Capítulo 74

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Rodolffo Lamberti

Depois do banho, Isabela se vestiu e se preparou para dormir. Eu ainda estava tentando assimilar o que aconteceu.

Amanhã vai ser um longo dia...

Eu tomei um bom banho antes de vestir uma cueca e uma bermuda tactel e me juntar à ela na cama. Isabela havia pegado no sono quando me deitei. Não esperaria que ela ficasse acordada, eu posso notar só pelo seu modo de falar que está tão cansada quanto eu. Este assunto vir à tona agora, criou um caos. Eu suspirei, antes de beijar sua cabeça e a abraçar antes de pegar no sono.

Quando acordei pela manhã, ela estava na cama, seus dedos acariciavam meu braço. Eu abri os olhos levemente.

— Bom dia.— Ela disse suavemente.

— Bom dia.— Eu disse, em um tom preguiçoso.— Que horas são?— Perguntei, antes de fechar os olhos novamente e abraçá-la.

— São oito e meia da manhã, meu amor. — Ela respondeu, acariciando meu cabelo. — Você não devia estar na empresa?

— Não.— Respondi, me afastando e massageando os olhos. — Desmarquei qualquer compromisso que tivesse de importante para hoje.

— Por que?— Ela questionou, me olhando.

— Eu quero ficar com você.— Respondi, à olhando.

— Está bem.— Ela concordou, sorrindo de canto.

— Se sente melhor hoje?— Perguntei, antes de ficar por cima dela, posicionando meus braços ao lado da sua cabeça.

— Sim, me sinto melhor. Mas ainda temos muito o que conversar sobre a imprensa. Eles devem estar loucos com isso.— Ela disse desviando o olhar de mim.

Acariciei seu rosto com a mão esquerda.

— Deixe-os enlouquecer.— Sussurrei, dando um selinho em seus lábios. — Quero que fiquem loucos atrás de respostas que não vão ter.

— Não acha que essa história deveria ser esclarecida?— Ela questionou, me olhando.

— Não. Eles invadiram a sua privacidade, sabe que eles não vão pegar leve com as perguntas. É melhor se não disser nada, meu amor.— Disse à olhando.

Ela assentiu.

— Então, o que vamos fazer o dia inteiro?— Ela questionou.

— Podemos ficar juntos a manhã inteira. Fazendo o que você quiser...— murmurei beijando seu pescoço. — Eu sou todinho seu.— Disse, antes de beija-la suavemente.

— Você não vai trabalhar?— Ela arqueou a sobrancelha com um sorrisinho.— Uma pena estar chovendo lá fora, meu amor. Tive uma boa ideia.— Ela disse olhando para a janela do quarto.

— Você pode realizá-la aqui?— Perguntei, à olhando.

— Não. Mas acho que podemos encontrar alguma coisa para fazer aqui.— Ela disse acariciando meu cabelo.

— O que pretendia fazer lá fora?— Perguntei.

— Tomar banho de piscina.— Ela disse me dando um selinho.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora