Epílogo

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Rodolffo Lamberti

*Sete anos mais tarde*

Isabela e eu retornamos juntos depois de um longa semana de trabalho em Londres, haviam alguns clientes que queriam nos conhecer e nos pediram um projeto para uma casa de campo na Inglaterra.

Quando o jato aterrissou em Nova York, Romero estava nos esperando no hangar do aeroporto. Eu realmente só queria ficar em casa com ela e com nossas filhas. Luna é quase uma mulher e Izzy aos poucos está ficando enorme. Acho que Isabela e eu só estamos tentando aproveitar cada dia mais a nossa família. Mas, prometemos às meninas que iriamos amanhã para Lisboa, para visitar a família de Isabela. Nós os visitamos uma vez, apenas quando Izzy ainda era bem pequena.

Romero cuidou de todos os preparos do jato para irmos. Não quero que falte nada e quero que tudo esteja pronto para irmos. Minha esposa e eu deixamos tudo organizado com antecedência para viajarmos, não quero nenhum problema inoportuno.

Quando passamos pelos portões de casa, Amélia, as meninas e Gaia estavam nos esperando próximas à porta de casa. Gaia é a nossa cadela. Quando Rufus morreu, por causa da idade, as meninas ficaram um pouco desoladas. Alguns meses depois, Isabela apareceu com Gaia em nossa casa. Não com a intenção de substituir Rufus, mas para preencher o vazio que ficou quando ele morreu. Gaia foi o nome que Izzy deu. Era mais fácil chamar para ela na época.

— Estou me perguntando o que houve desta vez.— Disse antes de Romero estacionar o carro em frente à garagem.

— Seja o que for, apenas mantenha a calma. Não grite com as meninas, meu amor.— Isabela disse me olhando.

Eu suspirei.

— Mesmo depois de tantos anos, me pergunto como pode me amolecer tão facilmente.— Disse à olhando.

— Você é meu marido. E você me ama e ama as nossas filhas.— Ela disse me dando um beijo rápido antes de pegar suas coisas e descer do carro.

Dei um sorrisinho de canto, revirando os olhos, antes de descer do carro. Entrelacei meus dedos nos de minha esposa e nós seguimos até a entrada da casa.

— Oi, meninas.— Isabela foi a primeira a se pronunciar.

— Oi, mãe.— As meninas disseram antes de a abraçarem.

Eu pigarreei, para chamar a atenção delas.

— Nada? Está bem, não sou tão importante quanto à mãe de vocês.— Eu disse encolhendo os ombros.

— Há algo que o senhor precisa saber, senhor Rodolffo. E a senhora Isabela também.— Amélia começou, nos olhando.

— E do que se trata?— Perguntei, franzindo o cenho.

Fui pego de surpresa quando Luna me abraçou, com Izzy em seguida.

— Nada não, pai. Apenas alguns probleminhas.— Luna disse sorrindo de canto.— Nada com o que se preocuparem.

— Quando você fala assim, só nos deixa mais preocupados.— Isabela disse à olhando.— Diga o que houve, querida.

— A Luna bateu o carro da mamãe.— Izzy disse sorrindo como alguém que tivesse ganhado na loteria.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora