Capítulo 77

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Isabela Lazcano

Rodolffo me pressionou contra a parede descendo os beijos para o meu pescoço. Eu suspirei, puxando o seu cabelo. Senti a sua língua quente passear pela pele do meu pescoço levemente. A sua barba arranhou o meu queixo e eu apertei o aperto em sua cintura. Aquele contato no meio das minhas pernas fez uma chama se acender em mim. E me senti molhada quando ele começou a roçar em mim. Inclinei minha cabeça para trás, encostando na parede. Rodolffo agarrou os meus pulsos e os pressionou contra a parede.

— Ainda está com raiva?— Ele sussurrou em meu ouvido, com a voz rouca.

— Se continuar assim, essa raiva vai passar rapidinho.— Sussurrei, fechando os olhos com força.

Senti ele dar um sorrisinho contra a pele do meu pescoço. Ele soltou uma das mãos, a descendo pelo meu corpo, antes de subir e massagear o meu seio, ainda coberto pelo sutiã. Eu soltei um gemido baixo. Quando ele pressionou ainda mais o seu membro contra a minha intimidade, eu senti a minha calcinha encharcar e me senti ainda mais necessitada. Minha mão puxou o seu cabelo, fazendo ele levantar a cabeça o suficiente para que eu o beijasse.

Rodolffo intensificou o seu aperto em meu seio, me fazendo gemer alto contra a sua boca. Sua outra mão, que permanecia segurando meu pulso, desceu direto até a minha bunda.

— Como você consegue fazer isso?— Eu questionei ofegante.

— "Isso", o que?— Ele retrucou, olhando em meus olhos com um sorrisinho safado nos lábios.

— Me deixar entregue.— Sussurrei quando aquele olhar pareceu penetrante demais.— É como se eu precisasse ainda mais de você.

Ele deu um sorrisinho antes de me dar um selinho. Suas mãos firmaram em minha cintura e me levaram até a cama. Rodolffo me deitou na cama, com um pouco menos de suavidade, e ficou por cima de mim, beijando o meu pescoço. Ele se encaixou entre as minhas pernas, roçando o seu membro ereto em mim. Eu suspirei prazerosamente.

Seus dedos deslizaram até a barra da minha blusa e Rodolffo fez questão de se livrar dela. Ele começou a deixar beijos molhados do meu pescoço até a minha clavícula. Eu arqueei meu corpo, dando à ele a oportunidade perfeita para retirar o meu sutiã. Depois de joga-lo no chão, Rodolffo desceu os beijos para os meus seios, dando tal importância aos dois. Suas mãos ágeis desceram até o meu short, o retirando. Ele se afastou para retirar o short por completo e a minha calcinha de renda. Seus beijos começaram a traçar um caminho da minha barriga até a minha intimidade. Rodolffo se acomodou e apoiou minha perna direita em seu ombro, antes de começar a beijar a minha coxa. Fechei meus olhos e soltei um gemido quando sua barba arranhou levemente a minha coxa.

Sua boca percorreu um caminho torturante até chegar em minha intimidade e eu sentir a sua língua em meu clítoris. Apertei meus olhos com força quando ele intensificou e chupou o meu clítoris. Ele mordiscou levemente antes de passar a sua língua quente. Apertei os lençóis da cama.

E por falar nisso, preciso pedir à Amélia para trocá-los. Fiz uma nota mental para lembrar disso depois.

Senti a sua língua me penetrar e soltei um gemido alto.

— Rodolffo...— Eu gemi o seu nome.

E esse ato me pareceu dar ainda mais criatividade à ele. Rodolffo ajeitou a minha outra perna, e intensificou os movimentos da sua língua. Aquela velocidade estava me levando à loucura. Senti o seu polegar massagear o meu clítoris em intervalos da sua língua. Eu não conseguia controlar o meu corpo, ele se contorcia para ter mais.

Eu engoli em seco quando senti que estava prestes a gozar. Eu me liberei em sua boca sem qualquer aviso prévio. E meu corpo instantemente relaxou. Me senti até mais leve depois disso. Rodolffo limpou o canto da boca com o polegar antes de descer as minhas pernas e se levantar para retirar a calça e a cueca, deixando seu membro ereto à mostra. Eu mordi o lábio inferior, ofegando.

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