Capítulo 60

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Rodolffo Lamberti

Eu permaneci em cima de Isabela, ainda a beijando. Minha mão deslizou até a sua nuca, a trazendo para mim. Seus braços abraçaram meu pescoço, me encaixando entre suas pernas. Fiz esforço para tirar os sapatos com meus pés, até ouvi-los caindo no chão. Seus dedos adentraram meus cabelos, os puxando levemente enquanto eu ainda devorava sua boca.

— Senhorita Isabela, devo-.. Desculpem, desculpem—Ouvimos Amélia dizer.

Eu me assustei, me afastando de Isabela. Tentei encontrar um lugar firme para me apoiar no sofá, mas acabei tocando em falso e me desequilibrando, caindo do outro lado do sofá.

— Ai...—Eu reclamei, quando o meu corpo acertou o chão.

— Rodolffo?—Isabela se inclinou sobre o braço do sofá, para me olhar.

— O senhor está bem?—Ouvi Amélia perguntar.

—Ai... eu estou.—Disse, me virando e apoiando os braços no chão para me levantar.

— Desculpe, eu não quis assusta-los...—Amélia disse, nos olhando.

— Está tudo bem?—Isabela me perguntou.

—Sim, está—.Disse, me sentando ao seu lado.— Eu só fico no chão quanto estou com você, temos que rever isso.—Eu brinquei.

Ela riu levemente.

— Eu vim apenas oferecer uma bebida.—Amélia disse, envergonhada.

— Não se preocupe, está tudo bem—Eu disse à olhando.— Acredito que eu não precise de uma bebida, Amélia, obrigado.

Ela concordou, antes de olhar para Isabela.

— Eu também, Amélia. Obrigada.—Isabela disse à olhando.

Amélia concordou e saiu. Isabela e eu nos olhamos antes de rir.

— Sabe o que seria bom agora?—Isabela perguntou, puxando a minha camisa.

— O quê?—Perguntei, suavemente.

— Um pouco de atenção.—Ela sussurrou, em meu ouvido.

Eu dei um sorrisinho de canto.

— Definitivamente, não será neste sofá.—Eu disse a olhando, antes de me levantar.

Ela deu um sorrisinho de lado e se levantou, entrelaçando sua mão na minha enquanto subíamos as escadas até o andar de cima. Ela se virou para mim, antes que chegássemos à porta do seu quarto. Eu a levantei e Isabela entrelaçou as pernas em volta do meu quadril.

Eu a coloquei contra a parede do corredor, aproveitando para beijar o seu pescoço. Ela suspirou, prazerosamente, quando passeei minha língua pela pele do seu pescoço, até morder levemente o lóbulo da sua orelha. Isso fez com que se arrepiasse. Eu dei um sorrisinho.

Isabela apertou ainda mais suas pernas em meu quadril, fechando o pequeno espaço que ainda nos separava. Ela segurou o meu rosto, mordiscando o meu lábio inferior. Segurei sua nuca com firmeza para beija-la de forma lenta. Isabela me parecia ansiar por isso, mais do que eu.

— Sabe qual é o melhor jeito de relaxar?— Questionei, entre beijos.

— Qual?— Ela murmurou, segurando meu rosto.

— Estar com você.— Disse, olhando em seus olhos.

Ela sorriu de canto, acariciando minha bochecha enquanto olhava em meus olhos.

— Eu jamais poderia discordar disso.— Ela sussurrou em meu ouvido.

Seu tom de voz me causou um arrepio por todo o meu corpo. Apertei sua cintura, fazendo ela gemer baixo em meu ouvido enquanto roçava em seu corpo.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora