Prólogo

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Rodolffo Lamberti

*Há três anos atrás*

— Amor, eu preciso ir. Eu vou me atrasar e você sabe...— Laurel murmurou enquanto eu a enchia de beijos.

— Eu não me importo. Preciso de você aqui... comigo... para que eu te encha de beijos— Murmurei, beijando ela.

— Rodolffo, eu preciso ir— Ela riu antes de retribuir.

— Meu amor, você está indo no meu jato. Pode sair a hora que quiser— Disse beijando seu pescoço.

— Mas preciso chegar na hora marcada, sabe que tenho uma reunião. Uma que você é quem deveria ir, mas precisa ficar aqui por causa da sua outra reunião— Ela disse segurando meu rosto.

— Me lembre de demitir aquela secretária atrapalhada— Disse à olhando.

— Não pode fazer isso. Ela não tem culpa de você ter mandado ela marcar duas reuniões nos mesmos horários— Ela disse abraçando meu pescoço.

Eu franzi o cenho.

— Ela deveria saber sobre a outra reunião, assim eu teria a minha mulher comigo— Disse a encarando.

— Está bem, está bem— Ela concordou antes de me dar um selinho.— Mas eu preciso mesmo ir.

— Mais cinco minutos. E eu prometo que deixo você ir— Disse à olhando.

— Está bem— Ela concordou.— Cinco minutos— Ela disse antes de me beijar profundamente.

****

Depois de conseguir soltar Laurel, nós nos preparamos. Descemos para tomar café da manhã e para Laurel se despedir de Luna, nossa filha.

— Você vai demorar, mamãe?— Luna perguntou à olhando triste.

— Vou voltar o mais rápido possível, meu amor— Ela disse tocando levemente o nariz de Luna.— O papai vai cuidar de você até lá e faremos vídeos chamadas todos os dias enquanto eu estiver lá. Eu prometo— Laurel disse sorrindo— Cuide do papai por mim, está bem?

— Está bem, mamãe— Luna sorriu enquanto concordava.

— Hora de ir, querida. Romero vai levar você— Eu disse à olhando.

Ela concordou triste e abraçou a mãe.

— Tchau, mamãe. Vou sentir saudades— Ela disse.

— Eu também, meu amor— Laurel disse sorrindo.

Luna seguiu para a escola com Romero, nosso motorista particular. Enquanto eu iria levar Laurel para o aeroporto. Assim que estacionei no hangar, o copilo pegou as malas e as levou para o avião.

— Você está bem? Eu posso ir se quiser— Disse colocando as mãos em sua cintura.

— Não, eu irei. Você pode tomar todas as decisões, Rodolffo, mas sabe que eu é quem preciso apresentar o design, de qualquer forma. E estou com um bom pressentimento, amor— Ela disse me olhando.

Eu assenti.

— Muito bem. Acho que vejo você em três dias, não é?— Sorri de canto.

— Sim, em três dias— Ela disse antes de me puxar e me beijar— Eu te amo.

— Eu também te amo— Disse olhando em seus olhos.— Se não colocar os pés naquele avião agora, juro que não irei soltar você.

Ela riu.

— Eu estou indo. Nos falamos quando eu chegar— Ela disse antes de me dar um selinho de despedida.

— Está bem— Concordei e a soltei.

Um problema sem solução.Onde histórias criam vida. Descubra agora