Capítulo 76

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Rodolffo Lamberti

Garanto que se Isabela Lazcano não fosse minha namorada, ela e eu teríamos uma grande problema. Sempre tem que ser assim: começamos o dia bem e no final brigamos.

Eu entrei no meu carro e bati a porta com tanta força que achei que havia quebrado.

— Eu mandei ela não ir. Eu mandei não ir!— Resmunguei entredentes irritado.

Dirigi até central park, foi onde marquei de encontrar a Ava. Não sei se Isabela sabe como encontrá-la e eu vou descobrir assim que chegar lá. Nós vamos ter uma longa conversa.

Quando cheguei, não encontrei o carro de Ava e muito menos o de Isabela. Eu suspirei irritado. Eu tentei ligar diversas vezes mas ela não entendeu. Eu desisti. Não vou encontrá-la e eu sei que ela é muito teimosa.

Voltei para o carro pensando em como ela descobriu. Em um estalo, veio um nome em minha mente: Emma. Eu bati contra o volante antes de pegar meu telefone e ligar para ela.

Pois, não, senhor Rodolffo?— Sua voz soou assim que ela atendeu.

— Me diga onde Isabela está, Emma.— Eu ordenei.

Eu-eu não sei onde ela está, senhor.— Ela disse com um tom nervoso.

— Emma, eu sei que você sabe e você vai me dizer.— Disse rígido.

Ela me pediu para não contar, senhor Rodolffo.— Ela disse com a voz trêmula.

— Onde ela está?— Questionei irritado.

Ela me disse que iria se encontrar com a senhorita Ava e me pediu para mudar o local de encontro.— Ela disse ansiosa.

Eu suspirei irritado.

—Emma...—Disse tentando ser sutil.—onde Isabela está?—Questionei, impaciente.

Poxa vida, já está ficando tarde e eu irei me preparar para ter uma noite de sono saudável, senhor. O senhor sabe como é importante, não é? Espero que encontre a senhorita Isabela.—Ela disse antes de desligar na minha cara.

Das duas, uma: ou ela está ficando louca ou quer ser demitida.

Eu apertei meus dedos no volante com força, irritado. Tentei respirar fundo e pensar para onde ir. Cheguei a conclusão de que, já que eu não sabia, deveria ir para a casa de Isabela e esperar por ela. Dei a partida e segui para a casa dela. Amélia me recebeu e me disse que iria trazer algo para eu beber. Desde que não trouxesse café. Não consigo dormir se tomar café durante a noite. Ela me trouxe um drink. Caipirinha Summer. Não sabia que ela sabia preparar caipirinha. E esta era muito boa. Com o primeiro gole, eu me surpreendi.

Caralho, Isabela nunca disse que ela era boa nos drinks.

Tyler se juntou à mim alguns segundos depois. Amélia trouxe a mesma bebida para ele. Tyler pareceu se surpreender como eu. Mas, minha atenção se voltou à porta quando a vi ser aberta e uma mulher linda, de cabelos castanhos e com problemas de limites, entrou. Quase me esqueci o motivo de estar esperando ela à quase uma hora e meia. Eu pigarreei, colocando o copo em cima da mesa e me levantei. Isabela caminhou até nós.

— Onde você estava?—Questionei, sério.

— Com a Ava.—Ela respondeu tranquilamente.

— Onde?—Questionei, entredentes.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora