Capítulo 12

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Rodolffo Lamberti

Depois de voltar e terminar as minhas coisas, peguei meu blazer e o vesti. Isabela parecia querer fugir de mim, tanto que correu para o elevador.

Se esta mulher acha que vai se livrar de mim, está errada. Preciso saber que ela está completamente saudável para atuar como designer.

— Por que está com tanta pressa?— Perguntei assim que segurei a porta do elevador.

— Não estou com pressa— Ela deu em ombros.

Dei um sorrisinho debochado antes de entrar no elevador.

— Sabe que ainda desejo ver os resultados dos testes— Disse à olhando.

— Está bem...— Ela concordou ansiosa.

Gustavo não mencionou resultados. Mas Isabela, sim. E isto me parece suspeito.

Quando a porta do elevador se abriu, nós dois saímos. Paramos na calçada, esperando o manobrista trazer o carro dela.

— Eu estarei logo atrás de você— Disse à olhando.

— Eu não duvido— Ela murmurou antes de entrar na bmw serie 4 branca e seguir pela a rua.

Esperei que o manobrista trouxesse meu carro e assim que ele trouxe, eu entrei e segui atrás dela. Isabela chegou primeiro que eu em sua casa. Eu estacionei o carro em frente e desci.

Toquei a campainha e ela atendeu à porta.

— Eu não encontrei os resultados— Ela disse me olhando.

— Como assim? Não pode ser uma casa tão grande para perder isto— Questionei à olhando.

— Mas eu perdi, Rodolffo. Eu não tenho a mínima ideia de onde os coloquei— Ela encolheu os ombros.

— Me deixe entrar e ajudar você à procurar— Disse me aproximando da porta.

Ela parou em minha frente, olhando em meus olhos.

— Rodolffo, eu acabei de dizer que não encontrei— Ela disse me encarando.

— Então vamos procurar direito— Disse antes de passar por ela e entrar em sua casa.

Eu parei. Não havia visto como era por dentro, mas era muito bonita. Com uma cor neutra e moveis de cores frias.

— Você pode rodar pela casa toda, eu já disse que não encontrei— Ela disse cruzando os braços.— Se não acredita em mim, pode procurar por si mesmo.

— Como uma mulher como você pode perder coisas tão importantes?— Questionei, fincando as mãos na cintura impaciente.— Não me enrole, Isabela.

— Não estou. Eu disse que não encontrei— Ela retrucou.

Olhei ao nosso redor.

— Quando encontrar, eu quero vê-los— Disse à olhando.

— Quando eu encontrar, decido se entrego à você ou não— Ela disse ríspida.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora