Rodolffo Lamberti
Eu permaneci em cima de Isabela, ainda a beijando. Minha mão deslizou até a sua nuca, a trazendo para mim. Seus braços abraçaram meu pescoço, me encaixando entre suas pernas. Fiz esforço para tirar os sapatos com meus pés, até ouvi-los caindo no chão. Seus dedos adentraram meus cabelos, os puxando levemente enquanto eu ainda devorava sua boca.
— Senhorita Isabela, devo-.. Desculpem, desculpem—Ouvimos Amélia dizer.
Eu me assustei, me afastando de Isabela. Tentei encontrar um lugar firme para me apoiar no sofá, mas acabei tocando em falso e me desequilibrando, caindo do outro lado do sofá.
— Ai...—Eu reclamei, quando o meu corpo acertou o chão.
— Rodolffo?—Isabela se inclinou sobre o braço do sofá, para me olhar.
— O senhor está bem?—Ouvi Amélia perguntar.
—Ai... eu estou.—Disse, me virando e apoiando os braços no chão para me levantar.
— Desculpe, eu não quis assusta-los...—Amélia disse, nos olhando.
— Está tudo bem?—Isabela me perguntou.
—Sim, está—.Disse, me sentando ao seu lado.— Eu só fico no chão quanto estou com você, temos que rever isso.—Eu brinquei.
Ela riu levemente.
— Eu vim apenas oferecer uma bebida.—Amélia disse, envergonhada.
— Não se preocupe, está tudo bem—Eu disse à olhando.— Acredito que eu não precise de uma bebida, Amélia, obrigado.
Ela concordou, antes de olhar para Isabela.
— Eu também, Amélia. Obrigada.—Isabela disse à olhando.
Amélia concordou e saiu. Isabela e eu nos olhamos antes de rir.
— Sabe o que seria bom agora?—Isabela perguntou, puxando a minha camisa.
— O quê?—Perguntei, suavemente.
— Um pouco de atenção.—Ela sussurrou, em meu ouvido.
Eu dei um sorrisinho de canto.
— Definitivamente, não será neste sofá.—Eu disse a olhando, antes de me levantar.
Ela deu um sorrisinho de lado e se levantou, entrelaçando sua mão na minha enquanto subíamos as escadas até o andar de cima. Ela se virou para mim, antes que chegássemos à porta do seu quarto. Eu a levantei e Isabela entrelaçou as pernas em volta do meu quadril.
Eu a coloquei contra a parede do corredor, aproveitando para beijar o seu pescoço. Ela suspirou, prazerosamente, quando passeei minha língua pela pele do seu pescoço, até morder levemente o lóbulo da sua orelha. Isso fez com que se arrepiasse. Eu dei um sorrisinho.
Isabela apertou ainda mais suas pernas em meu quadril, fechando o pequeno espaço que ainda nos separava. Ela segurou o meu rosto, mordiscando o meu lábio inferior. Segurei sua nuca com firmeza para beija-la de forma lenta. Isabela me parecia ansiar por isso, mais do que eu.
— Sabe qual é o melhor jeito de relaxar?— Questionei, entre beijos.
— Qual?— Ela murmurou, segurando meu rosto.
— Estar com você.— Disse, olhando em seus olhos.
Ela sorriu de canto, acariciando minha bochecha enquanto olhava em meus olhos.
— Eu jamais poderia discordar disso.— Ela sussurrou em meu ouvido.
Seu tom de voz me causou um arrepio por todo o meu corpo. Apertei sua cintura, fazendo ela gemer baixo em meu ouvido enquanto roçava em seu corpo.
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Um problema sem solução.
RomanceTudo começa quando uma das maiores empresárias do ramo de designer se torna sócia de uma das maiores empresas de arquitetura dos Estados Unidos. Rodolffo Lamberti, que após a perda precoce de sua esposa, se tornou um pai viúvo e um homem amargurado...