Sim, senhor Rodolffo?— Ela disse me olhando— Não sabia que o senhor já havia chegado. O senhor chegou cedo.
— Onde está a Luna?— Perguntei, direto.
Ela ficou em silêncio. Eu cruzei os braços e a encarei impaciente.
— Eu não irei perguntar outra vez, Jena— Disse entredentes.
— A senhorita Ava disse que iria levá-la para um passeio em central park— Ela disse me olhando.
— Há essa hora?— Questionei franzindo o cenho, ao olhar o relógio.
— Bem, elas saíram faz algumas horas...— Ela disse ansiosa.
— Mande Romero trazer o carro, nós vamos sair— Disse sério.
Ela assentiu e se retirou às pressas.
Segui de volta ao meu quarto para me trocar e colocar uma roupa casual. Eu não me lembro de Ava ter pedido minha permissão.
Quando desci, encontrei Romero me esperando na porta de casa. Passei por ele e entramos no Bentley. Nós seguimos até o Central Park. Notei o motorista de Ava esperando próximo ao carro.
— Aqui. Pare aqui— Disse à Romero, que logo estacionou o carro para que eu descesse— Espere aqui, não irei demorar.
Ele assentiu.
Eu desci e segui pelo Central Park para procurar por Luna e Ava. Eu as encontrei próximo à um carrinho de sorvetes. Luna estava com uma casquinha na mão enquanto Rufus à acompanhava. Caminhei apressadamente até elas.
— Papai— Luna sorriu.
— Você deveria estar em casa— Disse sério.
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Um problema sem solução.
RomanceTudo começa quando uma das maiores empresárias do ramo de designer se torna sócia de uma das maiores empresas de arquitetura dos Estados Unidos. Rodolffo Lamberti, que após a perda precoce de sua esposa, se tornou um pai viúvo e um homem amargurado...