Capítulo 61

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Isabela Lazcano

Senti Rodolffo soltar um suspiro profundo assim que se mexeu na cama. Eu estava deitada em cima do seu braço esquerdo, tenho certeza de que já adormeceu. Mas, Rodolffo não fez nada para retira-lo de baixo de mim.

— Você está acordada?—Ele perguntou suavemente, com sua mão livre acariciando minha bochecha.

— Estou, mas eu queria ficar mais na cama com você...—Resmunguei, ainda de olhos fechados.

— Infelizmente, não posso ficar na cama com você.—Ele disse, com um tom calmo.

Eu abri os olhos para olha-lo em seus olhos. Rodolffo encarava o teto, mas quando sentiu meu movimento, se virou para me olhar.

— O que houve?—Eu questionei, suavemente.

— Laura Lamberti nos quer em um café da manhã agradável com o João.— Ele passou a mão pelo rosto.

— Quem é João, Rodolffo?—Perguntei, acariciando seu peito.

— Marcelo. João Marcelo.—Ele respondeu.— Ela não vai parar até nos ver naquela mesa com João, Gustavo e meu pai—Ele me olhou.

— Está bem, mas se é um assunto de família, por que preciso ir?—Questionei, o olhando.

— Não precisa ir se não quiser—Ele disse respirando fundo.— Mas, seria bom ter você por perto—Ele acariciou minha bochecha.

— Se quer que eu vá, então irei—Disse, estremecendo com seu toque.

— Como eu disse: não consigo ficar longe de você—Ele disse em um tom suave.

Eu sorri de canto, dando um selinho nele.

— Eu também não—Concordei—Precisamos de um banho, apesar de que eu adoro o seu cheiro em mim. Mas realmente preciso de um banho—Disse o olhando.

Ele riu levemente, concordando. Rodolffo afastou o cobertor e nós descemos da cama, seguindo ao banheiro para tomar um bom banho juntos. Juro que me senti tão confortável em seus braços, quando ele me abraçou por trás e enterrou a cabeça na curva do meu pescoço.

— Isso é bom—Eu consegui dizer, quase entregue em seus braços.

— Eu concordo—Ele disse, beijando meu ombro.

Depois do banho, nós fomos nos vestir. Rodolffo vestiu a mesma roupa anterior para ir ao carro pegar a bolsa com uma troca de roupa. Ele saiu dizendo que não iria andar pelado pela minha casa. Se não tivesse os empregados, garanto que seria uma coisa maravilhosa de se ver. Ver todo aquele corpão sem roupa andando pela minha casa. Até eu iria ficar desajuizada de ver aquilo e iria deixar ele me foder até quando eu não sentisse mais as minhas pernas.

Balancei a cabeça, retirando esses pensamentos e segui ao closet para me vestir. Peguei uma blusa bege de alça fina com bojo, uma calcinha de renda preta e uma calça social verde desbotado. Peguei um blazer da mesma cor e alguns acessórios, além de prender meu cabelo em um rabo de cavalo alto. Me senti a própria Ariana Grande.

 Me senti a própria Ariana Grande

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